sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Filme de Terror


Os vereadores Marco Antônio Rillo e Pedro Roberto Gomes, com certeza os melhores desta legislatura, merecem os meus cumprimentos.
Em primeiro lugar pelo trabalho sério que realizam e pela marcação contundente em prol da ética no nosso Legislativo Municipal.
Por conta disso, são constantemente perseguidos e acusados por seus pares. Por si só, ao olharmos para os acusadores, fica mais nítida a certeza do bom comportamento destes dois edis que falam o que pensam sempre, sem medo, sem médias e sem barganhas.
O que ocorre no plenário constantemente, prova como funciona mal o Legislativo no município, em que se boicotam projetos por conta de pendengas pessoais ou simplesmente por serem oriundos de alguns desafetos e muito pouco pela iniciativa ou mérito dos mesmos.
O caso específico da CEI que investiga o caso do assessor de Pedro Roberto é talvez o mais nítido exemplo.
Nesta tarde, tive a oportunidade de presenciar a humilhação sofrida por um trabalhador reconhecidamente honesto como Francisco Eldes, exposto diante de todos para justificar seu estágio numa faculdade de direito, numa tentativa lutadora de crescer como pessoa e que contou com o apoio de seu "chefe" e vereador que o autorizou, contrariando a "ética" formal da Câmara Municipal, num acordo de compensação de horas.
Sempre que precisei de Francisco Eldes, o encontrei na Câmara. Acredito que os próprios colegas atestam em seu favor. Diferente de tantos outros assessores com quem tive amizade ao longo de anos de militância política e que sabidamente exerciam suas atividades em vários pontos da cidade. E se estivessem fazendo um estágio? Uma compra no supermercado para sua casa? Uma consulta médica sem atestado? Claro, estariam errados... mas quem o saberia?
Não quero justificar o erro de um, com os erros de outros, mas já houve casos gritantes na Câmara de funcionários fantasmas... que jamais compareciam e com conhecimento dos responsáveis.
Se eu fosse nosso Bispo, talvez não emitiria um manifesto, como fez Dom Paulo. Penso que "dar bola" para esse excesso de perseguição é ainda pior do que simplesmente ignorá-lo. Mas se até ele se sentiu incomodado, acredito que a opinião pública em geral saberá o que está acontecendo de verdade e fará, no final, um justo julgamento.
E de uma vez por todas, que não se confunda deslizes de formalidade com atos dolosos de má fé, mau uso do dinheiro público ou esperteza, o que sem dúvida, não foi o caso.
Eu que tantas vezes escrevi artigos, cartinhas a jornais... eu que tantas vezes participei de encontros sérios e debates provocadores enquanto membro do inesquecível GEAPOL, não poderia ficar calado diante deste trágico e cômico episódio.

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