Um dos principais instrumentos do planejamento
financeiro, o fluxo de caixa é estratégico e seu descontrole pode comprometer
seriamente os resultados de uma empresa.
Ele se compõe de um controle que analisa os
recebimentos à vista e a prazo, permitindo atuar sobre a inadimplência afim de
garantir um mapa tranquilo de pagamentos a serem realizados em determinado
período.
É por meio desse controle que a direção da
empresa pode tomar decisões quanto a comprar, investir, ousar, reduzir custos
etc.
Deslizes causados por apontamentos irregulares,
fora de sistema ou mesmo nebulosos (não identificados corretamente no
lançamento), trazem consequências imediatas que vão do uso inadequado de
contas, aplicação incorreta de índices, até mesmo pagamentos indevidos (a
maior, a menor, em duplicidade ou não efetuados).
Há sistemas avançadíssimos que permitem o
acompanhamento automático das contas.
Favorece a agilidade e a visibilidade plena de todas as operações
financeiras. Mas não é pequeno o número
de pessoas que, embora qualificadas e experientes, resistem a utilização de
tais ferramentas. Mesmo sendo disponibilizados pela empresa, se pode ver
controles paralelos realizados por pessoas acostumadas com as velhas planilhas. Pasme.
No controle “manual” ou precário de
apontamentos financeiros, perdem-se dados, erram-se números e o pior de tudo,
acumulam-se prejuízos decorrentes de uma visão turva para as decisões.
Bastará um aumento inesperado na inadimplência
dos recebíveis ou o atraso de algum pagador, para que toda a cadeia seguinte provoque,
em efeito cascata, o comprometimento das contas.
Há situações em que somente a pontual, rigorosa
e diária conciliação, poderá devolver a segurança. No entanto, quando o fluxo somar um certo
tempo de convulsão, faz-se necessária a revisão retroativa, com conferências,
acertos e outros procedimentos nada rápidos, muito menos fáceis.
É muito simples questionar a administração do
setor financeiro. Vitrine quase sempre,
ali sentem-se os atrasos tanto pelo público externo, quanto interno da
corporação. A insatisfação sempre será
imediata por parte de quem é prejudicado.
E a alta pressão sofrida pelos funcionários do setor, ao invés de
apressar, atrasa ainda mais a solução.
Somente ao viver essa realidade, pode-se julgar
com justiça e clareza quem dela padece.
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