quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Os preços dos seguros explodiram!

 

Os mais variados fatores que influenciam os preços a serem pagos pelos segurados para protegerem seus veículos, vão das características dos automóveis até o perfil do condutor.  Nesse quesito faz diferença onde mora, onde "roda", como e com o que trabalha.

Ter filhos menores de 26 anos que possam dirigir o carro ou apenas morar com pessoas muito jovens, afeta também.  Como influencia se o carro fica em uma garagem convencional, em um estacionamento monitorado ou na rua.

Pois é.  Tudo isso é fácil de compreender e até de explicar para os clientes.  O que é mais difícil são fatores ligados ao Mercado em geral.

Estatísticas de indenização de sinistros, dificuldade na aquisição ou reposição de peças, oscilação da tabela FIPE e mesmo questões ainda mais ocultas como as ligados ao aumento do dólar, interferem muito mais nos custos do que se imagina. E isso não é simples de justificar na hora de apresentar uma proposta.

Estamos vivendo exatamente esse momento no qual as pessoas estão se reinventando para enfrentar a crise financeira, agravada pela COVID.  Se por um lado, no ano passado, os preços para renovação dos seguros estavam mais convidativos e interessantes, por outro a aparente reposição de possíveis perdas para as seguradoras, se dá agora de maneira extremamente agressiva.

Dobram-se as franquias, diminuem-se as coberturas e inclusive a remuneração do corretor que é quem exerce o papel mais dedicado no processo de contratação e administração de uma apólice.

Enquanto cumpre á seguradora cobrar e indenizar os contratos, ao corretor cabe prospectar, encantar, orientar, negociar e depois passar o ano inteiro debruçado dobre o risco, fazendo com que o atendimento das companhias e seus prestadores terceirizados ocorra de maneira ágil e correta. Sem falar na permanente atualização de dados que se fazem necessários como mudança de endereço, estado civil ou mesmo o uso do veículo.

O consumidor final, pouco ou quase nada valoriza o trabalho desse profissional, que na verdade evita que ele pague mais, por menos garantias, ou seja, como consultor, o corretor encontra o produto ideal para suas necessidades e sem deixar furos.

É esperada uma reação do Mercado no sentido de devolver às tabelas, um pouco mais de coerência com a situação atual.  Mas isso pode não ocorrer tão cedo.  Enquanto isso, o pujante mercado securitário que não para de crescer pode sofrer arranhões perigosos, sobretudo com ofertas variadas e nada garantidas aos segurados, por parte de aventureiros ou marcas obscuras, que mesmo sem força, obnubilam a visão do público por preços atraentes e extremamente chamativos.

O mais importante então é não deixar de pesquisar e não abrir mão da intermediação do profissional habilitado, o corretor.


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