quinta-feira, 25 de abril de 2024

Brasil da Esperança, Rio Preto da Esperança.

É na eleição municipal que a democracia fica mais evidente, pois é nas cidades que os cidadãos de um país podem se manifestar de maneira mais direta e clara afim de escolherem seus representantes locais.

Nossa cidade, São José do Rio Preto, traz consigo o peso de ser uma das mais importantes cidades do Estado de São Paulo. Até por isso, a unidade entre o Partidos dos Trabalhadores (PT), o Partido Verde (PV) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) se mostra tão fundamental.

Claramente oposição ao que está vigente há décadas no município, a Federação Brasil da Esperança oferece uma alternativa diferente aos eleitores e busca ampliar a mobilização aumentando as chances de conquistar a confiança daqueles descontentes com a atual e as últimas administrações.

Ao agregar suas forças, propósitos e postulados, as três legendas ampliam a representatividade política e agrega diferentes olhares e perspectivas ideológicas, embora próximas, a um único e coeso plano de governo.

O PT com sua histórica luta em defesa dos direitos sociais e inclusão, o PCdoB representando as grandes lutas democráticas do país e o PV com sua preocupação ambiental, farão juntos um governo inovador, progressista e humano.

Aberta ainda à adesão de partidos e federações que emprestarão sua força no combate ao atraso, ao fascismo e impactarão positivamente nas vidas do rio-pretense, a candidatura representada pela Federação defenderá uma agenda avançada, com vistas á Educação, Saúde, Esporte, Moradia, Empregos, Segurança, Cultura e Meio Ambiente.  Propostas conjuntas de gente séria e comprometida com a vida.

É nesse cenário polarizado e ao mesmo tempo fragmentado que a unidade partidária em questão compartilhará recursos materiais e humanos em prol de uma nova cidade.  

segunda-feira, 22 de abril de 2024

FEDERAÇÃO

 


Diferente, até para os mais experientes militantes da política, o modelo da Federação Partidária, aprovado pelo Congresso em 2021, autoriza os partidos a aturarem de maneira conjunta como um preparo para possíveis e futuras fusões entre si.

As eleições municipais de 6 de outubro próximo serão as primeiras nesse formato.

As legendas unificadas pela Federação funcionarão como um único partido e forçosamente deverão permanecer juntas pelos 4 anos de mandato.  Caso alguma se retire antes, perde os direitos, a verba dentre outras punições.

A campanha eleitoral, o apoio aos candidatos e tudo o mais como distribuição e aplicação de recursos, arrecadação, contagem de votos para a composição dos coeficientes etc., acontecerão dentro do âmbito da Federação, inclusive a prestação de contas.

Assim, e por óbvio, ao compor uma Federação os partidos devem apresentar um mínimo de coerência programática.

É o que acontece por exemplo com a federação Brasil da Esperança na qual se encontram os partidos PT, PV e PCdoB.

Dentro da Federação, os partidos, em conformidade com suas métricas, apresentam candidaturas às vagas proporcionais (vereadores) que juntas vão somar e compor o número necessário para alcançar vagas e cadeiras nas Câmaras Municipais.

Ao mesmo tempo, enquanto não termina o prazo de definição, as legendas presentes na Federação podem apresentar pré-candidatos à candidatura majoritária (prefeito) que deverá ser afunilada e apresentada unanimemente para concorrer ao pleito.

Legítima, democrática, essa possibilidade permite aos partícipes da Federação a discussão, diálogo, conhecimento, comparação, análise e escolha consciente e madura de seu representante.  Privilégio para quem está dentro do processo e também para quem se coloca ao dispor desse coletivo com seu nome.

Sair defendido e apoiado por todos os partidos membros, significa sair forte e com foco de todos.

Não há deméritos nessa aparente disputa, que na verdade é apenas um movimento a mais no tabuleiro interno.

O PCdoB de Rio Preto encarou com grande responsabilidade esse momento novo da política e primando pela unidade, primeiro dos partidos da Federação e também de todo o conjunto do campo em que atua, tem buscado promover, entre os dois pré-candidatos apresentados pelo PT e pelo PV, uma conversa amistosa e aberta antes de manifestar “de público” qualquer lado.

Não se trata de falta de posicionamento ou de preferência, nem de afinidade programática, mas antes e objetivamente, a congruência de ideias, de forças e de trabalho.

Com a proximidade do prazo para a finalização, a Federação deve oficializar seu pré-candidato único, o que deverá acontecer nos próximos dias.

No entanto, havendo dois pré-candidatos, mesmo que haja uma votação entre os partidos membros, não havendo unanimidade (3 a zero no caso da Brasil da Esperança), quem define o nome único é a esfera superior da Federação (estadual).

O que o PCdoB busca, em suma, é evitar que isso aconteça, trabalhando para que a decisão ocorra na própria instância municipal e dentro de um espírito fraterno, livre e tranquilo, conciliador a exemplo do que tem sido a prática da principal liderança da esquerda brasileira, o presidente Lula.

Confiante na trajetória e história dos postulantes e no senso de entendimento de que urge combater o mesmo adversário comum, o PCdoB aposta na unificação das propostas e por ela vem torcendo.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Ser uma nova versão.


Muitas vezes eu me ponho a aconselhar pessoas.  Desde os filhos, companheira, amigos e até quem não pede conselho algum.

Feio isso, né? Além de irresponsável de minha parte.

Não sou guru, filósofo, cientista e muito menos profissional do ramo psicológico. Tampouco milionário ou famoso. Com que moral ou autoridade eu resolvo que posso dar palpites?

Contudo, penso eu, pode ser que esse hábito seja resultado de uma vida de muitas experiências boas e que externá-las me dê mesmo muita satisfação. E claro, se isso de fato ajudar alguém, tanto melhor. Caso contrário, basta desprezar e pronto.

Pensando assim, prossigo para ressaltar algumas coisas que realmente me fizeram ou estão me fazendo uma pessoa melhor. No mínimo causando impacto e promovendo comportamento diferente, geradores de resultados novos e, no meu caso, apreciáveis.

Tudo começou quando descobri o quanto eu estava me diminuindo e empobrecendo minha autoestima.

Desde a postura com a qual me sentava em uma cadeira pra conversar com alguém, até meu modo de andar, estavam revelando minha decadência, o peso sobre os ombros de ter falhado, caído, desanimado ou fracassado em alguma coisa.

Certo que havia motivos pra eu me sentir daquele jeito, mas exibir com tamanha competência os resultados negativos, era demais. Desnecessário até.

Então comecei a prestar a atenção.  A ocupar mais os espaços onde estivesse.  Andar ereto, sentar-me mais elevado e erguer a cabeça sempre.  Incrível como modifica até o olhar do interlocutor, além de nos deixar mais bonitos e altivos. Chega a aumentar a confiança e a credibilidade na gente.

Creio que só esse procedimento pode alterar os resultados de uma negociação e favorecer a conversa.

E para além da postura física, relevante se faz também cuidar da comunicação.

Reclamar e justificar o tempo todo são atitudes tão “broxantes” para os outros, quanto o que lhes causa quando vivemos a olhar pro chão ou andar curvado.

Ninguém na face da Terra, por mais que nos ame, quer ficar ouvindo nossas lamúrias, problemas e dores.  Certas pessoas podem até suportar por algum tempo, se condoer ou se emocionar.  Mas em sã consciência, quem quer gastar energia, ficar triste ou abalado pelos revezes de alguém?

Reclamar e murmurar não resolvem, aprofundam os problemas e criam uma atmosfera de desesperança, tristeza e desânimo contagiantes.

Se alguém perguntar como vai a vida, a melhor resposta, ainda que talvez não totalmente sincera, será dizer que vai muito bem, graças a Deus. Até pra que passe a ir.

Mesmo os insetos são atraídos pela luz.  Então, que possamos brilhar ao invés de turvar, obscurecer ou lançar trevas sobre as demais almas.

E se reclamar é feio, ficar apontando culpados para todos os nossos erros ou infortúnios é trágico, além de cruel e injusto.

Traz mais admiração para alguém quando assumimos nossas responsabilidades, do que quando nos esquivamos delas com desculpas amarelas. 

Trocar o buscar culpados por encontrar solução, será de fato o melhor caminho.

Agora atenção!

Substituir a reclamação e o andar cabisbaixo pelo autoelogio, pelo muito falar de si é ainda mais desprezível.

Pessoas que precisam ficar exaltando suas qualidades, geralmente são inseguras, pouco humildes e desacreditadas.

Arrancamos elogios reais quando nossas ações dão testemunho de nossas qualidades, não quando falamos sobre elas.

É lamentável assistir pessoas que precisam exaltar seus talentos e feitos para merecerem algum respeito. 

Aliás, falar demais não favorece.  Ouvir mais que falar, eis o segredo que vale milhões e tão pouca gente consegue praticar.

Quando falamos muito, principalmente sobre nós mesmos, acabamos por revelar o que mais queríamos esconder.

Isso me lembra quando, ainda moleque, tinha que contar alguma “lorota” para meus pais afim de me livrar de repreensões.  Justificava, explicava, voltava, falava e com toda essa insistência, acabava por deixar explicitada minha culpa.

Não seria ótimo ser reconhecido como uma pessoa que não mente, não reclama, não critica, sabe escutar e exala gentileza até quando está em silêncio?

Quero ser essa pessoa.  Estou lutando muito para isso. 

Quando me pego aumentando ou diminuindo uma virgula em algo que estou comentando, na mesma hora me desminto, mesmo correndo o risco de ficar patético.  Que mania de enfeitar as coisas que alguns de nós tem, né? Isso já quase não me pertence mais.

Não se ganha empatia ou simpatia por tornar alguma coisa mais completa ou complexa do que na realidade é.  Basta a verdade pura.  Ela, por si só, já é extraordinária.

Até por isso, passei a escolher melhor meus pensamentos.

Pensamentos viram palavras e palavras se tornam atos.  Então já mato na mente quando algo ruim aparece.

Uma dor, um incômodo físico, uma chateação, uma preocupação ou problema que surjam, dou um jeito de rejeitar imediatamente e substituir por algo melhor, animado, positivo. Nunca admirei ninguém que fosse negativo, pessimista, acovardado.  Tenho, ao contrário, profundo respeito por pessoas positivas, motivadas, que tem brilhos nos olhos.  Por que então logo eu tenho que ser o inverso disso?

Já me basta ser um cara que se sabota sempre que as coisas parecem dar certo.

Não sei se pensava que não merecia desfrutar algo bom, mas era só as coisas começarem a dar certo, eu desistia, abandonava ou achava um jeito de arrumar defeito.

Ia à academia e bastava ficar mais bonito, disposto, que logo desanimava e faltava, até abandoná-la.  Começava um livro bom e era só me interessar muito pela narrativa e crescer com ela, para criar preguiça de continuar a leitura.  Inclusive ganhar dinheiro.  Era ganhar algum extra para logo em seguida gastá-lo sem cautela, ficando na mesma hora sem ele.  

Hoje, virei um desafiador de mim mesmo.

Quando um pensamento ameaçador vem pra me desanimar ou fazer desistir, dobro a aposta.

“Ah, tá com sono?  Então ao invés de dez, agora vai ler vinte páginas para só depois dormir.” Ou então: “Ah, tá com preguiça de ir à academia de segunda, quarta e sexta?  Então amanhã que é quinta, vai também.”

Depois que comecei a me penalizar desse modo, parei de me sabotar.

Quer saber?  A gente não precisa se depreciar.  As pessoas, sobretudo as mais próximas e claro, sem maldades e não de propósito, nos lembram o tempo todo de nossos defeitos.

Você já deve ter ouvido frases como:

“Você nunca termina o que começa.”  Ou então: “Olha pro fulano, como consegue realizar tudo o que se propõe a fazer.”

Hoje eu simplesmente sou o exemplo de mim mesmo, pois ao invés de pensar nos outros e no que os outros avaliam de mim, tento me superar a cada dia com relação a mim mesmo no dia, semana ou mês anteriores.  E isso tem provocado resultados incríveis em diversas áreas de minha vida.

Não me deixo abalar pelo medo, pelo risco de ser ridicularizado.  Gravo vídeos que, bonitos ou feios, são vistos e espalhados.  Escrevo textos que, lidos ou não, me servem de roteiro diário.  Me declaro, arrisco, ouso.  Ninguém vai juntar meus cacos além de mim, então porque economizarei ao me “jogar” em algo? Se quebrar, conserto.

Outra coisa é quando aparece o medo, a vergonha ou algo que possa me limitar. De novo, dobro a aposta. 

“Ah, quer dizer que acha que vão rir do seu vídeo? Então agora vai compartilhar no Instagram, Facebook e mandar para alguns no Whats App.”

Parece desaforo de criança, né?  Mas funciona.

É porque não adianta eu focar na insegurança.  Se meu cabelo está raleando, ao pensar nisso em uma festa ou ambiente, vou me sentir feio e mesmo se vestido com elegância, estarei mesmo feio, pelo menos pra mim. Melhor desprezar o que não tem jeito ou solução, aceitando-o com naturalidade e colocar mais peso no que dá pra valorizar. Me sentir bem vestido, ao invés de bem penteado, me fará mais confiante e consequentemente, mais bonito.

Todos já estamos familiarizados com postagens que mostram gente passeando, sorrindo, se beijando, dirigindo um belo carrão, quando muitas vezes estão em uma vida horrível.  Sozinhos, tristes, sem aventura alguma.

Essa necessidade de disfarçar a realidade faz parte da mesma insegurança de quem abusa nos filtros ou no excesso de justificativas para se mostrar o que, ou quem não é de fato.

Resumo, não adianta.

Tá certo que não tem cabimento postar coisas ruins, como que mostrem a geladeira vazia, ou a espinha inflamada no rosto.  Mas já vi postagens de gente, na frente de um carro que simplesmente estava na rua e não lhe pertencia.  Pergunto: pra quê? Pra quem?

Nunca vai adiantar.  Como diz o ditado: “o sucesso elogia em silêncio enquanto o fracasso chicoteia gritando.”

Sem falar que mostrar muita felicidade e conquistas de maneira tão ostensiva, pode provocar, mesmo em amigos preciosos, sentimentos nada apreciáveis de inveja, ciúme, incômodo, que não precisavam existir.

Fácil falar, difícil fazer.  Quem de nós ao estar com quem ama, não quer registrar o momento?  Ao conhecer um lugar lindo, ou mesmo realizar uma conquista importante, quem não quer comemorar com todo mundo?

Basta entender que há consequências e tudo bem.  E que ao ver as “comemorações” alheias, também se precisa levar em conta que possam ser um pouco além do que representam de fato, para não nos abalar, se somos fracos ou temos problemas emocionais graves.

Em resumo, não precisamos provar por postagens que temos estilo, bom gosto, dinheiro ou um(a) bom(a) companhia.  Basta vivermos isso. 

Quando temos dinheiro, dizia minha avó, até o cheiro da gente delata essa condição.  Com dinheiro, ninguém liga pros nossos erros de português, pra cor do nosso sapato ou pro volume de nossa fala. 

Pois bem.  Estou tentando viver essa nova versão.  A versão de alguém que deseja ser grato, desafiador, persistente e sobretudo jovial.

Antes me preocupava muito com minha idade, até perceber jovens de 29 anos que se mostravam com 80 anos na prática.  Me preocupava em levar "nãos" e foras, até perceber que eu era a melhor opção, na maioria das vezes para aquele cliente ou pessoa. Me preocupava em ser julgado pelos meus resultados, até perceber que saldo bancário não diz quem sou de fato e nem mostra aonde posso chegar se eu quiser mesmo.

Continuo tentando, todos os dias. Essa briga por ser uma “melhor versão” está longe de acabar.  E quer saber? Ainda que eu não consiga ser o leão que espero ser, aquele gatinho tímido e franzino que eu era, jamais serei novamente.

domingo, 3 de março de 2024

UMA QUESTÃO DE FÉ


Se tem uma coisa que eu não posso negar é a presença da Graça sobre minha vida.  Sempre.

Do meu nascimento até hoje, não houve um só instante da minha existência em que deixei de contar com a presença dela.

Foi ela quem me livrou ileso em dois acidentes automobilísticos bem graves.  Que me curou de um problema de saúde pesado às vésperas de meu casamento e de outros dois mais adiante, quando já era pai.

Ainda, concedeu-me a benção de três filhos maravilhosos e de conviver com meus pais até agora (meu pai faleceu há um ano somente e com 81 anos). Do privilégio de ter um irmão maravilhoso, uma companheira incrível, além de experimentar muitas viagens, passeios, trabalhos, emoções e aprendizados fantásticos.

Mas o que me leva a fazer esse testemunho, nem é tudo isso. 

O fato é que não houve, uma só vez, umazinha sequer, que ao suplicar com fé, coragem, sinceridade,  em que eu não tenha sido atendido.  Mesmo diante das mais absurdas probabilidades.

Se enfrento ou enfrentei problemas?  Claro.  O tempo todo e como todo mundo.  Contudo, sempre entendendo que eles fazem parte da luta, do processo de crescimento e de trampolim para os instantes gloriosos que almejo na sequência.

Poderia relacionar aqui, feitos e situações em que fora elevado, exaltado, socorrido, iluminado... só que não preciso fazê-lo. A própria história e caminhada que fui desenvolvendo ao longo do tempo, atestam o que estou dizendo.

Quantos, com minha idade, poderão afirmar tão seguramente e com convicção o que estou a garantindo?

Por isso, ressalto a importância da fé, da coragem e da ligação permanente com Deus.

Houve um tempo em que, me achando dono de mim, partícula de um Deus vivo e verdadeiro, não precisaria expor, falar ou mesmo oferecer qualquer gesto para receber atenção divina. Afinal, Deus sendo Deus, me conhecia profundamente, bem como os segredos mais ocultos de meu coração. Até que me deparei com um momento de grande dor.

Sentindo-me profundamente só, dobrei novamente os joelhos e me pus em contato com a Palavra.  E lá estava Jesus no jardim, de joelhos, chorando e orando ao Pai.

Se o próprio Cristo, precisava recorrer a Deus para receber alento, forças e instruções, quanto mais eu?

Ainda que sendo filho de Deus e partícula de sua grande luz, era preciso voltar-me para a fonte e a ela apresentar minhas aflições.

E não deu outra.  Resultado prático, rápido e maravilhoso, muito além do esperado e desejado.

Voltei de vez à prática da oração, do jejum, da reflexão, sempre no silêncio de meu quarto. Em segredo. Eu e Deus, diretamente, sinceramente, filialmente.

Recomendo muito.  Lamento por quem talvez ainda não tenha experimentado. Faça isso.

Falar ao Criador com fé, com certeza, com convicção e com humildade, confessando-se pequeno, mas entendendo-se forte e grandioso na presença dEle e receber a Graça.  Qualquer uma.

Hoje, foi mais um dia de preces.  E como nas outras, mais surpresas boas. Nos menores detalhes do dia.

Ainda, se dificuldades e temores aparecem, rejeito-os de pronto, para abrir espaço para a gratidão e a alegria restauradoras.

E assim “segue o baile”, rumo a vitória e paz, sempre.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

A importância do núcleo familiar.

 


Em todos os momentos em que me sento para pensar em minha vida, inevitavelmente me vem à mente a importância de ter nascido em um núcleo familiar tão bem ajustado quanto o meu.

Sou filho de pai e mãe professores.  Ambos são filhos de pais bem-sucedidos na vida.

Meu avô materno foi um construtor de sucesso em São José do Rio Preto.  Incontáveis casas e até um loteamento inteiro foram edificados por ele.  Além disso, gerou um sucessor que virou grife na Construção Civil local, construindo os mais modernos e luxuosos edifícios da cidade.

Da parte de meu pai, seu avô e pai dominaram a produção de café por essas bandas numa enormidade de terras na região de Nova Granada. 

Meu pai e minha mãe, no entanto, herdaram deles a determinação, a honestidade e outras tantas virtudes, menos o dinheiro. Talvez porque nessa fase seus genitores já se encontrassem em decadência ou tivessem partilhado seus bens.

Mas com o que receberam foram capazes de imprimir uma vida de certo êxito.  Em seu currículo, estão um Conservatório de Música na cidade de Mirassol, uma Corretora de Seguros, uma confecção que brilhou nos anos 80s, tanto aqui quanto em São Paulo onde estava presente em três shoppings.

Ambos, no entanto, se aposentaram como professores, passando em concursos públicos após os 50 anos.  Ela do Estado e ele do Município.

Tiveram três filhos.  Eu, minha irmã falecida logo após o nascimento e meu irmão.

Para nós, os filhos, seu legado foi além do que receberam.  Acima das virtudes morais transmitidas, deixaram-nos ainda parte de seu talento artístico, cultural e muita, mas muita sensibilidade.

Foi nesse ambiente de muito trabalho e luta, mas também música, artesanato, criações e letras, que meu irmão e eu crescemos.  Também foi ali que desenvolvemos o apreço pela família, pelo humanismo e pela vida em si.

Nossa casa, sempre lotada de familiares e amigos, era aconchegante e se alguns desentendimentos houve, vez ou outra, nada mais foram que acaloradas discussões dominicais por política, futebol ou o que o valha.

Com isso crescemos resolvidos, decididos, amparados pelo escudo emocional que, com certeza, tem falhas, ranhuras e alguma fragilidade aqui ou ali.

Nada, no entanto, que represente fissura trágica ou fornecedora de angústias profundas e incuráveis.

Esse tipo de segurança é o que faz com que possamos seguir adiante na busca permanente pela alegria, pelas conquistas pessoais e mesmo pela construção de algo bem parecido para os que se seguem (filhos e netos).

Por isso decidi hoje rascunhar essas linhas de gratidão e respeito aos meus pais Carlos e Darci, por sua presença em nossas vidas, seus esforços na construção de uma história que nos incluía e principalmente pelo afeto e amor desmedidos com que zelaram pelos nossos corações e sentimentos.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Pílulas de romantismo não tem contra indicação

 


Há alguns meses, por ocasião de uma questão particular com minha parceira, decidi-me por fazer um vídeo lhe declarando amor e o postei no TikTok onde sabia que ela poderia visualizá-lo de surpresa.

Eu que jamais tivera a noção de produzir algum tipo de conteúdo interessante para redes sociais, quaisquer que fossem, já havia postado alguma coisinha por ali, no entanto, tendo não muito mais que 500 visualizações quando muito.

Nesse caso, para minha surpresa, esse vídeo simples e sem produção alcançou uma boa quantidade de reproduções, ainda que não até o final. Ou seja, quem o visualizou, foi até um certo ponto e passou adiante.

Nos dias seguintes, fiz outras experiências semelhantes e os resultados oscilaram para mais e menos conforme a intensidade das palavras e a minha sinceridade ao proferi-las.

Cheguei até a variar em temas, mas suavemente, percebendo que os assuntos amor, relacionamento, casamento, divórcio, namoro ou separação, atraiam maior número de pessoas.  Inclusive, com comentários emocionados e muitas vezes demonstrando desesperança e descrença no amor em si.

Romântico, condição que nem mesmo eu sabia carregar antes de conhecer essa mulher, me interessei profundamente pelas dores de amores dessa gente e continuei a realizar publicações do gênero.

Aproveitando para desabafar, fazer confissões e declarações, fui angariando simpatizantes que comentavam, mandavam mensagens particulares e se abriam bastante.

O que se seguiu foi um ganho de seguidores considerável e bastante retribuição das pessoas no retorno de mensagens.  Muitos agradecimentos e afeto real.

Tentei novamente algumas variações, mas percebo que tratar das inúmeras situações que envolvem os casais pode ajudar de fato algumas pessoas.

Por conta disso, vou passar a estudar bastante, aprimorar minha leitura de poesias e sobretudo praticar na minha própria vida, os conceitos, dicas, sensações que possam favorecer, aproximar ou reaproximar gente que se quer, se gosta e se ama.

Meu endereço lá?  Se tiver curiosidade segue, mas não vá esperando muita coisa.

@carlosalexandre5012

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Genocídio

 

Pouco mais de 120 dias desde a eclosão dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, iniciados após ação desastrosa do Hamas, e o número de civis mortos é o maior do século.  Dentre esses, mais de 2 mil crianças inocentes.  Um massacre desproporcional realizado por um país que vem oprimindo a Palestina desde que tomou posse de uma área de terra cedida por ação das Nações Unidas no pós-Segunda Guerra.

O mundo todo sabe, embora disfarce bastante, que Israel tem sido incorreto na sua política de invasões e promoção de um “apartheid” que transformou a Faixa de Gaza num presídio à céu aberto.

O irrestrito apoio estadunidense aos ministros israelenses ao longo do tempo, mais de 70 anos, fez gerar a gana de sionistas que não medem esforços ou sangue para conseguirem seu intento.

O desabafo de Lula, importante líder mundial perante a opinião internacional, em nada contradiz a tradição pacifista do Brasil e sobretudo faz coro a opiniões e anseios de todo o planeta.

Enquanto vira-latas midiáticos no nosso país fazem parecer que o presidente brasileiro cometeu excessos e foi irresponsável, Lula garante o olhar respeitoso e admirado de boa parte dos líderes mundiais, forçados agora a se posicionar em favor de um imediato cessar fogo afim de aplacar um pouco a agonia de um povo massacrado sem piedade.

Não há como ser cristão, humanista, ou qualquer que seja o título que garanta “boa vontade” às pessoas, sem a solidariedade manifesta e declarada em favor do povo palestino.

Por isso é necessário cobrar as instituições e inclusive pessoas próximas, de se posicionarem, não em favor de uma nação belicosa, sanguinária e gananciosa, mas em favor dos mais fracos, sofredores e oprimidos.

Diversos judeus, em toda a Terra, discordam das ações de Netanyahu. O que explica que nossa gente o apoie?

Brasil da Esperança, Rio Preto da Esperança.

É na eleição municipal que a democracia fica mais evidente, pois é nas cidades que os cidadãos de um país podem se manifestar de maneira mai...