terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Genocídio

 

Pouco mais de 120 dias desde a eclosão dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, iniciados após ação desastrosa do Hamas, e o número de civis mortos é o maior do século.  Dentre esses, mais de 2 mil crianças inocentes.  Um massacre desproporcional realizado por um país que vem oprimindo a Palestina desde que tomou posse de uma área de terra cedida por ação das Nações Unidas no pós-Segunda Guerra.

O mundo todo sabe, embora disfarce bastante, que Israel tem sido incorreto na sua política de invasões e promoção de um “apartheid” que transformou a Faixa de Gaza num presídio à céu aberto.

O irrestrito apoio estadunidense aos ministros israelenses ao longo do tempo, mais de 70 anos, fez gerar a gana de sionistas que não medem esforços ou sangue para conseguirem seu intento.

O desabafo de Lula, importante líder mundial perante a opinião internacional, em nada contradiz a tradição pacifista do Brasil e sobretudo faz coro a opiniões e anseios de todo o planeta.

Enquanto vira-latas midiáticos no nosso país fazem parecer que o presidente brasileiro cometeu excessos e foi irresponsável, Lula garante o olhar respeitoso e admirado de boa parte dos líderes mundiais, forçados agora a se posicionar em favor de um imediato cessar fogo afim de aplacar um pouco a agonia de um povo massacrado sem piedade.

Não há como ser cristão, humanista, ou qualquer que seja o título que garanta “boa vontade” às pessoas, sem a solidariedade manifesta e declarada em favor do povo palestino.

Por isso é necessário cobrar as instituições e inclusive pessoas próximas, de se posicionarem, não em favor de uma nação belicosa, sanguinária e gananciosa, mas em favor dos mais fracos, sofredores e oprimidos.

Diversos judeus, em toda a Terra, discordam das ações de Netanyahu. O que explica que nossa gente o apoie?

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