terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Carta ao Presidente

 

Eu nunca imaginei que estaria aqui escrevendo pra você.

Você sempre foi tão insignificante.  Militar desconsiderado pelos colegas de então.  Deputado sem expressão por 30 anos e que viveu da política sem aprovar um só projeto relevante pro Estado que representava.

Ah, claro.  Eu que nunca me elegi nem para síndico, admiro suas eleições consecutivas, pois mesmo sem qualificativos, você foi capaz de ganhar eleições seguidas. E de algum modo, fez ou ajudou toda a família a ganhar uma ou mais eleições também. Pensa num clã que vive da política faz tempo.

Estranhei sua vitória para presidente, claro. Sua importância era quase nada.  Pertencia ao chamado baixo clero do Congresso, apoiou cada presidente que foi eleito, independente do partido ou da ideologia que tinha, lembra?  Até que de repente resolveu bradar.  Seguindo a farra do antipetismo e fazendo coro a uma estranha propaganda, vociferou em favor de um louco torturador na votação do impeachment de Dilma.

Daí chamou a atenção de alguns. Um público que por certo era seu já. Estava ali, talvez distraído. Mais tarde se ampliou na mesma onda de propagandas que o fez brotar do nada. De repente, ajudado pela força da internet que embora positiva é capaz de fazer de mentiras verdades e de devaneios “possibilidades”, seu nome aflorou.

Logo, os insurretos, insatisfeitos, ou simplesmente defensores do conservadorismo, acreditaram que teriam em você um possível representante. Mal sabiam eles, coitados. Quanta gente foi na onda.

Mas agora, já perdeu a graça.  Suas piadas infames, seus gritos com a imprensa, com as pessoas, os muitos ditos desditos em seguida.  O jeitão grosseiro e sem conteúdo de ser.

Estávamos de certo modo nos acostumando às mentiras diárias.  Já estávamos cientes de que toda hora explodiria um escandalozinho aqui, outro ali.  Até suportamos você fazer de tudo um ato de politicagem contra governadores, adversários. Aceitamos você montar um ministério risível.

Pensa bem.  Você conseguiu ressuscitar um modelo fracassado de Economia.  Nem assim caiu (ainda).

Mas olha desfazer da pandemia, da situação do povo (inclusive de Manaus), deixar a gente no fim da fila da vacina, tripudiar em cima da morte e das vítimas, tem sido demais.

Já deu, cara.  Pede pra sair.  Você já entrou pra história.  Vai ficar pra sempre na lembrança dos brasileiros.  Vai demorar para alguém superar a sua marca. Serão no mínimo décadas seguidas para recuperar e reconstruir o que você destruiu em dois anos.

Você venceu.  Ganhou a eleição. Agora, por favor, só tira o joelho do nosso pescoço, tá?  Estamos sem oxigênio.  Precisamos respirar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Nosso bem mais valioso

Tenho um grande orgulho do meu trabalho.  Sou, dentre outras coisas, corretor de seguros há exatos 30 anos. Isso mesmo.  Minha SUSEP é datada de 1991.

O seguro é aquilo que pode reparar um prejuízo inesperado oriundo de um revés ou perdas que seriam desastrosas para a vida pessoal ou profissional de alguém.

Sua criação recebe um grande número de versões, mas o fato é que desde antigas embarcações afundadas por piratas, até incêndios devastadores da história, já encontraram nele, a salvação.

Bem popular nos dias atuais, quando comecei a trabalhar, como herança da profissão de meu pai, havia a necessidade de instruir, orientar e fazer com que o público compreendesse sua importância.

Não era difícil encontrar, durante uma entrevista de oferta de seguro para automóveis, um discurso do tipo: "eu não bato meu carro".  E quando se tratava de seguro para residências, se ouvia muito: "nessa cidade não se invadem as casas".

Diferente hoje em dia, as estatísticas comprovam a necessidade ímpar desse estilo de reparação patrimonial.

Muita gente tem seguro para seu carro e até para sua casa. Há mesmo quem segure até animais de estimação, lanchas, casas de veraneio e celebridades os seus "atrativos" como pernas, dentes etc.

Mesmo assim, o Mercado nos dá conta de que 7 em cada 10 veículos da imensa frota nacional, se encontra sem cobertura. E quando falamos de residências o número sobe para 8.

Lamentavelmente, no entanto, as pessoas que já avaliam o seguro como necessário e se resguardam realizando suas apólices, ainda cometem alguns erros graves.

O primeiro é a realização de seu contrato de seguro com ente não especializado.  Instituições bancárias e até lojas de departamentos, oferecem seguros sem a mínima orientação para os clientes.  Dessa feita, muitos são os que pagam por benefícios que não serão utilizados ou não se aplicam a seus casos.  E para piorar, há os que contratam seu seguro, sem se proteger justamente do que mais lhes é arriscado.

Essa é sem dúvidas a importância de se realizar um seguro com corretor habilitado.  Só ele é capaz de enxergar as lacunas nas condições gerais e assim realizar a venda consultiva e sob medida.

A outra falha grave dos segurados (clientes de seguro) em geral é praticar a aquisição de seguros para carros, casas, empresas, eventos, equipamentos etc., mas desprezarem por completo o que é fundamental. A vida.

Nenhuma família se sustenta sem os mantenedores.  Nenhuma empresa sobrevive sem os diretores e funcionários.  Por isso o seguro de vida individual ou coletivo não pode ficar de fora.

Extremamente completo e de custo bem módico, o seguro de vida, de fato, garante a manutenção da situação das famílias e no caso da perda inesperada de alguém, a recomposição de uma renda que impedirá o desfazimento imediato do patrimônio acumulado ou vital para a continuidade do grupo em questão.

E vale salientar que o seguro de vida não indeniza apenas beneficiários de quem morre.  Ele pode ser pago em vida para pessoas que detectarem doenças terminais.  Pode ser antecipado em partes, para tratamentos.  Ou pode ter valores restituídos ao encerramento de um certo período.  São portanto diversas as formas de contratação.

Mais que nunca, estou de volta a essa prática.  Com meu celular, computador, pasta e cartões, vou reiniciar minha abordagem na intenção de referenciar quem acreditou até aqui na parceria com nossa marca. Ao mesmo tempo, praticar mais diretamente uma profissão que sempre reputei como honesta, vibrante, rentável e sobretudo com caráter social.

Espero contar com sua atenção e indicações.


Brasil da Esperança, Rio Preto da Esperança.

É na eleição municipal que a democracia fica mais evidente, pois é nas cidades que os cidadãos de um país podem se manifestar de maneira mai...