sábado, 12 de janeiro de 2013

Processo Político Municipal


Parece coisa de criança.

“Se não for nomeado, não brinco mais”...

O periférico cenário da política, sobretudo a municipal, envergonha quem tem o mínimo de vontade e tino para o assunto.

Em primeiro lugar caberia uma discussão pesada sobre a nomeação de pessoas que foram escolhidas pela população para cargos eletivos.

Se votei em alguém para vereador, era ali que o queria e não como secretário disso ou daquilo.  Sendo assim é bem mais sensato ao Prefeito nomear derrotados do que eleitos.

O eleito deveria recusar nomeações em respeito à votação que recebeu do seu eleitorado.

Um outro aspecto diz respeito à “escolha” do presidente da Câmara.  Seria muito mais sensato que o mais votado fosse automaticamente transportado a tal função, pelo menos no início da legislatura.  Ao invés disso, o que assistimos é um jogo incrível de negociações obscuras tanto entre os edis quanto perante o Executivo.

E destas brigas vão se formando os “apoiadores” e os “opositores”, como se os destinos das leis municipais dependessem das vaidades contrariadas de cada um.

Eu que sou militante político, membro de partidos e já concorri a eleições, fico com um enojamento insuportável destas coisas que leio na imprensa.  Imagino como não fica o eleitor ou o leigo que se vê como mero acidente na arrogância orgulhosa desta gente que, na maioria das vezes, compra o voto e por conta disso se apresenta como “iluminado”.

Se o processo político realmente não mudar, discussões acerca de corrupção e outras temáticas perdem o sentido se na base do sistema o que vemos é justamente esta patuscada.

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