sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Celebrando com Picolé

 


A escolha por Geraldo Alckimin, ex-governador de São Paulo, para uma possível dobradinha com Lula, deixou muita gente preocupada. 

Como governador, o apelidado “picolé de chuchu” não foi muito amigo de professores e outros servidores públicos.  Nunca teve uma visão de extremado humanista e pouco se preocupou com as classes menos favorecidos.  Ainda, fez perpetuar uma administração de amigos que por quase uma década comandam São Paulo dividindo entre si cargos, prefeituras e outras fontes de manutenção de poder.

Mas, como todos sabemos, no universo político não há vestais e nem santos.  Quando honestos (o mínimo que se pode esperar de membros da classe política), são vaidosos.  E Alckimin não foge à regra. 

Vale lembrar, no entanto, que nada se pode imputar a ele de corrupção direta, de roubalheira ou atos de desonestidade.  Prestigiar poderosos e apaniguados é algo corriqueiro entre os que militam na direita ou centro.  Se para realizar uma aliança ampla e palatável a certos setores da Economia é preciso que Lula de fato faça um acordo com essa ala, Geraldo é sem dúvidas a melhor escolha.

Não há no momento outro José Alencar que soube ser leal ao presidente sem trair “sua classe".  Mas traição também não é o que se espera do mais novo “namoradinho” de Lula.  Não está no perfil dele, pelo menos até agora.

Assim, o que tenho a manifestar a amigos, companheiros e camaradas da militância, nada mais é do que minha plena aceitação desse fato e meu total apoio à decisão do PT e de seu candidato.

Indiscutível que o crescimento dessa aliança passará, num segundo turno, pela adesão responsável de Ciro, Boulos, Manuela e outros que fortalecerão os propósitos e propostas da chapa que derrotará e soterrará o fascismo no Brasil.

É fundamental essa compreensão e a partir de agora, a adesão de todos os que desejam um Brasil retomando seu rumo e sua pujança.

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