Parece
coisa de criança.
“Se
não for nomeado, não brinco mais”...
O
periférico cenário da política, sobretudo a municipal, envergonha quem tem o
mínimo de vontade e tino para o assunto.
Em
primeiro lugar caberia uma discussão pesada sobre a nomeação de pessoas que
foram escolhidas pela população para cargos eletivos.
Se
votei em alguém para vereador, era ali que o queria e não como secretário disso
ou daquilo. Sendo assim é bem mais
sensato ao Prefeito nomear derrotados do que eleitos.
O
eleito deveria recusar nomeações em respeito à votação que recebeu do seu
eleitorado.
Um
outro aspecto diz respeito à “escolha” do presidente da Câmara. Seria muito mais sensato que o mais votado
fosse automaticamente transportado a tal função, pelo menos no início da
legislatura. Ao invés disso, o que
assistimos é um jogo incrível de negociações obscuras tanto entre os edis
quanto perante o Executivo.
E
destas brigas vão se formando os “apoiadores” e os “opositores”, como se os
destinos das leis municipais dependessem das vaidades contrariadas de cada um.
Eu
que sou militante político, membro de partidos e já concorri a eleições, fico
com um enojamento insuportável destas coisas que leio na imprensa. Imagino como não fica o eleitor ou o leigo
que se vê como mero acidente na arrogância orgulhosa desta gente que, na
maioria das vezes, compra o voto e por conta disso se apresenta como “iluminado”.
Se
o processo político realmente não mudar, discussões acerca de corrupção e
outras temáticas perdem o sentido se na base do sistema o que vemos é
justamente esta patuscada.
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