domingo, 30 de setembro de 2018

Debater à exaustão... mas até o final. Corajosamente.


Engajado em política desde tenra idade, perante amigos e familiares já é conhecida minha paixão pelo tema e muitos deles me procuram, em épocas eleitorais, para “assuntar” e quem sabe ajuda-los a decidir o voto com base em algumas opiniões.
Claro que eu já tomei muitas decisões erradas nesta jornada que remonta mais de 35 anos de militância pesada.  Fui fundador e dirigente de partidos políticos na cidade, de loja maçônica, associações de moradores, fóruns e de grupos diversos nos quais o debate político é inevitável e exige coerência do discurso com a prática.
Mas por outro lado é bem verdade que desenhei uma caminhada, na qual a tendência e anseio tem sido buscar o que há de melhor para meus filhos e para a sociedade em geral.  E isso tem me colocado, quase sempre, pelo menos para mim, do lado certo da história.
Não dá para acreditar que, em sã consciência, as pessoas queiram sugerir ou fortalecer pensamentos e práticas que tenham por nocivas.
Decisões erradas nas escolhas políticas, estão mais para equívocos que propriamente má fé.  Ou são fruto de desinformação e alienação ou fruto de consciências trabalhadas via manipulação de informações por interessados nisso.  São anos, por exemplo, de doutrinação da Globo, Veja, Isto É etc., todos veículos ligados a grupos próximos e que servem interesses pesados, inclusive estrangeiros.  E não são poucos, esses interesses.
De qualquer modo eu não guardo segredo de minhas defesas.  Quando não estou concorrendo, estou trabalhando em favor de nomes e projetos.  Em ambos os casos, explicitando muito e como posso os meus posicionamentos.
Tenho negócios e muitos amigos.  Mas não tenho medo de comprometê-los ou danificar as relações.  Aposto no amadurecimento das pessoas que são capazes de dialogar e aceitar o contrário do que defendem, como aliás, eu mesmo faço.
Antes, cartinhas e adesivos nos carros, plaquinhas na casa e muita conversa com amigos e nas ruas.  Hoje, descobri como usar e portanto, alia-se à boa conversa, uma frequente participação minha nas redes sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp).  É sem dúvidas um meio eficaz e abrangente de se expressar.
Por isso, vim declarar meus votos aqui no blog e depois, claro, compartilhar onde der e puder. E até o dia das eleições, estou panfletando nas ruas e realizando reuniões em pequenos grupos com a intenção de, efetivamente, contribuir para ver prosperar no final, o que creio ser “melhor”.
É muito importante a gente fazer isso, contudo, sem carregar de ódio, de prepotência ou de arrogância, vícios próprios de quem se acredita dono da verdade, mas não buscou embasamentos concretos ao se convencer.  Sobretudo, não debateu.  Contrapontos são fundamentais para decisões mais acertadas.
Apesar ainda da relevância dos cargos majoritários (presidente, governador e senadores), destaco a importância gritante de uma boa Câmara dos Deputados e uma Assembleia Estadual que representem realmente as nossas lutas e anseios.  São eles que, no final, derrubam governos, aprovam projetos que viram leis, criam conluios que facilitam ou dificultam nossas vidas.
Então, começando de meu Estado, vou defendendo, convictamente, os projetos a que estou acompanhando e os quais acompanharei até o final dos respectivos mandatos.  Afinal, votar sem cobrar é como comprar frutas e deixa-las apodrecer em uma fruteira abandonada, sem sorver das frutas, seus princípios e vitaminas, enquanto apodrecem e juntam moscas.
Como filiado a um partido, devo ressaltar que tenho batalhado em prol de candidatos do mesmo.  Leci Brandão, atual Deputada Estadual pelo PCdoB em São Paulo e Henrique Domingues, estudante combativo de Guarulhos estão com seu material presente no meu carro, mochila e lugares onde posso deixa-los.
Mas farei um voto diferente, embora no mesmo campo, com aliado muito importante. Escolha que fiz inclusive com base no que já vivemos juntos em diversas lutas.
Assembléia Legislativa de São Paulo
Por que voto em João Paulo Rillo (50123) do PSOL?
Em primeiríssimo lugar por conhece-lo.  Saber de uma história que vem desde sua infância, quando já tinha posições e posturas de gente grande e séria. 
Tive a honra de ver mais de perto o João militando quando eu estava no Grupo GEAPOL, ligado à Igreja Católica e ele nos auxiliava em movimentos e atos públicos na defesa das classes menos favorecidas de minha cidade.  Ao mesmo tempo, ajudando na fiscalização das ações dos vereadores.
Mais tarde, João foi voluntário na Secretária de Governo da Prefeitura enquanto eu era Assessor Especial e depois Secretário Interino.  Ele ajudou na constituição do Fórum de Associações de Moradores (o maior caso de organização popular na cidade), além de agregar em projetos de várias outras secretarias, como Educação, Cultura e Orçamento Participativo.  Enfim, sem receber nada, contribuía efetivamente para sua cidade.
Foi vereador, combativo e atuante.  E sob seu olhar atento e vigilante, companheiros de legislatura tiveram que “piar pequeno”, como se diz por aqui.
Seu amor por Rio Preto é indiscutível e sua conduta na Assembléia só confirma isso.  Como Deputado Estadual, buscou e tem garantido recursos para Rio Preto em diversos projetos.  Quero destacar as verbas que conquistou num montante que supera R$ 16 milhões de reais destinados a entidades como AMICC, Sta. Casa, APAE, IELAR, São Judas e tantas outras.
Como eu já afirmei, o combativo João, ao lado do pai Marco Rillo, há anos vereador em Rio Preto, contribuiu para a recuperação de mais de 36 milhões de recursos desviados dos cofres públicos daqui.  Talvez tenha herdado do pai essa aversão pela corrupção ou pelo mau uso do dinheiro público.
E nesse sentido, também tem lutado na ALERP onde propôs ação de improbidade contra o Governador Geraldo Alckmin na questão do escândalo do “propinoduto” que se verificou no Metrô de São Paulo.  Também combateu de frente o vergonhoso caso da Máfia da Merenda, que envolveu o Governo do PSDB de São Paulo.
Rillo brigou contra o fechamento da UPA do Santo Antônio aqui na cidade, importante instrumento popular da saúde de São José do Rio Preto e garantiu ainda a compra de um aparelho de raio x para a unidade. Agora briga pela presença ali de pediatra, luta que se une a tantas outras que já fez pela saúde.
E enquanto muitos reclamam da segurança no Estado, não posso deixar de citar que João Paulo ficou ao lado de policiais que reivindicavam 15% de reajuste nos seus ganhos, defendeu a incorporação de 10% das diárias nos salários deles e a concessão de diárias quando o policial exercer atividades fora da jornada normal.  Ações que dão reconhecimento a esses profissionais e lhes conferem respeito e um pouco mais de dignidade.
Me lembro ainda do João ao lado dos estudantes de Rio Preto e do resto do Estado na briga contra o fechamento de salas de aulas e para ampliar o financiamento da educação pública.  E como ele, apaixonado por cultura, criou e cuida para que se mantenham atuantes e repletos os Centros Culturais Vasco (cujo nome homenageia um velho camarada) e Manoel Antunes (em memória ao ex-prefeito mais amado pelos rio-pretenses).
João é amigo da causa e um simpatizante do PCdoB desde sempre.
Não dá pra não votar em Rillo e por isso abraço sua candidatura e a conduzo por onde vou.
Câmara Federal
Por que voto em Orlando Silva (6565) do PCdoB?
Apesar de soteropolitano, já foi vereador da cidade de São Paulo.  Mas o que mais atrai na trajetória de Orlando Silva é ter começado como todo bom político, na militância estudantil.
Ele foi o único presidente negro da UNE (União Nacional dos Estudantes).  E foi ali que combateu com veemência, as privatizações de empresas brasileiras estratégicas como a Vale do Rio Doce e tantas outras. 
Em seguida, eleito presidente da UJS (União da Juventude Socialista), aprimorou e mobilizou jovens para o combate direto contra a política neoliberal de Fernando Henrique Cardoso com manifestações e uma agenda vigorosa.  Inclui-se aqui um abaixo assinado com apoio do Fórum Nacional em Defesa do Trabalho para criação de CPI no famoso caso Telebrás, um dos muitos escândalos daquele governo.
Convidado para o setor de educação, Orlando passa a integrar o Centro de Estudos Sindicais afim de contribuir na formação política e sindical dos dirigentes e militantes sindicais.
No Governo de Lula, foi Secretário Nacional de Esporte e Secretário Nacional de Esporte Educacional antes de ocupar o cargo de Ministro do Esporte.  Foi então que colocou o Brasil na agenda esportiva internacional.
Realizou os Jogos Pan-Americanos e os Parapan-Americanos em 2007 com grande êxito em um momento onde o Brasil bateu seu recorde de medalhas de ouro na competição. 
Orlando lutou efetivamente para trazer a Copa do Mundo de 2014 para o Brasil e entregou milhares de obras de infraestrutura esportiva que ainda são utilizadas para a prática esportiva e educacional.
Reivindicada por cerca de 40 anos, Orlando elaborou e implantou a Lei de Incentivo ao Esporte que serve de estímulo fiscal ao investimento privado.
Eleito Deputado Federal, no último mandato, Orlando é um dos deputados mais influentes da Câmara com destaque à garantia da aprovação de importantes projetos como o que trata da reoneração da folha de pagamento e a Lei Geral de Dados que visa a proteção dos cidadãos e de seus dados, sem, no entanto, atrapalhar ou impedir as oportunidades de negócios.
Sua presença no Congresso Nacional é importante para a salvaguarda de nossa democracia e a retomada dos projetos interrompidos por conta do impeachment que devolveu o país aos mandatários de sempre.
Quem são meus candidatos majoritários?
Durante anos eu procurei estar presente nos partidos políticos. 
É ali, no seio dos partidos que se aprende a militar, a entender os problemas gerais que assolam a população brasileira e também que se verificam as ideologias que apresentam ou deveriam apresentar as soluções viáveis para cada questão.
Também é o local onde os candidatos são escolhidos primeiro, antes de sua colocação pública para a escolha do eleitorado. É nesse momento que podemos barrar muitas candidaturas impróprias.
Tanto quanto na casa da gente, na empresa onde trabalhamos, ou mesmo na igreja que frequentamos, há pessoas boas e ruins nos partidos.  Até porque os filiados são pessoas comuns da sociedade, representando então o que se pode chamar de “substrato” da sociedade brasileira.
Estar presente nesse meio é garantir que teremos a oportunidade de interferir diretamente no processo político, mesmo sem exercer cargos públicos.  Pois podemos, nos diretórios e executivas, assembleias e congressos partidários, discutir planos de governo e coligações.  Estar ou não em enfrentamentos. Apoiar ou não, outros partidos.
Desde meus 15 anos de idade, nos idos de 1983, eu já militava em um movimento ligado a partido político, pois eu só poderia ser filiado após os 18 anos.  Nunca mais me afastei. 
Foram vários partidos e várias defesas.  Contribuições inegáveis e óbvio, muitos equívocos.
Mesmo com esses tropeços, estou bem convencido de que evolui.  Tudo teve inicio lá atrás, quando visitei um lixão e vi gente comendo e catando restos num cenário nojento, odioso, assustador. 
Naquele instante, nasceu em mim a intolerância com a acumulação de poucos, com a incoerência de quem se diz cristão, mas não se condói com as mazelas de tantos.  Aflorou também minha antipatia com o discursinho da meritocracia, que claro, não serve para os iguais.  Brotou minha falta de paciência com o não entendimento de muitos do seu pertencimento de classes, que bota irmão contra irmão e trabalhador contra trabalhador.  Surgiu-me a revolta, que trago até hoje, contra a anestesia da população, vítima de um projeto de alienação, sucateamento de escolas e compra de consciências por esmolas e favores.  E alargou, por fim, minha necessidade de combater a entrega da força de trabalho por mixaria, sempre em detrimento ao aumento do lucro, sem o menor esforço, dos grandes detentores dos meios de produção.  Até hoje são sentimentos que fazem parte de meu DNA.  Superam minha condição de empresário ou mesmo de brasileiro.
Seria incoerência minha não desejar, com ardor, o reestabelecimento de um governo voltado ao trabalhador, com promessas de resgatar as imensas dívidas sociais contra negros, pobres e outros explorados.  Não seria eu se não buscasse a recondução das políticas públicas que, embora parcas, estavam tirando tantos da miséria e da fome.  Possibilitando, com todas as contradições, a ascensão dos “pequeninos” ao ensino superior, a uma alternativa de emprego com salário menos indigno e ao próprio consumo (participação mínima na economia).
O país dos meus sonhos, por certo não pode ser garantido por nenhuma candidatura que se apresenta.  Só o povo, efetivamente decidido e cônscio de seu poder, poderia transformar o Brasil num país plenamente justo e igual.  Mas nossa gente está dividida, com visão turva e sobretudo não aprendeu a exercer a plenitude de seus direitos.  Ainda precisamos do voto como uma muleta da democracia.
Então, em virtude disso, caminhamos ainda com a representatividade que o processo eleitoral nos pode oferecer.
Como sofremos um duro golpe após o último pleito, às vezes eu creio que os seus artífices, os emissários das trevas que se valeram de moleques de recado das grandes elites (congressistas sem caráter, parte do judiciário e da mídia), podem não deixar que meus candidatos, todos da esquerda, tomem posse. 
Ainda quando se desenhava o atual cenário de candidaturas, o PCdoB, partido no qual estou filiado, tentou provocar uma coalisão entre os principais protagonistas da esquerda nessa campanha.  Conversou com o PDT de Ciro, com o PSOL de Boulos, com o PSB e com o PT.  Mas havia muita coisa envolvida.  Mágoa, vaidades e outros sentimentos, foram superiores à necessidade e bom senso de estarem no mesmo barco.  No final, o PCdoB cerrou fileiras com o PT, seu antigo aliado e que se comprometeu a defender os principais itens alardeados nos discursos de Manuela D’Ávila, a quem recebeu como vice.
Por isso voto Haddad (13), que representa Lula, o governo interrompido e a possibilidade de retomada, de quebra dos ridículos e pecaminosos contratos firmados, às pressas, pela quadrilha de Temer.  O candidato natural seria Lula.  Mas Haddad está anos luz de ser apenas “um poste”.  Preparado, o ex-ministro e ex-prefeito da capital de São Paulo, tem dado mostras que aplicará, na íntegra, o “plano de governo”, o que nos dá ânimo e unifica, no final.
A prisão arbitrária e sem precedentes do ex-presidente é algo que ainda será muito discutida.  Brasileiros que quase não entendem da sua própria situação, se arrogam nas redes sociais e botequins a se postarem como especialistas em leis, em política, depois de anos sem qualquer comprometimento em saber sequer os nomes dos deputados que elegeram.  Ignoram a posição de importantes juristas, intelectuais, líderes de dentro e fora do Brasil que afirmam categoricamente a incorreção dessa condenação que castrou a possibilidade da reeleição de Lula.
Mas o compromisso da chapa (PT/PCdoB) é retomar os projetos interrompidos.  Desfazer os crimes de Temer e recuperar o tempo perdido com o sangramento provocado pelos que perderam as eleições de 2014.
Consequentemente meus demais votos não poderiam ser divergentes desse projeto.  E sigo acompanhando a chapa, com os senadores Suplicy e Tatto, além do governador Luiz Marinho (13).
Desnudado e entregue ao julgamento de quem o desejar, deixo claro que, com grande respeito, aceito oposição e debater contra quem quer que seja.  O que é inaceitável é quando recebemos agressões violentas, ofensas à honra, muitas vezes presencialmente, nas ruas ou grupos de amigos e familiares.  Mais comum, em nossos perfis particulares das redes sociais, onde se fala o que se quer, sem a preocupação das consequencias.
A discussão é válida e importante.  Aperfeiçoa nossas ideias, obriga-nos ao estudo das várias possibilidades.  Faz com que aprofundemos nossas convicções ou, tendo-as derrubadas pela falta de argumentos, que sejam repensadas. 
Tudo, no entanto, dentro de um clima de inteligência, educação e o mínimo de tolerância.
No último sábado, ao participar ativamente do movimento #elenão em minha cidade e publicá-lo nas redes sociais, não me faltaram ataques deselegantes diretamente no WhatsApp.  E isso, de longe, pode ser considerado divergência de opinião.  Penso mesmo se tratar de ódio puro, muitas vezes infundado, seja por alguma ideia, seja fruto de sentimento reprimido.  Assim não vale.  Não acrescenta, não ilumina, não produz nada.
Então compartilho minha posição alertando sempre para o fato de que ela é fruto de minha reflexão pessoal, sem nenhuma pretensão de convencimento ou afirmação absoluta de verdade incontestável.
Só que com isso, mantenho tranquila minha consciência, acredito-me contribuindo para a ideia que defendo e sobretudo, ajudo a quem estiver precisando de contrapontos, no seu esclarecimento.
A todos, uma boa eleição.  E vamos ver o que vem depois.

domingo, 16 de setembro de 2018

Perguntas e Respostas sobre o Mundo das Franquias


Consultado por uma revista do setor de franquias, expus minha opinião sobre algumas questões relacionadas ao franchising.  Como o material voltou para minha avaliação e depois acabamos por abortar a matéria, vou partilhar, por aqui, o conjunto de perguntas e respostas que faziam parte da mesma.

Por que uma empresa se coloca no Mercado de Franquias?
Franquear uma marca é a maneira mais rápida de expandi-la e sem limites territoriais.  Muitas vezes, uma empresa sozinha não teria "fôlego" ou capital para investir num processo de crescimento rápido.  Ao contar com parceiros investidores, esse problema é resolvido e rapidamente pode-se atingir regiões improváveis.  Além disso, esses investidores atuarão na administração e condução das atividades, funcionando como força de alavancagem e crescimento do conjunto.

Que tipo de empresa ou marca pode ser franqueada?
Se a loja, produto ou serviço oferecido puder ser replicado, tiver por base uma pré-existência eficiente e rentável (unidade piloto)  e por fim, oferecer a possibilidade de acompanhamento e medição de resultados, então está viável para virar uma franquia.

Quais as vantagens para alguém adquirir ou investir em uma franquia?
O próprio SEBRAE demonstra que a mortalidade dos negócios é maior quando se trata de empresa convencional, mas cai vertiginosamente quando se trata de uma unidade franqueada.  Ou seja, a experiência por trás do negócio, o suporte da franqueadora e um acompanhamento e cobrança de resultados ajudam o empreendimento a se manter "aberto" e saudável.
Outra vantagem é que o investidor não precisa inventar a roda.  Marca, logo, material de apoio e marketing, sistema de trabalho, planilhas de controle, planos negociais, produtos e serviços padronizados, suprimentos etc. já estão todos criados em uma rede de franquias.  Enquanto que num negócio individual, o investidor teria que criar tudo isso.

Que tipo de suporte ou acompanhamento uma rede deve oferecer a seus franqueados?
Em primeiríssimo lugar, cumprir a lei de franquias. Oferecer uma Circular de Oferta antes mesmo de vender a franquia apresentando as possibilidades e riscos do negócio.  Depois, cuidar de entregar o know-how (como fazer) para os franqueados, seja presencialmente, seja por meio de manuais impressos, seja on line.  Nesse sentido estão muito em voga as universidades corporativas.  Ainda, se possível, manter departamentos de marketing, apoio jurídico, contábil, comercial e técnico para elucidar, facilitar e promover o trabalho dos franqueados, seja para orientá-los ou cobrar-lhes o rigoroso cumprimento de sua parte no contrato.

A administração da marca (franqueadora) deve cuidar da divulgação dos produtos e serviços?  Fazer fortalecer a marca?
Na verdade há dois tipos de possibilidades. Em um deles a franqueadora cobra uma taxa de propaganda que vai para uma conta específica e mediante as decisões de um conselho ou comitê criado para acompanhar e cobrar ações de divulgação e uso desse recurso, aplica nisso ou naquilo.
Num outro modelo, a franqueadora não cobra a taxa de propaganda.  O franqueado passa a ser o responsável pela divulgação local e a franqueadora pela divulgação nacional.  E ela mesma decide em que veículo ou instrumento aplica seus recursos e qual o tamanho desses investimentos.
Em ambos os casos, no entanto, compete à franqueadora fornecer material visual, gráfico, vídeos ou outros quaisquer que facilitem uma divulgação dentro dos padrões estabelecidos e observância das regras do produto ou serviço.

Qual a relação hierárquica entre a administradora da marca (franqueadora) e os franqueados?
Não há relação de mando.  Franqueados não são chefes, nem empregados da franqueadora.  E vice-versa.  Mas existe uma hierarquia.  A franqueadora é a dona da marca, do know-how e pode modificar versões, metas, formatos e o que decidir para garantir o bom desempenho da rede e a vitalidade da marca.  Como em todos os contratos, há para ambas as partes, direitos e deveres.  Entre os deveres da franqueadora está oferecer o suporte e aos franqueados cumpre produzir, zelar pelo bom nome da marca e sobretudo valorizá-la, fazê-la crescer.  A franqueadora é portanto maior que o franqueado nessa relação devendo ser ouvida, seguida e respeitada.

Há limites para uma rede crescer?  Quando reconhece-lo?
O que caracteriza uma rede de franquias é sua capilaridade.  Há marcas famosas que possuem um número imenso de unidades e há fila de espera para novos franqueados desejosos de aderir.  Quanto maior, mais forte, mais conhecida e mais valiosa para todos os seus participantes.

O contrato é limitado pelo tempo?  O que acontece depois de vencido o prazo de vigência?
A maioria das marcas trabalha com cinco anos.  Tempo suficiente para os franqueados receberem seu capital de volta e ganharem dinheiro em cima.  Depois, sendo viável, renovarão os contratos dentro de novas regras a serem discutidas.  Nós praticamos o contrato com renovação automática caso não seja demonstrado o interesse pela não renovação que poderá ocorrer dentro de uma situação em que o franqueado não está cumprindo sua parte principal, ou seja, atender a demanda em sua região a contento e com padrão.  Findo o contrato, o franqueado é submetido a uma quarentena.  Não poderá, por determinado tempo, trabalhar na mesma área ou utilizar banco de dados de clientes ou produtos da rede que acabou de abandonar.

Franqueados e administradores de rede (franqueadores) podem se trair mutuamente?
Claro.  Contratos podem ser quebrados unilateralmente em todos os ramos de negócios.  Franqueadores podem produzir canibalismo em suas marcas, assim como franqueados podem desviar produção (vendas de produtos) ou serviços para concorrentes ou pra si mesmos, fora do contrato com a marca.  Em ambos os casos, há penalidades previstas, sem falar no dano grave produzido pela falta de ética e seriedade.

É normal que franqueados desistam antes do final do prazo de vigência de seus contratos?
Sim.  Muitos compram um negócio por impulso.  Outros descobrem depois que não são afeitos ao ramo de negócio em questão.  Mas há também franqueados que são afastados pela própria franqueadora pelos mesmos motivos, ou seja, constatando-se que não possuem o perfil necessário.  Também há a quebra de contrato por não observância de cláusulas contratuais e isso pode ocorrer por culpa de ambas as partes.

Espero enfim ter contribuído, de algum modo, para sanar algumas dúvidas de investidores que buscam maiores informações antes de se lançar no mundo das franquias, seja como franqueado, seja como franqueador de seu negócio.

sábado, 15 de setembro de 2018

Croácia


Aeroporto de Split
República da Croácia
Convidados por uma grande parceira de negócios, a Companhia de Seguros Allianz, fomos, eu e minha mulher para a Europa Oriental conhecer a linda Croácia. Um privilégio inesperado nesse ano de 2018.
Pertencente ao que antes era a Iugoslávia, a região tem uma história vasta de conflitos, invasões e sobretudo muita beleza natural e cultural.
Embarcação no porto de Hvar
Tendo a kuna croata por moeda, que hoje vale em torno de 65% do real, o país tem uma economia baseada na indústria têxtil, mas fortalecida pelo turismo e apresenta um índice de desenvolvimento humano de aproximados 0,77.
Sua área total é de pouco mais que 50 mil km² e sua população é cerca de um terço da cidade de São Paulo.  Algo em torno de 4 milhões de habitantes.  Por isso, pode-se brincar que ali todo mundo é praticamente "da mesma família".
O governo é misto.  Assim a presidenta Kolinda Grabar-Kitarovic, que fez sucesso na copa da Rússia  é para eles quase uma figura "decorativa".  E por falar nela, estão todos muito bravos com o que se divulgou nas redes sociais.  Kolinda jamais vendeu o avião da presidência, pois ele nunca existiu.  Carros da frota pública foram vendidos bem antes de ela tomar posse e ela não teve seu salário rebaixado, nem reduziu a aposentadoria de ministros e congressistas.  Ou seja: "propaganda enganosa" de quem quis usar essa sua imagem para dar "lição de moral" nos políticos brasileiros.
Praia de Hvar
No mapa a Croácia está localizada em mares mediterrâneos na faixa denominada de Mar Adriático.
Salvo engano, quando chegamos era final do verão.  Uma quinta-feira, véspera do feriado de 7 de setembro no Brasil no dia em que o avião pousou em Split.  De lá, pegamos um barco para a ilha de Hvar, cuja pronúncia se parece muito com "rrrrruarrr".  Em pouco mais de uma hora e meia depois chegamos nas bordas daquela que  seria, pra mim, uma grata surpresa.
A linda cidade pertence a região conhecida por Dalmácia, cujo nome é uma alusão aos bravos dálmatas, povo que enfrentou os romanos quando de suas incansáveis tentativas de invasão por mais de dois séculos.  Oriundos dos ilirios, raça indu-européia, os dálmatas surpreenderam os invasores por sua coragem, fazendo com que esses batizassem a região em sua homenagem.
Mapa da Croácia
De água cristalina que permite enxergar o fundo do mar sem dificuldades e com clima quente, pelo menos nessa época do ano, a ilha abriga ruas estreitas e com degraus, cujas construções lembram os povos que por ali passaram.  Romanos, gregos, venezianos e austríacos deixaram com o tempo suas marcas.  Nas partes mais afastadas do litoral, no entanto, pequenos prédios ainda lembram o período sob influência do regime comunista.  A Iugoslávia fora aliada da União Soviética até o fim da década de 40, quando então rompeu com Stalin.
Mulheres em seus trajes típicos
Como já afirmei, Hvar é linda e um forte, sobre a montanha,  defendia no passado a ilha das invasões.  Talvez por sua beleza e posição estratégica,  Diocleciano, imperador de Roma, escolheu a Dalmácia como morada, onde permaneceu até sua morte.
Nas noites o clima esquenta ainda mais na ilha com festas e baladas nas pequenas ilhas vizinhas. Isso atrai turistas, sobretudo jovens, de várias partes do mundo.  O cheiro de lavanda se espalha no ar e pelas barracas de artesanato que estão por toda parte.
Nas placas e construções, inscrições em latim (influência romana) se misturam com a língua croata e seus acentos diferentes para nós.
Quase 4 horas de lancha separam Hvar de Dubrovnik. E esse foi o percurso que fizemos: por mar.  O verde impecável do Adriático pede uma parada para mergulho nas densas águas salgadas e frias como as que temos no litoral fluminense.
Entrada da cidade murada
Dubrovnik
Entre uma e outra cidade, diversas ilhas como Korcula onde almoçamos, se esparramam pelo mediterrâneo.  Foi em Korcula que vi, pela primeira vez e em um quintal comum, uma pequena plantação de oliveiras.  Diga-se de passagem, nunca havia experimentado azeite mais saboroso, que ao lado do vinho croata está em todas as mesas, sem exceção.
Seguindo viagem chegamos a falada Dubrovnik, também destacada por servir de cenário para a série Game of Thrones e um dos filmes de Star Wars.  Por ali, os turistas procuram os lugares para imitarem, em fotos, cenas dos filmes.
Consta que há pouco mais de 40 mil habitantes em Dubrovnik.  Mas dá pra afirmar, sem medo de exagerar, que pelo menos 100 mil pessoas passeiam diariamente pelas ruas da cidade murada.
A beleza maior, apesar dos lindos vales, encostas e outros componentes naturais, está nos monumentos históricos ainda presentes e que, de certo modo, resistiram aos terríveis bombardeios sérvios no início dos anos 90 quando começou a luta pela separação da Croácia.
As marcas das bombas, mísseis e outras atrocidades estão também por todo lado e a população ainda se incomoda de discutir o assunto.  Quase todo mundo perdeu alguém querido no conflito sangrento que durou 4 anos e projetou personagens mundo afora como o líder Sérvio Slobodan Milosevic, morto em 2006.
Ruas da cidade murada
Dubrovnik
Vizinha da Bósnia e Montenegro, a cidade de Dubrovnik tem construções modernas, ainda influenciadas pelo período Iugoslavo bem ao lado da medieval cidade murada com suas ruas de pedra, a grande muralha, igrejas, palácios e muitas casas as quais os proprietários alugam por pequenas fortunas para os turistas passarem períodos.
Passear durante o dia é incrível, mas durante a noite é mágico.  A gente realmente se sente dentro de um grande estúdio cenográfico.
Muralhas de Dubrovnik - Croácia
Há diversas coisas para se ver na região, inclusive ilhas a serem visitadas como Lokrum, um paraíso natural que também oferece um antigo monastério onde está o famoso trono de ferro da série da HBO.
O mar é extremamente navegável.  Iates, botes e caiaques dão um colorido especial às encostas.  Já prometi que da próxima vez, venho preparado para entrar no mar cujos peixes nadam tranquilos e visíveis ao lado dos turistas.
Por do Sol - Mar Adriático
Mesmo com essa vasta oferta de lugares para conhecer nos detivemos, até por termos pouco tempo, a ficar por Dubrovnik.
Para finalizar, vale dizer também que o caminho de carro até o aeroporto, pelo alto das encostas de Dubrovnik, oferece uma vista "de outro planeta".
Vai ser difícil esquecer essa visita e mais difícil ainda não querer voltar, com os filhos, da próxima vez.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Novo Cenário.

No último dia 11 de setembro, o PT lançou, oficialmente, Fernando Haddad como candidato a presidente da república no lugar de Lula que não pode concorrer por ter sido condenado em segunda instância por "crime" de corrupção.  Como vice, nessa chapa que tem Haddad à frente, está a gaúcha Manuela d'Ávila do PCdoB, um velho aliado do partido dos trabalhadores.
Dias antes, véspera do feriado de 7 de setembro, o candidato Bolsonaro, do PSL, havia sofrido uma facada no abdômen.  Conhecido por suas ácidas defesas à ordem pela violência do Estado, um estranho nacionalismo que presa as fronteiras, mas ao mesmo tempo presta culto à bandeira Norte-Americana e por fim dono de um manifesto desprezo às minorias, pode-se dizer que o candidato Bolsonaro se coloca ao extremo da direita, num quase fascismo.
Apostava-se que essas duas situações novas poderiam alterar muito os resultados finais dessa campanha eleitoral.
Já bastante tumultuadas, com a prisão de Lula em início do ano e depois com a falta de fôlego dos candidatos tidos por "direita", que não decolam nas pesquisas de intenção de voto "nem com reza brava",  as eleições presidenciais desse ano, com esses fatos novos iriam mudar completamente.
Contudo, se mudanças se apresentaram, elas foram ainda mais desfavoráveis aos que odeiam a esquerda no país.
Ao contrário do que se imaginou de início, o candidato ferido não evoluiu nas pesquisas ao ponto de representar ameaça de vitória em primeiro turno, mas pelo contrário, teve sua rejeição ampliada.
Já Ciro Gomes, candidato pelo PDT do falecido Leonel Brizola, subiu bastante e chegou a ofuscar os primeiros instantes do anúncio do substituto de Lula.
Haddad, por sua vez, recém encarado como candidato de fato, já desponta entre os três primeiros colocados na última avaliação.
Cordiais entre si, Haddad e Ciro caminham emparelhados e para cima.  Assim, o que antes a esquerda temia, que era ter que votar em um candidato de direita para barrar a extrema direita, agora passa a ser temor da direita, ou seja, ter que votar em um progressista de centro esquerda, para barrar um petista, no meu entender também de centro esquerda.
Mas esse, pelo menos pra mim, se consolida no melhor cenário possível até o momento. Ficar no segundo turno entre Ciro e Haddad.
Sei que muita gente não comunga dessa minha visão.
Dias atrás, em um encontro profissional com colegas de minha categoria, fui "linchado" por manifestar essa preferência.  É que me lembro de como foram meus primeiros 32 anos de vida e como foram os 12 seguintes.  Muita gente, ou está numa faixa etária que desconheceu o que era o Brasil dos militares, de Sarney, de Collor e FHC, ou então pertence a um grupo com memória muito fraca e que de algum modo não acompanhou estatísticas concretas da evolução do poder de compra da população, da empregabilidade do país ou mesmo do "mapa da fome" no qual nos encontrávamos antes da era PT. Esses mais velhinhos, também por certo não se atentaram para o fato de que antes qualquer corrupção ou desvios eram varridos para debaixo dos tapetes, prática que os governos de Lula e Dilma aboliram, manifestando e publicizando tudo o que era preciso denunciar e investigar, mesmo que para isso, aliados fossem encontrados com a "boca na botija".
O fato é que, sempre e em toda parte do mundo, após um certo período de governo da esquerda, a direita volta com tudo como a exigir seu antigo posto.  Pra isso, se valem de todos os mecanismos e super estruturas disponíveis na sociedade, o que inclui a mídia oficial, órgãos do sistema jurídico e mesmo os braços da república, como o próprio congresso (ou parlamento).
Ao reclamar essa devolução do poder, no Brasil da era Dilma, a direita tentou o legalismo da participação eleitoral.  Derrotada, foi ao que chamamos no futebol de "tapetão".  Paralisou o trabalho do executivo, despejou pautas bombas no Congresso e alijou completamente a defesa da economia do país, agravando sua crise iminente com uma crise política sem precedentes.
Por certo os artífices desse golpe ensaiado e tão bem aplicado, responderão aos "infernos" pelas pessoas que desgraçou com o violento aumento do desemprego, da fome, da miséria e da castração aos parcos avanços sociais amealhados pelos governos, não poupando nem a era Vargas, com a recente destruição dos direitos trabalhistas.
Não consigo crer então, com muita facilidade, que esses articuladores "das trevas" abrirão mão, tão facilmente, do poder que detém apenas com base em resultados eleitorais que possam devolver ao povo, uma representação legítima.
A perseguição descarada e sem precedentes ao ex-presidente Lula e qualquer outro que ameace voltar ao governo por vias naturais, prova claramente que muita "água ainda poderá rolar por baixo dessa ponte" antes que um petista volte ao governo do Brasil.
Mas se a festa da democracia prosseguir, e nada ocorrer, somente urnas fraudadas impedirão a posse de um representante da classe trabalhadora.  E é justamente por isso que fico animado ao ver dois candidatos de perfil tão próximo rumarem juntos para esse confronto final.
Se um sofrer uma emboscada, ainda haverá o outro.  O tempo é curto para tirar dois da jogada de forma sub reptícia, seja pelo envolvimento fictício a processos de corrupção, seja por aviões "caídos" em plena campanha.
Bem preparados, homens de confiança do próprio Lula e vigorosos defensores dos direitos em favor dos "menos favorecidos", Haddad e Ciro representam o bom senso, a ética e a factível retomada dos projetos interrompidos.
É por isso que vou torcer e farei, ao meu modo, o que puder para esse resultado.  Primeiro defendendo Haddad e Manuela, substitutos diretos do próprio Lula e depois, se for o caso, lutando por uma unidade entre esses e o pedetista contra qualquer outra possibilidade que se apresentar de última hora, mesmo que em flagrante repetição tática "do golpe" que prossegue.
Geraldo, Marina, Meirelles e outros ungidos do "sistema" não passarão e a extrema direita talvez não tenha, ainda pelo menos, encontrado sua vez no país consagradamente democrático, respeitador de acordos internacionais e promotor do diálogo.



segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Cuidados Especiais

NÃO POTENCIALIZE O QUE QUER VER DIMINUÍDO
Atribuída a muitos, a frase "falem bem ou falem mal, mas falem de mim" guarda uma profunda verdade. O "falado" fica mais conhecido e os interesses, mesmo de quem não estava nem "dando bola" pra ele, serão enfim atraídos. Por isso é importante não pronunciar o nome da marca, da pessoa ou da coisa que você não quer ver fortalecida.
Nesses momentos de campanha eleitoral, esse cuidado nunca foi tão importante.
Às vezes, acreditando estar combatendo uma ideia, podemos reforçá-la chamando a atenção de quem não estava "ligado" no assunto, ou na pessoa em questão.
Sem falar em tempos de avançada tecnologia da informação em que os tais algorítimos trabalham justamente para registrar, catalogar e potencializar o item digitado muitas vezes.
Por isso, já estou, a partir de hoje, me corrigindo nesse sentido. Quando eu quiser falar mal de algum candidato, cuidarei de apelida-lo ou então destacar suas características (ruins), mas não mais mencionarei seu nome.
Por exemplo: "Aquele da Bíblia e da Teoria da Conspiração". "O velhote da economia que trabalhou para os grandões". "O que diz que surgiu agora, mas que era o provável banqueiro por trás da sua conta". "O gritão misógino que nunca produziu um projeto no seu Estado". "A cansada e seu lero-lero". "Aquele das merendas desviadas e da Educação que nunca priorizou". E por aí vai.
Faça o mesmo. Evite dar IBOPE pra maluco ou enganador.

FEDERAÇÃO

  Diferente, até para os mais experientes militantes da política, o modelo da Federação Partidária, aprovado pelo Congresso em 2021, autoriz...