terça-feira, 28 de outubro de 2014

Por um governo de mais avanços.

A governabilidade pede uma grande ginástica por parte de quem deseja administrar um país do tamanho e da pujança do Brasil.
Em nome dela, muitos partidos se descaracterizam e se unem com outros para viabilizar aprovação e apoio nas reformas necessárias.
Os governos de Lula e Dilma não foram diferentes, com uma grande exceção, foram governos que mantiveram um olhar atento nos menos favorecidos e mais necessitados.
Graças a isso, hoje está afastada da miséria uma grande fatia da população.  Jovens podem estudar e competir no Mercado com aqueles que, bem nascidos, detinham sozinhos as vagas nas universidades e bons empregos.
O país cresceu.  Consegue oferecer emprego e moradia para sua gente.
Lá fora, recebeu o reconhecimento e a merecida notoriedade por parte das grandes nações.
Tudo isso e mais um monte de outras coisas, compuseram a somatória de vantagens deste governo perante outras promessas.
Mas agora, com uma vitória apertada no segundo turno que quase provocou uma volta a programas já idos como o que defende o modelo "neoliberal", fica claro que é preciso avançar ainda mais.
E de tal forma faze-lo, que fique claro que daqui pra diante, só se anda pra frente.
Parar e fazer uma autocrítica é aconselhável e reforçar aquilo que moldou o ideário do trabalhador quando o ex-torneiro mecânico se tornou presidente, passa a ter importância indiscutível.
Em nome disso, modestamente e como um cidadão, produzi um texto e melhor que apenas divulgá-lo aqui na forma escrita, passo a reproduzi-lo.
Espero que os companheiros da esquerda e os amigos do Partido dos Trabalhadores o recebam como contribuição ao que chamo de "um governo de mais avanços".

Click no link:
https://www.youtube.com/watch?v=8vDosaA-syc&feature=youtu.be

Forte abraço.


4 comentários:

  1. Quando as coisas não são feitas no seu tempo e na sua inteira forma, acabam acontecendo de repente e as pressas. E ai nada sai como deveria.
    O Brasil é um país onde os débitos são muitos. Tudo há ainda pra ser feito. Como sempre tudo é feito muito lentamente, dois sentimentos nascem disso: um é a sensação de que nada muda, de que tudo é tragédia, e que na verdade tudo sempre será como sempre foi. O outro sentimento é de que tudo tem que ser feito e tem ser agora; decorre disso que quem tem pressa come cru e quente.
    A questão é assim. Pra justificar que faria o que fez, o PT amaldiçoou a herança maldita do PSDB, herança maldita que os petistas sabem que foi exatamente o que permitiu que o Lula fizesse o que fez.
    Pra justificar os muitos programas sociais voltados pro povo de deus, os intelectuais do PT, e seus políticos passaram a chamar a classe média de reacionária, nazista e preconceituosa. Fez isso menos por que precisava demonizá-la, não precisava, e mais por que na verdade o PT não desenvolveu uma linha de política econômica ou qualquer outra, pra classe que paga a conta dos programas do governo. Como nada fez nem faria nada pra classe média, passou a demonizá-la.
    O resultado da demonização do PSDB e da classe média é um país dividido. Pobres de um lado e classe média do outro, negro de um lado, branco do outro, hetero de um lado e gay do outro, norte e nordeste de um lado e sul sudeste centro oeste do outro. Religiosos de um lado e sem religião de outro.
    O preconceito o racismo e tudo o que for ruim está sendo destilado nas redes sociais, nas ruas, praças e restaurantes. O PT pra fazer o que quis fazer de bom, achou que precisava criar demônios, criou, agora eles estão soltos por aí.
    Lula é o culpado, culpado é o PT. Depois que o país ao longo de 12 anos foi dividido, depois da campanha do PT de que todo mundo que não é pobre odeia os pobres, eis que quem não é pobre está odiando os pobres.
    Isso não vai acabar bem. O Brasil está dividido.

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  2. Caro Carlinhos, independente de PT, PSDB ou outro partido político, o mais importante é o Brasil. Mais uma vez a Democracia sai fortalecida. Agora é unirmos forças e trabalhar para o bem de todos. Um abraço meu Irmão.

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  3. Simplesmente fantástico. Sinto orgulho de voce, pois durante a campanha voce se expos, foi criticado, mas jamais arredou os pés e falou com a voz do coração. Agora, desnuda seu caráter mostrando-o tal como o é em seu íntimo. Passa de defensor ferrenho a cobrador das promessas que foram feitas, inclusive em defesa do povo brasileiro ao qual, outorga sua voz, falando por ele e, por ele fazendo uma drástica cobrança das promessas efetuadas durante a campanha eleitoral. Espero que aqueles que o criticaram quando voce se colocava em defesa da candidata a qual sempre se mostrou confiante vejam e ouçam suas palavras nesse vídeo. Meu carinhoso abraço e, mais do que nunca lhe digo que me orgulho de suas posições sérias e coerentes.

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  4. Carlos Alexandre, seu texto faz um diagnostico correto e perspicaz da política brasileira, notadamente ao que se refere a questão da governabilidade.
    Para se governar com a maioria há que se fazer acordos e concessões que, muitas vezes, extrapolam os níveis da razoabilidade. Governos acabam ficando reféns de partidos. Seus projetos consistentes e mais avançados de mudanças, ou são rejeitados ou ficam mofando em gavetas.
    No meu entender, o atual governo de Dilma, vai se deparar com um congresso extremamente conservador, onde o diálogo vai ser mais difícil. Em consequência, talvez tenha que utilizar de instrumentos constitucionais, raramente utilizados, como o plebiscito, para aprovar matérias que não são consenso no Congresso. A Reforma Política, por exemplo, encontra barreiras intransponíveis no Congresso. A ideia deles é fazer um arremedo de reforma, aprova-la e pedir a confirmação ou não, através de um referendo.
    É o mesmo que dizer: nada de reformas.
    Só um plebiscito ou um projeto de iniciativa popular, serão os caminhos que irão desaguar em uma reforma capenga, ao meu ver, refletindo a mentalidade política do povo brasileiro, que é bastante deformada.
    É preciso que haja um intenso e extenso debate com a sociedade para que haja o entendimento do significado da reforma e suas implicações.
    Este é um dos temas que Dilma irá enfrentar de difícil solução a curto prazo.
    Outro tema, muito importante é a reforma tributaria, que envolve os interesses dos estados e municípios. Há que se estabelecer um pacto federativo e diálogos profundos na distribuição do bolo arrecadado, as competências, responsabilidades, uma infinidade de nuances fiscais, enfim, uma solução que agrade gregos e troianos. Coisa quase que impossivel.
    Quanto ao resto: esta caminhando corretamente sua política externa. Deve-se ampliar mecanismos de integração na América- Latina; consolidar os mecanismos de integração do BRICS, com a criação do Banco e ampliar o comercio exterior.
    Devem ter continuidade as políticas sociais do governo, incentivar a industria brasileira e demais políticas inclusivas.
    Enfim, essas são minha opiniões. Não sei se lhe ajuda!!! Um abraço.

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