terça-feira, 6 de junho de 2023

Gosto de jiló.

É bem essa a realidade.

Vale muito mais começar do zero absoluto, que manter algo que não dê prazer, alegria ou esperança de melhora.
Mais sensato apartar-se do que incomoda, entristece, enfraquece ou causa irritabilidade, do que garantir a comodidade das coisas como são. Só porque são como são.
Perde-se no primeiro instante, mas ganha-se no tempo.
Toda dor é superada, senão esquecida. Toda saudade, se bem regada a vinho e música, se torna luxo.
As glórias dos dias idos, não garantem e não prometem virórias e grandezas no futuro. Mas são boas memórias e nada mais além disso.
Novas conquistas, já ao contrário, são glamorosas, inquietantes, desafiantes e animam. Dão tanto sabor à vida, que nem se adoece e nem de dormir se tem vontade.
Ainda que sem jeito, sem recurso ou sem promessas, arriscar e ir pro novo, sempre, energiza a alma. E se o medo aparecer, que se vá com medo e tudo.
Até porque, no final, vencendo ou perdendo, tudo volta a ser memória de novo e coisas novas, serão necessárias.
Sou assim...
Duro é conseguir me entender, se nem eu mesmo me entendo.
Gostar de recomeçar, de mudar, de desbravar... Só não é pior que gostar de jiló, que também gosto de montão.

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