quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Perguntas sem respostas

Alguém poderia afirmar, sem medo, que Darwin não foi influenciado em nada na sua teoria evolucionista, pela raiva que pode ter tomado da "criação" de tanto brigar com sua esposa que era uma cristã fervorosa?
Quem realmente está preparado para fazer uma discussão pesada sobre a Reforma Política com sustentação de alguns pontos que possam ir além do financiamento das campanhas?
Por fim, na sua opinião, o ex-ministro da defesa do Canadá, Paul Hellyer, que afirma de forma clara e direta a existência de extraterrestres no comando do mundo é desequilibrado ou corajoso?
Só poderíamos fazer afirmações concretas destes e outros temas, se a TV, os jornais ou as revistas fossem sérios e realizassem seu verdadeiro papel.
Infelizmente, os meios de comunicação oficiais, oriundos de concessões governamentais a uns poucos privilegiados, parecem que estão sempre a serviço de alguém.  Mas quem?  Quem não deseja que as pessoas façam algo além de assistir programas ridículos capitaneados por bobos e falastrões acéfalos e desinteligentes?
Parece óbvio dizer que a mídia serve ao capital, ao consumo e consequentemente as elites que ganham com o controle e manipulação da opinião pública.  Mas eu ainda acho pouco.
Com o avanço da internet, temos assistido excelentes vídeos caseiros, realizados por cientistas anônimos, brilhantes pensadores e principalmente podemos encontrar documentários e notícias fortes produzidas por jornalistas independentes.
Quase nada do que vemos e temos por relevante na rede, aparece nos principais veículos de informação de massas.  Não é estranho?
Será que alguém ainda aposta que a internet não atinge todos os lares, todas as camadas da população?  Não acreditam que estas mensagens acabarão chegando de forma horizontal a todos?  Ou será que os discursos que não passam pela aprovação dos aparelhos midiáticos controlados não são dignos de "fé"?
Recentemente uma das revistas mais lidas no país foi protagonista de um vexame.  Ao divulgar uma acusação, não comprovável, realizada pelo doleiro Youssef, que está preso, contra a presidenta reeleita Dilma Roussef e soltar sua edição antecipada na véspera da eleição, servindo-se de "panfleto" de campanha do candidato da oposição e desmascarada depois pelas redes sociais e outros comentaristas de respeito e peso, ela mostrou que não devemos mesmo confiar nas páginas "rotas" de tais semanários.
Ficam então faltando espaços nestes meios para a verdade, a ciência, a política real e outros destaques que provoquem reflexão, promovam o conhecimento humano e prepare a sociedade para eventos que possam ser fundamentais, inclusive, para a manutenção da vida no planeta.
É inegável que a mídia altera e gera comportamento.  E também é unânime que as pessoas não estão satisfeitas com o comportamento das pessoas em geral, com sinais como a crescente violência, descrença, descompromisso e desumanidade presentes.  Portanto, dá pra pensar que é ela, a mídia de massas, a grande responsável pelo nosso atual "status quo" psicológico, emocional, intelectual e social.
Pra disfarçar sua culpa, ela joga acusações contra a política, o aquecimento global e outros fatores externos a si mesma, numa forma de distrair, desviar o foco e garantir o sossego e a proteção dos seus "donos".
Mas de novo pergunto: Quem são seus donos?  São eles tão capazes assim, ou estão realizando o serviço sujo para alguém?  E que alguém?
Enquanto ninguém me responde estas perguntas, fico aqui pensando"com os meus botões".  E claro, não chego a conclusões exatas, pois faltam algumas peças.
Quer opinar?  Quem sabe eu as encontre na sua opinião?



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