quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

BANNEG - Soluções em Produtos Financeiros


Sede Nacional BANNEG - S.J. Rio Preto - SP
Ao lado de produtos como poupança, capitalização ou CDBs, o Mercado Financeiro oferece diversos outros que estão ao dispor de pessoas físicas ou jurídicas que necessitam de investimento ou capital para financiarem seus sonhos, projetos ou mesmo resolver situações pontuais.
Há cerca de 10 anos, surgia, embora com outra denominação, o BANNEG que apelidamos de Banco de Negócios e que desde o final de 2017 entrou para o mundo das franquias.
Completo no seu "arsenal" de soluções, o BANNEG representa uma excelente gama de parceiros (fornecedores) e se diferencia bastante de outras empresas do setor.
É bem verdade que o Mercado Financeiro pressupõem uma atuação ampla, tendo como resumo a compra e venda de dinheiro, situação que apresenta investidores e tomadores num encontro para se estabelecer um negócio entre ambos.
Mas, a marca está caminhando aos poucos em outras áreas e deve, mais à frente, se estruturar para atuar no Mercado de Capitais e quem sabe, Câmbio.
Por enquanto, sobram alternativas para quem precisa de financiamentos, créditos ou consórcios para impulsionar seus planos.

Conceito BANNEG - 
Divulgação Nacional
Com sede no interior paulista, na cidade de São José do Rio Preto, o BANNEG orienta e dá suporte a seus mais de 100 franqueados (nesse curto espaço de tempo no franchising).  Muitos dos quais, novos nesse ramo de atuação, que acabaram por descobrir um grande nicho.
Ao mesmo tempo que a diversidade de produtos amplia as possibilidades para atender aos clientes , permite atingir um número maior de interessados, de vários perfis.

Treinamento de Franqueados 
na Sede Nacional do Banneg
É cada vez maior a procura por consórcios, financiamentos ou mesmo crédito com garantia de imóvel.
No BANNEG é possível financiar e refinanciar veículos, equipamentos e imóveis.  No crédito, a empresa trabalha com créditos consignados e o crédito pessoal, incluindo microcrédito e para pessoas com restrições leves.
A entrada da marca na atuação dos produtos agropecuários, chegou junto com o fornecimento de máquinas de cartões e com a possibilidade de algumas unidades operarem o transacional bancário com abertura de contas, recebimento de depósitos ou pagamentos de boletos dentre outros.
Marcas como Canopus, Caixa, Itaú, Daycoval, BV, Losango e muitas outras dividem espaço com tantos outros bancos e financeiras com operações no país.
A atuação comercial nesse setor é rentável, mas é ainda mais gratificante poder atender às necessidades de tantos clientes que nos procuram ou são convidados a conhecer nosso trabalho.
As expectativas são ótimas para esse ano e novos produtos e fornecedores estão a caminho.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Discurso de Jovem presente em evento em prol da Unidade Democrática

Giovanna Pomaro - Vice-Presidente
UJS de S.J. Rio Preto
No último sábado, dia 16, aconteceu em São José do Rio Preto, a conferência municipal do PCdoB na cidade.
Na oportunidade, além de discutir a conjuntura e o cenário político mundial e nacional, foi possível trabalhar a aproximação dos partidos do campo democrático no que seria o embrião das lutas que se seguirão em prol da retomada dos avanços e conquistas para a classe trabalhadora.
Em meio às participações, chamou a atenção a fala da jovem Giovanna Pomaro, graduanda de Letras na UNESP de São José do Rio Preto e vice-presidente da UJS - União da Juventude Socialista.
A UJS é uma organização juvenil ampla, política e socialista, como eles mesmo se definem, atuando para detalhar e esclarecer sobre o socialismo nos meios juvenis, apresentando-o  ainda como alternativa ao capitalismo no Brasil.
Justamente nesse espírito, a fala da sua representante foi clara e trouxe, aos participantes dos partidos presentes, simpatizantes e membros de outras entidades, a energia e entusiasmo de que todos precisamos.

Segue na íntegra a fala de Giovanna:

"Eu gostaria de começar a minha fala agradecendo a oportunidade de estar aqui com vocês e representando a União da Juventude Socialista de Rio Preto. Que a gente consiga travar grandes batalhas juntos pelo povo brasileiro e pelo povo de Rio Preto. Cumprimentos aos meus camaradas das lutas que estão compondo esse espaço. 
Quero também dizer que eu estou aqui ocupando esse espaço como mulher jovem e filha da classe proletária, e ocupar esse espaço pra mim é muito significativo. Desejo que num futuro muito próximo mais mulheres, negras, negros, camponeses, camponesas, indígenas e jovens falem e também ocupem esse lugar importante para nossa mobilização. Que as vozes daqueles que têm sido silenciados todos esses anos, e principalmente nesses primeiros dias de governo Bolsonaro, sejam ouvidas, respeitadas e consideradas por nós que fazemos política nessa cidade, nesse Estado e nesse país, que a democracia seja dessas pessoas, que a nossa unidade democrática inclua os oprimidos, que não nos esqueçamos deles nem durante o estado e nesse país, que a democracia seja dessas pessoas, que a nossa unidade resto dessa conferência e nem durante nossas ações cotidianas.

Pra quem não sabe, eu sou aluna da UNESP, do IBILCE, aluna da licenciatura em letras. A gente aprende, entre outras coisas, nesse curso, sobre a gestão de escolas, e sobre gestão democrática das escolas. Uma gestão de escola que ouça todos os setores que compõem o espaço: os alunos, professores, a equipe de limpeza, a comunidade externa, a coordenação. Ouvir qual escola os alunos querem, qual giz o professor quer, qual produto de limpeza é mais eficaz, qual projeto pedagógico faz mais sentido, quais ações são benéficas para a comunidade interna e externa, para que a direção trabalhe na construção dessa escola, tendo em mente sempre qual é a função social dela. Pois então, quando eu penso em democracia, eu sempre lembro dessas aulas e lembro de que a democracia deve ser assim: ampliada, deve ser de baixo pra cima, deve ouvir diversas vozes, deve ser plural.
No entanto, às vezes, inclusive aqui em Rio Preto, cidade que elegeu massivamente a política ultraliberal e ultraconservadora de Bolsonaro, essas diversas vozes estão confusas e perdidas, isso porque não há consciência de classe. E aqui surge um outro desafio da nossa missão democrática: o diálogo com a classe trabalhadora. Permitir que a classe trabalhadora compreenda a realidade das estruturas e engrenagens da sociedade capitalista e a necessidade da construção do socialismo. Pistrak, um pensador russo que desenvolveu teorias na área da educação propôs, inclusive, que essa deveria ser a função da escola: ensinar sobre a sociedade capitalista e como superá-la através do socialismo. Para mim, essa deve ser a nossa função cotidiana como classe detentora desse saber. Precisamos dialogar, ouvir e ensinar aos nossos que uma sociedade mais justa é possível quando nos engajamos na luta por ela.
Para isso, é importante que andemos de mãos dadas, em unidade, pois quando trabalhamos juntos por um ideal comum, é mais fácil de conquistarmos a vitória. Que andemos de mãos dadas na prática revolucionária apesar de nossas diferenças de ideais e táticas. Aproveito então essa oportunidade pra convidar todos que estão aqui, principalmente as juventudes de Rio Preto, a Kizomba, JPDT, a UJS, UJC e as juventudes do PSOL, para compormos a jornada de lutas que nos espera nos próximos meses. Que a gente se organize em unidade para mostrar para Rio Preto que existe posição nessa cidade e que ela está organizada para barrar retrocessos. Que não vamos assistir reforma da previdência em silêncio, reforma essa que atinge diretamente a nossa juventude, que não vamos deixar passar censura nas salas de aula, e que a democracia vencerá. Meu convite, neste momento, vai especialmente aos jovens porque, como bem falado no manifesto da UJS, somos nós que "temos alegria e rebeldia para derrotarmos a face velha e capitalista do Brasil".
Giovanna entre representantes dos
partidos políticos presentes e outras
entidades juvenis (JPDT e UMES)
Vale lembrar que ano que vem, 2020, ocorrerão as eleições municipais e é fundamental que tenhamos uma chapa forte e unificada da esquerda. Que a gente trabalhe para eleger uma chapa pro povo, que administre a cidade para o povo, para os jovens, para os estudantes, para a classe trabalhadora, que nos coloque em contato com a cultura, com a educação, que nos permita ocupar ruas, praças, bibliotecas, teatros, escolas e universidades. Uma chapa que impacte as nossas vidas. Mas que apesar das eleições, nós continuemos na luta pela construção do poder popular!
Não tenho dúvida que a nossa juventude, que não tem medo de morrer, porque sabe que a revolução é pra valer, se reconstrói em Rio Preto por uma unidade democrática que se faz nas urnas, mas também nas ruas, para lutar contra a ascensão do fascismo no nosso país, pelos direitos democráticos e pelo povo. Que não vai deixar que a gente perca outras Marielles. A nossa juventude se reconstrói em Rio Preto para lutar com responsabilidade pelo Brasil popular que os brasileiros querem e têm direito.
Concluo a minha fala pra lembrar que Marielle é semente de luta e que Lula é preso político! LULA LIVRE e MARIELLE PRESENTE!"

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O mal banalizado

A frase não é minha.  Já falaram muito sobre a banalização do mal e para ilustrar várias situações.  Mas esse título cabe muito bem a esse meu desabafo.
É que, pra mim, tudo não está "justo" nem "perfeito" em meu país.
E a culpa disso parece estar dividida entre os protagonistas diretos do atual governo e aqueles que o permitiram chegar ao comando da nação. Esses últimos, gente que geralmente se afirma ser de bem e de "bons costumes".
Pois é. Isso mesmo.
Há alguns dias viajei por 15 dias para fora do Brasil e enquanto lá pude acompanhar as agruras vividas pelos brasileiros diante de alguns fatos acontecidos por aqui que graças à internet, repercutem por toda parte.
O terrível acidente (crime) de Brumadinho, ainda oriundo da devastadora "privataria tucana"; os escândalos envolvendo um dos filhos do presidente recém empossado com seu motorista, assessores de gabinete, madrasta e outros personagens sombrios; as idiotices produzidas pela boca da ministra (aquela da goiabeira) sobre os holandeses e sua mentira deslavada quanto às diplomações que não possui; o besteirol do ministro da educação que, além de falar "cidadões" na TV, afirmou que as universidades públicas devem ser reservadas para a "elite intelectual do país" e muitas e muitas outras. 
Não bastasse essa coleção de vexames, teve a destacada repercussão da cirurgia do presidente cujo atentado ainda precisa ser elucidado a todos nós; a falta de explicação ao povo sobre os motivos da convocação do exército israelense para ajudar nas buscas das vítimas; a renúncia do deputado Jean Wyllys motivada por ameaças não apuradas que vinha recebendo e denunciando; por fim, o fato repleto de maldade de uma (in) justiça seletiva que não permitiu ao ex-presidente Lula, preso político, enterrar seu irmão falecido por esses dias.
Deve ser por coisas assim que por onde andei (Portugal e Espanha), escutei e vi gente de meu país desabafando contrariada por conta do resultado eleitoral que se verificou no nosso último pleito.  Mas claro.  Que eu não me engane e não minta.  Também fui obrigado a "bater boca" com brasileiros reativos às minhas críticas que não souberam me dar um só argumento de defesa.
O fato é que estou atônito por tudo isso.  Eu esperava desmandos, ações questionáveis, condenáveis, dignas dessa gente.  Mas tudo aconteceu cedo demais. Não dava nem tempo de assimilar um absurdo e chegava outro.
Em meu retorno, antes que eu pudesse desfazer as malas, continuaram desabrochando preciosidades.
De volta aos holofotes, o ministro da educação vai à imprensa e afirma que brasileiros viajando "roubam" coisas de hotel, de avião e até de museus, são desonestos.  Denigre publicamente o povo do meu país que nada faz, nada fala, nada reclama. Eu exijo que esse cara me respeite.  Você não?  Só falta ouvir de alguém que ele tem razão, pois tem vira-latas que é capaz de concordar prontamente.
Indignado, exausto e sem ânimos, postei um desabafo nas minhas redes sociais.  Cansei de ficar digladiando com partidários do "atual regime" que não me dizem nada com nada ao tentar defender essa patuscada. Mas não adiantou muito. Cegos continuam cegos e surdos, ainda sem ouvir direito.  Quando não deseducados, violentos como sempre a xingar, escrever em letra maiúscula suas respostas deselegantes e sempre a lembrar Lula ou PT nas suas rebatidas apáticas e desprovidas de razão.
Se acha pouco, dou mais.
O ministro da "justiça" lançou um projeto bem ao seu estilo de marqueteiro para, "enquanto condena a criminalidade", permitir que a polícia reaja com violência justificada, como se já não ocorresse.
O DEM, partido mais envolvido em casos de corrupção, assume a liderança das duas casas (Câmara Federal e Senado) com apoio do partido do presidente e recebendo sua saudação.
Para eliminar fraudes na previdência, medida provisória do governo arrasa com os trabalhadores do campo e deixa claro que deseja dar controle aos banqueiros dos bilhões que são dos trabalhadores brasileiros.
Ou seja... não pára.  Não vai parar.  É incrível. Uma notícia péssima, atrás da outra.
Cada novo dia, cada nova hora, uma nova agressão ao modo de vida brasileiro.
E o que mais me entristece é que boa parte das pessoas, conforme afirmei acima, "ditas de bem", segue apoiando firmemente tudo isso.  Insistindo em dizer que estamos vivendo uma "nova política".
Talvez seja nova para eles que nunca se interessaram pelo tema.  Nunca se preocuparam com nada além do próprio umbigo.
E agora, pra saber como vai a "vibe" dessa gente, acredite, li nas redes sociais a publicação de uma senhorinha, até simpática na foto, afirmando que "queria que o que aconteceu em Bromadinho (ela escreveu assim), acontecesse no Nordeste e que não sobrasse um".  Pois é, já disse um amigo, os canalhas envelhecem também.
Garanto que a "boa" velhinha vai a igreja rezar de vez em quando, porque canalhas também oram. Mas ela não é nada diferente daqueles que festejaram a partida do Jean, ou comemoraram a "liberação" das armas, a reforma trabalhista que ferrou com os trabalhadores ou qualquer outra atitude contra o povo mais pobre.
Credo!!! Hannah Arendt tinha razão.  O mal está banalizado.






FEDERAÇÃO

  Diferente, até para os mais experientes militantes da política, o modelo da Federação Partidária, aprovado pelo Congresso em 2021, autoriz...