Nunca tive a pretensão de ser o dono da verdade.Tampouco o de estar sempre com a razão.
Mas jamais me furtei ao direito de opinar e sobretudo, ter lado.
Já briguei com a direita, com a esquerda e com o centrão.
Sou daquele tipo insuportável que insiste em não ser gado ou influenciado.
Claro que ouço, contemporizo e sigo as determinações do partido no qual estou filiado, das leis a que estou submetido e dos códigos éticos que englobam meus procedimentos profissionais e pessoais. Do contrário, desocupo lugar e vou pras trincheiras que me competem.
Mas daí a concordar com tudo ou simplesmente fingir que concordo, jamais. Por isso, aqui expresso a MINHA OPINIÃO e não a de qualquer coletivo do qual eu faço parte.
Um dos fatos mais atuais e concretos que confirmam isso é o "fora Bolsonaro".
Sim. Eu sou plenamente favorável a que todo o povo brasileiro grite, em alto e bom som, para que o atual presidente seja devidamente defenestrado do Planalto e da história de nossa República.
E como, para tal, o mecanismo constitucional disponível é o impeachment, sou então favorável ao impeachment de Bolsonaro. Claro, dele e de todo o seu governo.
Sei que companheiros e camaradas dirão que com sua saída toma posse o vice e que em comparação ao "fiasco" representado pelo capitão eleito, Mourão parece um "príncipe encantado". Mas daí caso não se consiga evitar a saída de ambos, então a briga será outra. Afinal, com a queda de um, pode-se, por equívoco, legitimar todas as ações do outro que tomar a posse.
Anular a eleição?
Há que se avaliar se o processo eleitoral não foi mesmo maculado pelas chamadas "fake news" disparadas pelos manipuladores ligados aos interesses escusos, ou se o resultado do pleito não foi alterado por um atentado fraudulento. E caso nada disso se confirme, haverá sempre a pressão popular nas ruas para evitar que tragédias como a reforma previdenciária e a entrega gratuita de nossa nação continuem acontecendo, seja por meio de um ou com a posse do outro.
A esquerda, nas suas variadas formas, precisa estar coesa e entender que apostar nas eleições que ainda demorarão três anos, custará muito caro para todo o povo brasileiro, sobretudo indígenas, sem terra e sem teto, camponeses e ribeirinhos, trabalhadores e carentes do Estado brasileiro.
Será imprudência e egocentrismo de qualquer líder, seja Lula ou seja Ciro, Boulos ou Dino, usarem de sua liderança para fazer qualquer menção em defender a permanência do "coiso" só porque foi eleito.
Chega de apostar "na sorte". Chega de querer garantir a "vaga" aqui ou ali, único propósito de alguns. Chega de burocratas dando as cartas. O negócio agora é salvar o país. Parar de entreguismo, submissão e desconstrução social. E chega também de purismo, sobretudo daqueles que se acham revolucionários, mas não estão dispostos a seguir o famoso conselho de Lenin de "um passo pra trás, para que dois sejam dados a frente".
Um governo que despeja decretos e medidas provisórias a todo instante e da pior espécie, como as que temos assistido, precisa ser barrado sem delongas.
Urgente e sem qualquer sombra de dúvidas:
Fora Bolsonaro Já!!!
Carlos Alexandre você foi cirúrgico. Concordo com sua manifestação. O Bolsonaro conseguiu reunir o que há de pior . Incrível é que prezam currículos, porém... declaram inverdades. Tenho receio da manifestação de domingo, não pelo sucesso de público que não virá, mas dos falsos atentados que possam ocorrer e das consequências destas, possíveis, ações. Ele, Bolsonaro, está desesperado pelas investigações sobre seu filho e sabe onde vai desembocar. As vias legais são o STF e/ou Congresso. Os eleitores estão, rapidamente, caindo na realidade e vão pressionar. O pos-Bolsonaro será, ao seu tempo, trabalhado. A luta é para gerações, não me iludo com o amanhã. Concordo com sua manifestação.
ResponderExcluirMeu prezado e querido amigo. Acredito que as convergências que possuímos no mundo dos negócios, não se repetem no campo político, onde nos posicionamos de formas antagônicas. Porém, muito embora discorde de seus posicionamentos, continuas a merecer meu respeito e admiração por sua postura e dinâmica na defesa de seus ideais.
ResponderExcluirEu vivi o auge das manifestações contra o Regime Militar à partir de 1968. Nascido em São Paulo, fui criado em São Bernardo do Campo, onde pude observar com muita proximidade o surgimento de Lula, ainda presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. Um pouco mais tarde, já como atleta de boxe, através do também pugilista na época Eduardo Suplicy, pude conhecer também José Dirceu.
Sempre fui um apaixonado por atitudes e não por discursos, portanto nunca fui influenciado por belas palavras jogadas ao vento. Garanto-lhe, e um dia podemos conversar a respeito, que tenho todas as razões para me contrapor às suas ideias.
Embora necessária e envolvente, a política brasileira me enoja. Nossos políticos se preocupam apenas com seu próprio bem estar, pouco importando o que acontece com o povo.
Sim, votei em Bolsonaro, não por ser o candidato dos meus sonhos, mas por se contrapor a tudo aquilo que considero nefasto ao país.
Meu amigo, discutir nossos pontos de vista políticos, levariam uma vida e certamente não chegaríamos a uma conclusão. Continuemos pois, apaixonados e lutando por um Brasil melhor, com mais equilíbrio social e cultura empreendedora. Nós dois, estamos contribuindo, eu no meu trabalho e você, exercendo um dos maiores dons que Deus lhe concedeu, o de levar prosperidade as pessoas através de sua rede de franquias. Aceite o forte abraço de quem te admira, respeita e dedica imenso carinho.
Concordo com tudo que vc escreveu no seu texto, que está impecável. E também concordo com a resposta do Prof. Arif em relação a podermos ter um "atentado" fake , como a tal "fakeada", pois já recebi postagens dizendo que isso seria para incriminar na esquerda, especialmente o PT. Penso que o ideal seria impeachment agora, antes de 2 anos de mandato para que a chapa seja impugnada, caindo assim, a corda e a caçamba!..
ResponderExcluirDerrubado antes de 2 anos não leva a novas eleições. Mas isso não importa. Quem acha que Mourão é um fato natural pós queda não entende nada de política. Derrubar Bolsonaro é derru ar seu projeto. O mesmo do Mourão e dos empresários entreguistas e capital financeiro. A Globo pode até acreditar que Mourão é decorrência natural da queda do espúrio presidente das milícias. Mas a esquerda pensar assim é constrangedor, pois denota um legalismo típico do burocratismo de suas lideranças. O PT e PCdoB passaram tempo demais no poder e perderam contato com sua base popular e nem sabe mais o que significa poder popular. Daí serem contra o Fora Bolsonaro. Esqueceram que democracia não caiu do céu e nem foi dádiva da classe dominante. Bolsonaro já caiu. Mourão que se cuide!
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