sábado, 26 de março de 2022

São Cem Anos

 

Mesmo diante de um cenário de crise política e econômica graves, ou mesmo frente a uma pandemia de proporções assustadoras e até num ambiente de guerra como a que vemos destacada em nossos dias, uma proposta firme e concreta para um Brasil forte se mantém inabalável. E não é de hoje.

Com um século de lutas completados em março desse ano, o PCdoB continua intransigente na defesa do socialismo e de um Brasil soberano e democrático.

Ao longo de sua grande jornada, o Partido Comunista do Brasil travou batalhas imensas no combate aos mais sombrios e rasteiros vieses autoritários, entreguistas e contrários aos trabalhadores.

Pelejando pelas liberdades e direitos inquestionáveis, os comunistas brasileiros deixaram sua marca na história a tal ponto que, como já disseram outros, não se pode falar em política nesse país sem citar o PCdoB.

Mister se faz lembrar da importante contribuição oriunda de permanente formação de quadros que os institutos e secretarias de formação política do partido prepararam e distribuíram em militâncias que se estendem a várias outras organizações.

Mesmo com reduzido número de representantes nas casas legislativas ou no próprio executivo, as bandeiras do PCdoB estão presentes e conquistam diariamente resultados relevantes para a classe trabalhadora e minorias.

Com pautas que passam logicamente por novas urgências, como a busca pela sustentabilidade do meio ambiente, a sempre urgente igualdade social, os desenvolvimentos tecnológico e científico, o fortalecimento do SUS e sua ampliação, o partido ergue nesse momento e a plenos pulmões um grito contra o neofascismo e suas forças presentes e conflitantes com a paz e harmonia que deveriam abraçar nossa vasta e plural população.

O respeito pelas mulheres, negros, indígenas, LGBTQIA+ e população mais pobre, estão no DNA de cada um dos filiados e simpatizantes. E isso, claro, mostra o quão fundamental o partido é para o Brasil do futuro.

Diversas festividades organizadas pelas direções nacional e estaduais, marcarão a passagem desse momento que não pode ficar sem o devido reconhecimento e dezenas de partidos e ativistas, intelectuais e artistas, se unem às congratulações que exaltarão o projeto do PCdoB para o Brasil.

sábado, 5 de março de 2022

ANÁLISE DA GUERRA



Prof. Dr. Nilson Dalledone
nilsondalledone@gmail.com




 A situação não anda boa... O imperialismo norte-americano, isto é, a alta burguesia neoconservadora norte-americana e seus testas de ferro, como Joe Biden, partiram para a provocação total contra a Rússia, num delírio militarista inusitado. Apoiando-se em bandos neonazistas ucranianos, mercenários e agentes de serviços de inteligência dos países membros da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte, pretendiam instalar mísseis com ogivas nucleares a 300 km de Moscou. E como a Ucrânia teve acesso no passado à tecnologia nuclear, os imperialistas norte-americanos instigaram a extrema direita ucraniana a tentar produzir armas nucleares, plano que fracassou com a chegada de forças russas à Usina Nuclear de Zaporizhzhia. Nenhum líder ou governante de uma grande potência industrial e militar, como a Rússia, permitiria a concretização de tão descarada ousadia, por isso, as operações militares cirúrgicas na Ucrânia, EXCLUSIVAMENTE contra objetivos militares, enquanto se tomam todas as medidas para proteger a população civil.

O governo russo não entrou numa aventura, como pretende o serviço secreto britânico que está coordenando toda a guerra psicológica e propagandística contra a Rússia. Ao contrário disso, previu todas as tentativas de retaliação que poderiam vir da alta burguesia neoconservadora norte-americana e de seus fantoches. Apenas, não tinha sido previsto que ações unilaterais e ilegais atingiriam, também, a área científica e esportiva. Como atingiram, a resposta russa não se fez por esperar. Nenhum motor para foguetes será vendido aos EUA, entre outras tantas contramedidas.

O "presidente" da Ucrânia, de fato, mero joguete nas mãos do capital norte-americano, implora pela cessação do avanço das tropas russas, mas não lhe são segredo as condições para isso. A Rússia exige a DESMILITARIZAÇÃO E DESNAZIFICAÇÃO da Ucrânia, com captura, prisão e julgamento de todos os criminosos de guerra, primeiramente, os membros de grupos neonazistas que vinham aterrorizando a região do Donbás, onde se localizam Donetsk e Luhansk, desde 2014. Nessa região, os grupos neonazistas deixaram 14 mil mortos, praticaram estupros em massa, inclusive, contra viajantes, e atacaram áreas urbanas, não poupando hospitais, escolas, orfanatos e infraestrutura civil, sem que nenhum órgão da imprensa monopolista denunciasse tais crimes.

A barbárie dos grupos neonazistas prossegue. Ao se darem conta da aproximação de tropas russas, transportam armamentos para áreas residenciais ou para áreas de alto risco e usam civis como escudo, atraindo o fogo dos militares russos. Desse modo, manipulando a informação, a mídia monopolista acusa o exercito russo de ataques a áreas civis. 

Foi dessa maneira torpe que agiram, quando o exercito russo chegou à Usina Nuclear de

Zaporizhzhia, onde a extrema direita ucraniana estava trabalhando para produzir mísseis nucleares. Enquanto unidades militares ucranianas montavam um escudo humano para deter uma patrulha móvel russa que se aproximava, em uníssono, os testas de ferro da alta burguesia dos países-membros da OTAN "insistiam" histericamente, para que as forças russas se afastassem da usina, fazendo de conta que os russos não entendem nada de energia nuclear e que representariam perigo para a usina. E inventaram a notícia de que os russos tinham atacado a usina, quando, de fato, militares nazistas ucranianos atacaram os russos, ao invés de negociar, já que o exército regular ucraniano está em retirada.

A Europa está caminhando para o suicídio, por ser dependente de gás e petróleo russo que custam a metade do norte-americano. Provocar gente grande, como Rússia e China Popular, pode custar muito caro. E já está custando, porque acaba de ser firmado um acordo que levará gás russo através da Mongólia para a China Popular. Será possível e relativamente fácil redirecionar o gás que iria para a Europa em direção à China Popular.

Enquanto o testa de ferro Joe Biden, preocupado com eleições, lidera titubeante a histeria contra a Rússia, a economia norte-americana caminha para a crise. A inflação já chegou a 7%. Mesmo que o complexo industrial-militar norte-americano esteja faturando alto com pedidos vindos da Europa, onde governantes estúpidos "acreditaram" que existe uma ameaça russa, os EUA continuam caminhando para a bancarrota total. Disso também decorre o desespero da alta burguesia norte-americana que vê seus dias contados.

Desde a Segunda Guerra Mundial, 81% das agressões e guerras no mundo foram iniciadas pelo imperalismo norte-americano. EUA significam guerra, destruição, mortes, massacres. E significam sofrimento e morte, também, para a classe trabalhadora norte-americana. Para muitos e para você, parece difícil acreditar que 38 milhões de norte-americanos vivam em insegurança alimentar, que milhões morem na rua e assim por diante. É tempo de tirar a venda dos olhos e ver para além do que a mídia proimperialista diz e não mais ser objeto barato de manipulação nas mãos da alta burguesia norte-americana e de seus testas de ferro que dizem defender a liberdade de expressão, enquanto bloqueiam os canais jornalísticos russos, como da Sputnik e da RT, na Europa, Canadá e EUA, para impedir o acesso dos povos a informações mais confiáveis sobre os acontecimentos. 

A humanidade não pode continuar nas mãos de meia dúzia de bandidos bilionários e trilionários e de seus testas de ferro de direita e extrema direita. Outro mundo é possível. Conto com você.





Brasil da Esperança, Rio Preto da Esperança.

É na eleição municipal que a democracia fica mais evidente, pois é nas cidades que os cidadãos de um país podem se manifestar de maneira mai...