sábado, 24 de setembro de 2022

Não parece... é urgente!

 



Prof. Dr. Nilson Dalledone
nilsondalledone@gmail.com





A situação é gravíssima! 

Entenda o que está acontecendo...

Há risco iminente de os EUA e seus aliados da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte - lançarem um grande ataque nuclear de surpresa contra a Rússia e contra a China Popular, para o que contariam com um escudo antimísseis que cerca ambas as potências. Da parte da Rússia e da China Popular, devido à mudança das condições geopolíticas globais e devido ao agravamento das tensões mundiais em todos os âmbitos, em níveis nem mesmo atingidos durante a Guerra Fria, existe a possibilidade de ações preventivas, seja usando armas convencionais de alto poder destrutivo, das quais os russos usaram apenas uma na Ucrânia, seja usando armas nucleares táticas que poderiam levar ao recuo os 30 países membros da OTAN e de seus aliados. E poderia ocorrer uma escalada geral. A única alternativa para impedir o desastre final seria a mobilização dos povos do Ocidente contra suas burguesias que se negam a aceitar que o mundo não mais é unipolar e que já não têm mais o domínio mundial. Entretanto, a realidade não é essa. As multidões dos países ocidentais, exceto poucas exceções, continuam caminhando como ovelhas para o matadouro.

Contagem regressiva para a destruição do planeta Terra! Vamos contar juntos? 

Os EUA mantêm o dedo no gatilho nuclear desde que criou a estratégia declarada de “guerra nuclear relâmpago”, agravada pela chamada “guerra das galáxias”, dos tempos de Ronald Reagan, o presidente norte-americano, ator de filmes de bang bang. A primeira ministra inglesa Liz Truss declarou, há pouco, que é parte da função de seu cargo, apertar o botão do juízo final. A Rússia sabe que se não tomar as medidas necessárias, há o risco de que não restem mais do que uns poucos russos em diáspora rumo a lugar nenhum, já que as elites do Ocidente pregam o genocídio total contra os povos da extinta União Soviética e não têm intenções melhores em relação aos povos da China Popular. 

Em 21 de setembro, enquanto amanhecia, Vladímir Putin discursava para toda a Rússia... Avisava que a Rússia não permitirá qualquer ataque a sua soberania e que usará de todos os meios necessários, para defender sua integridade territorial. A Rússia enfrenta a 30 países membros da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, e outros aliados desse bloco militar imperialista, comandados pela alta burguesia dos EUA. O dirigente russo não estava blefando, segundo especialistas em linguagem corporal britânicos. Acabou a “brincadeira”. A Rússia não cederá diante de um possível ataque da OTAN. E, com certeza, está tudo articulado com a China Popular, também, sob risco de ser agredida pelos EUA e por seus aliados, devido à questão de Taiwan, território que é parte natural da China, entendido desse modo, desde os tempos de Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA. A razão verdadeira, evidentemente, é outra. A China Popular é a maior concorrente global para a alta burguesia norte-americana, que em seu “esplendor” neoliberal não quer concorrência.

Ao mesmo tempo, V. Putin atendeu à solicitação do Ministério da Defesa e do alto comando militar da Rússia e convocaram-se cerca de 300 mil reservistas, para garantir a segurança dos povos da Rússia, sua soberania e das regiões liberadas, na Ucrânia, de modo que se complete a Operação Militar Especial que consiste em desmilitarizar esse país, impedindo que se transforme em base da OTAN, e em desnazificá-lo, porque tal como aconteceu com a Alemanha, em tempos passados, é governada atualmente por um regime pró-nazista e pró-norte-americano. Adolf Hitler, ao contrário do que muitos pensam, admirava, especialmente, o modo como os negros eram segregados nos EUA e V. Zelensky, presidente da Ucrânia, é um judeu colaboracionista, não só admirador do nazismo, mas também defensor das mesmas práticas da GESTAPO e das tropas SS alemãs, tanto que é mancomunado com as quadrilhas nazistas ucranianas.

A Rússia tem capacidade para mobilizar 25 milhões de efetivos, representando essa primeira convocação de 300 mil efetivos não mais que 1,1% do total. Somente estão sendo chamados aqueles que têm até 35 anos de idade, que já serviram nas Forças Armadas da Rússia e que tenham experiência militar relevante, inclusive, com experiência em combate. Antes de serem enviados à linha de frente, receberão instrução adicional. Terão os mesmos direitos que militares da ativa em tempos de guerra. Trata-se, portanto, de mobilização parcial, posta em ação com todo o profissionalismo.

Na contrapartida, relembre-se que, em tempos desesperados, é preciso tomar medidas desesperadas, principalmente, se um país é invadido por forças de uma grande potência militar, tal como aconteceu com Vietnam, Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia e muitos outros. No caso desses países, houve bloqueio por parte dos atacantes norte-americanos e só eventualmente conseguiram expulsá-los. Supostamente, com a Ucrânia, a situação é um pouquinho diferente, porque conta com o apoio somente dos EUA e de outros 29 países membros da OTAN, além de uma dezena de países ao redor do mundo. Por isso, pode-se dizer que está quase sozinha. 

Ao contrário de outros países, tinha o segundo maior exército da Europa, se considerada a Rússia, mas isso seria irrelevante. Também, ao contrário de outros países, não se impôs nenhum bloqueio ao fornecimento de armas ao regime pró-nazista ucraniano e lhe fornecem montanhas de armamentos, a ponto de se esvaziarem as reservas europeias e de se comprometerem seriamente as reservas de armamentos norte-americanos. Mas isso nada significa... E tudo sem problemas, mesmo que a dívida ucraniana já tenha alcançado 100 bilhões de dólares, o equivalente a 75% de seu PIB – Produto Interno Bruto - de pré-guerra. Na verdade, esse é outro dado irrelevante, porque há aquele ditado ucraniano que diz: “ganhe agora e perca depois”. 

O problema é que, mesmo enviando montanhas de armas e grande número de mercenários, chamados, “por brincadeira”, de “voluntários” pelo regime ucraniano, a Ucrânia, diariamente pede armas e recruta novos soldados. Segundo informam os ucranianos, não sofreram baixas até agora, depois de sete meses de guerra... Só que uma das primeiras ordens de V. Zelensky, por decreto, foi proibir a saída de homens em idade militar e solicitar a seus aliados europeus que deportassem qualquer homem ucraniano sadio, entre 18 e 65 anos, que tenha fugido. Com muita criatividade, V. Zelensky ordenou a criação de patrulhas de vigilância permanentes em todas as cidades e vilas com a incumbência de localizar e prender todo e qualquer indivíduo em idade militar e não envolvido em atividades essenciais, para ser recrutado voluntariamente ou à força.  Mas poucos meses depois, mesmo depois de todas essas medidas inteligentes, homens começaram a escassear. Então, usando de sua grande perspicácia, V. Zelensky mandou recrutar todas as mulheres entre 18 e 65 anos... 

E como teriam surgido novos problemas internos, V. Zelensky informou que “comunistas” poderiam se infiltrar em qualquer parte da Ucrânia, passando-se por civis. Nada melhor, nesse caso, do que incitar as crianças, nas escolas, a delatarem seus pais, se notassem algo estranho em casa, como pais se mostrando contra o esforço de guerra ou se ouvirem pai ou mãe falando mal do presidente. E, depois da “maior ofensiva militar” que a humanidade já conheceu, V. Zelensky mandou interrogar todos os habitantes da área recuperada e revistar todas as suas casas, para não permitir que nenhum russo ou pró-russo escape ou permaneça na região de Kharkov, assim como que algum “comunista”, “bolchevique” ou agente dos malvados russos escape à prisão. 

O que importa, mesmo que a guerra dure muitos anos, é manter no governo ucraniano, representantes dos valores democráticos do Ocidente. Para isso, a RADA (parlamento) aprovou uma lei para impedir que qualquer “comunista” chegue ao poder no país, permitindo que o Estado possa cassar o registro e tomar os bens de qualquer organização que se considere oposição ou contrária aos interesses da Ucrânia, como, por exemplo, partidos “pró-russos”, dispostos a negociar com o “comunista” V. Putin. É desse modo que a Ucrânia pretende vencer a Rússia. Seriam medidas extremas em tempos desesperados. Isso lembra a Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, que adotou medidas muito similares em sua incansável luta contra o “comunismo”. 

Apesar da grande tragédia que representa qualquer guerra ou conflito maior, relaxe um pouco e ria, ria, ria, ria e continue rindo. Ligue seu aparelho de som e coloque uma música de circo, aquela, quando está entrando o palhaço ou o comediante...

Voltemos à realidade!

A Ucrânia perdeu metade de suas forças armadas, cerca de 61 mil efetivos, contra 5935 efetivos russos e aliados. Em nenhum dos dois casos, estão incluídos os feridos e outros casos, segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia. Serguei Shoigu, Ministro da Defesa da Rússia, explicou que o país, não só enfrenta a Ucrânia, o que não seria um grande problema, mas o Ocidente coletivo, comandado pelos EUA. De acordo com o ministro, não se trata, apenas, das montanhas de armamentos enviados pelos países da OTAN que são usadas imediatamente contra a infraestrutura da região do Donbás – Luhansk e Donetsky -, e que a Rússia tem conseguido eliminar, mas de todo um gigantesco sistema de comunicações e de processamento de dados, mantidos e alimentados por cerca de 70 satélites militares que se somam a outros 200 civis, o que permite levantar informações sobre a posição e situação das unidades russas e aliadas. A Rússia e a China Popular já têm meios de neutralizar esses satélites.

A tensão, entretanto, aumentou, quando os líderes das áreas liberadas da Ucrânia anunciaram que entre 23 e 27 de setembro será realizado um referendum que decidirá se Luhansk, Donetsky, Zaporozhia e Kherson se integrarão à Rússia. Ato seguido ao anúncio, aqueles que pretendiam exterminar a população de cultura russa do Donbás, aumentaram seus ataques contra todas as regiões que pretendem se separar da Ucrânia. O Parlamento russo – a Duma – tomou a decisão de que, se o referendum confirmar o desejo das populações dessas regiões de se unir à Rússia, logo em seguida, qualquer ataque a esses territórios será considerado ataque à Rússia e a resposta será proporcional.  

Os serviços secretos norte-americanos e, em particular, o MI6 britânico alertaram V. Zelensky, o governante judeu ucraniano pró-nazista, para que não caia na armadilha de continuar atacando essas regiões, após o referendum. Mesmo tendo bombardeado as cidades do Donbás, desde 2014, sem cessar, durante oito anos, e tendo continuado a fazê-lo agora, mesmo com a presença russa, essa tática de extermínio das populações de cultura russa, após o referendum, dará o motivo para a Rússia tomar medidas que seriam catastróficas para a Ucrânia, como bombardeios estratégicos em todo o país, inclusive, contra a segunda metade restante da infraestrutura elétrica que continua funcionando, exatamente, às portas do terrível inverno europeu. 

Com as novas regras impostas à guerra por V. Putin, é praticamente impossível que a Ucrânia tenha alguma possibilidade de vencer, não importa o apoio que receba de países colonialistas e imperialistas ocidentais, liderados pela alta burguesia dos EUA. Segundo esses mesmos serviços de inteligência, V. Putin teria autorizado às forças armadas da Rússia a utilizarem armas nucleares táticas, caso não haja alternativa, para obrigar a Ucrânia a se render, mas nada que se aproxime da catástrofe provocada em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, por duas bombas atômicas lançadas pelos EUA, sem necessidade militar, ao final da Segunda Guerra Mundial, com a intenção de intimidar e submeter o mundo todo aos interesses da classe dominante norte-americana. 

A Ucrânia não tem alternativa, exceto deixarem os russos irem em paz e unirem-se de novo à Rússia. Cerca de 90% dos habitantes dessas regiões já declararam que querem retornar à Rússia e que não suportam mais a violência de que têm sido vítimas por quase uma década, a partir do momento em que os serviços de inteligência norte-americanos levaram ao poder pró-nazistas. Após 27 de setembro, qualquer mínima provocação do regime pró-nazista ucraniano levará a Rússia a aplicar medidas de autodefesa. Seria o fim para a Ucrânia, no médio prazo, ainda que haja muita incerteza sobre o desfecho dessa guerra que já dura sete meses.

As continuadas ameaças e agressões contra a Rússia Soviética, logo após a vitória da Revolução Socialista, em 1917, quando catorze países capitalistas atacaram o país, aliando-se a contrarrevolucionários, os chamados “brancos”, foi seguida de agressão em escala inimaginável,  por parte da Alemanha, comandada, à época e até hoje,  pela alta burguesia imperialista alemã que se utilizou, então, de bandidos nazistas, para concretizar seus objetivos, o que custou à União Soviética 27 milhões de vítimas, 40 mil empresas destruídas e destruição impossível de resumir. Provocações e agressões parecem não ter fim. 

Quando parecia que a humanidade entraria numa era de paz, com a derrota do nazismo alemão, do fascismo italiano e do militarismo japonês, o imperialismo norte-americano e seus aliados iniciaram a Guerra Fria, utilizando-se da OTAN, criada em 1949, com o que confrontaram o sistema socialista mundial, nos países em que a classe trabalhadora tinha tomado o poder, enfrentaram os movimentos de libertação nacional, quando os povos dominados lutavam, para se libertar do colonialismo e do neocolonialismo e tentaram desarticular os movimentos pacifistas e movimentos de trabalhadores, no mundo inteiro. 

Finalmente, em 1991, aproveitando-se de problemas internos na extinta União Soviética que tinha caído em mãos de burocratas corruptos que, estranhamente, tinham alcançado altas posições dentro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), como os traidores M. Gorbatchov e Boris Yeltsin, que entregaram o país a administradores neoliberais norte-americanos e de outros países da OTAN, a União Soviética seria levada ao colapso e à desintegração. Mesmo que, à época, a China Popular tenha conseguido se salvar de destino semelhante, graças à resposta decidida da parte sadia do Partido Comunista da China, tendo derrotado a contrarrevolução interna e externa, mantendo, assim, a democracia popular, sob o controle de sua classe operária e de seu campesinato, em seu território, não lhe foi possível socorrer a União Soviética.  

O desastre que se seguiu, nos territórios da ex-União Soviética, foi uma das maiores tragédias humanas de que se tem notícia. O padrão de vida, relativamente alto, despencou e a miséria tomou conta do país. A humilhação que se seguiu é difícil de descrever. Talvez, sirva de exemplo simbólico, as gargalhadas de Bill Clinton, provocadas pelo alcoólatra Boris Yeltsin que comparecia bêbado, cambaleando, a grandes eventos internacionais. Enquanto isso, as repúblicas, tanto federadas, quanto autônomas que até há pouco compunham a União Soviética, passaram a se confrontar entre si e algumas caíram nas mãos do imperialismo norte-americano e de seu braço armado, a OTAN, como Lituânia, Letônia, Estônia, Moldávia, Geórgia, entre outras. É nesse quadro que se insere o caso ucraniano.

Além do Reino Unido que funciona como quinta coluna norte-americana na Europa e não tem nenhum respeito próprio, a estratégia da OTAN inclui França, Alemanha, Polônia e Ucrânia como pilares estratégicos, na guerra híbrida para enfraquecer, desintegrar e pilhar a Rússia e demais ex-repúblicas soviéticas, para depois capturar a China Popular. 

Em cinco ondas de cerco anteriores, depois da desintegração da União Soviética, a OTAN tinha chegado às fronteiras da Rússia, faltando, no leste europeu, dominar a Ucrânia. Esse passo perigoso foi dado em 2014, por meio de golpe de Estado, articulado pelos serviços de inteligência norte-americanos e de outros países da OTAN. Levaram ao governo a extrema direita ucraniana e, especialmente, agrupamentos neonazistas. A partir desse momento, dado o ódio que as elites norte-americanas e europeias nutrem contra o povo russo e sua cultura, os bandos neonazistas ucranianos, financiados pelos EUA, iniciaram o genocídio contra a população de cultura russa que vivia na Ucrânia, ao mesmo tempo em que se destruíam as organizações de trabalhadores. Sindicalistas foram queimados vivos em Odessa, assassinaram mais de 14 mil pessoas, houve estupros, torturas e prisões em massa de pessoas de nacionalidade ou de ascendência russa. 

A Rússia tentou, por todos os meios diplomáticos, como os acordos de Minsk (2014) frear os massacres, no leste da Ucrânia, mas foi em vão, porque o regime pró-nazista ucraniano não cessou um dia sequer de atacar os quase 10 milhões de ucranianos de ascendência russa. O fim dessa tragédia, silenciada pelos meios de comunicação dos países da OTAN e de seus satélites, entrou em sua fase derradeira, quando os serviços de inteligência russos confirmaram que a região do Donbás seria alvo de uma grande ofensiva final, patrocinada pela OTAN e o genocídio de milhões de pessoas se tornaria fato consumado. Poucos dias antes da ofensiva ucraniana, os líderes das regiões de Luhansk e Donetsky anunciaram que ambas as regiões estavam se separando da Ucrânia. Declararam independência e pediram ajuda à Rússia. Horas antes do início da ofensiva das forças armadas da Ucrânia e de forças paramilitares neonazistas contra o Donbás – Luhansk e Donetsky – terem início, um operativo militar russo especial e pequeno cruzou a fronteira em 24 de fevereiro de 2022 e frustrou o que se converteria numa das maiores tragédias da humanidade. 

A Ucrânia tinha, até aquele momento, as forças armadas mais poderosas da Europa, o que de pouco lhe adiantou. E mesmo recebendo apoio de 30 países membros da OTAN e de outros aliados, como Israel, dia a dia, durante sete meses de combates, as poucas unidades militares russas, tchetchenas, mais as milícias de Luhansk e Donetsky foram ganhando terreno. Liberaram de unidades militares neonazistas ucranianas Luhansk, cerca de 70% de Donetsky, a maior parte da região de Kherson e da região de Zaporozhzia, onde se encontra a maior usina nuclear da Europa, atacada constantemente pela artilharia ucraniana. 

Também, tinha sido liberada uma parte da região de Khakov, retomada por forças ucranianas, por mercenários e por tropas de países da OTAN que somavam oito vezes mais efetivos do que os russos posicionados nessa área. Eram oito contra um. Nessa onda de contra-ataques, as perdas da Ucrânia, das forças de mercenários e dos efetivos da OTAN atingiram cifras astronômicas, com cerca de 10 mil mortos e 30 mil feridos, considerando-se que o regime pró-nazista ucraniano, apenas, conseguiu retomar 1% do território que perderam e que, ao que tudo indica, nunca mais terão de volta.  Essa onda de contra-ataques, numa linha de frente que se estende por mais de 1000 km, de Kharkov até Mikolayev, organizada pelo alto comando militar norte-americano e britânico, alertou os povos da Rússia. Tinha chegado a hora. Não seria mais possível manter uma guerra de “faz de conta”. Inclusive, o Partido Comunista da Federação Russa, segunda força política do país, exigiu medidas urgentes.

Como você já sabe, a qualquer momento, a Operação Militar Especial russa na Ucrânia que tinha por objetivo desmilitarizar e desnazificar esse país, poderá ser transformada em guerra total, para o que ainda falta a declaração de guerra oficial. No momento, a OTAN, comandada pelos EUA, trava uma guerra híbrida de grande envergadura contra a Rússia, mas que pode se transformar em guerra real. 

Nesse caso, a Inglaterra, por exemplo, pode sumir do mapa em dois minutos e os EUA em mais alguns poucos minutos. Nenhum país tem meios para interceptar os mísseis russos. Na Ucrânia, somente utilizaram uma de suas seis armas modernas, mas sem usar cargas nucleares. No entanto, mesmo que a Rússia intercepte a maior parte dos ataques da OTAN e risque do mapa os EUA, Inglaterra e França, imediatamente depois do início da catástrofe que se tornará global, morrerão cerca de 5 bilhões de pessoas. O restante não durará muito, tamanha a contaminação que se espalhará pelo planeta. Mas pode acontecer de a Terra se partir em pedaços que seriam lançados na escuridão do universo. Será o fim da humanidade. Os povos da Rússia e da China Popular não aceitarão mais humilhações de forças imperialistas e colonialistas de países que se acostumaram a viver às custas dos outros, aconteça o que acontecer.

Desculpe estragar suas noites de sono. Não adianta ficar olhando para o céu 24 por dia. Você não verá mísseis chegando, até porque se algum chegar, estará voando a uma velocidade doze vezes mais rápida que o som, isto é, a 4.100 metros por segundo... Você, na verdade, somente sentirá os efeitos da radiação e, possivelmente, os efeitos de armas biológicas terríveis, tendo sido uma insignificante amostra o coronavírus criado em laboratórios norte-americanos; ou sentirá os efeitos de armas químicas usadas por países da OTAN, já que a Rússia as aboliu de seu território, ou sentirá o efeito de armas radiológicas... Se o planeta Terra não se desintegrar no espaço, nem é garantido que baratas sobrevivam.

Grande abraço! Continuemos, enquanto estivermos vivos.

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