domingo, 28 de dezembro de 2014

Eu queria consultar algum profissional de psicologia, ou área afim, para falar de forma muito séria sobre as perspectivas de Ano Novo.
Sim, pois fico pensando o que o dia 1º de janeiro tem de diferente com relação ao dia 31 de dezembro.  O que muda, realmente, com os relógios virando seus ponteiros?
Não seriam todos os dias semelhantes e portadores das mesmas oportunidades de mudanças ou acontecimentos que esperamos de um "dia de ano"?
Acontece que já vi, em algum lugar, que uma boa quantidade de pessoas pensando e desejando, ao mesmo tempo, que algo aconteça, acaba por criar as condições objetivas para tal.
Não pela força de seu pensamento, mas porque, pelo próprio pensamento carregar consigo a predisposição de alterar comportamentos, estar mais abertos a conselhos e enxergar de forma diferente alguns acontecimentos, realmente algo acontece.
Sendo isso verdade, os votos de paz, fraternidade, justiça, amor, realizações, sucessos e outros tantos, podem de forma análoga, se concretizarem.  Mas e aí?  Será verdade?
Estamos batendo às portas de mais um período de 365 novos dias.  Não sabemos, de maneira alguma, o que vai acontecer aqui ou ali.  O que precisamos, contudo é fazer a nossa parte para garantir o melhor daquilo que depende de nós mesmos.
O novo período, batizado 2015, promete.
No mundo político, o governo se redesenha.  Particularmente, não gostei muito do esboço que se apresentou até o momento.  Mas não será isso tudo uma estratégia para começar governando e alterar roteiros daqui há pouco?  Fico fantasiando isso para poder justificar minha convicção de que fiz uma boa escolha ao votar novamente em Dilma.
No mundo dos negócios, há que se ter muita garra.  O ano traz consigo um primeiro semestre perturbador na economia.  Em toda parte se lê e se ouve que as coisas começam a demonstrar diferenças.  Aparentemente, este foi o Natal, do ponto de vista comercial, mais fraco dos últimos 11 anos e ainda nos caberá pagar algumas contas relativas a crise de vizinhos ao norte.  Mas não prego o desânimo.  Em situações extremas, pelo menos no que tange aos setores em que atuo, só vejo grandes oportunidades.
No mundo espiritual, ocorre uma revolução na Igreja Católica.  O Papa Francisco tem se revelado um homem muito a frente de seu tempo.  Corajoso e cristão no verdadeiro sentido da palavra, altera posições ultrapassadas, chama a atenção de seus cardeais em público, pede desculpas pelos atos cometidos pelo Vaticano e seus componentes e de quebra, se abre à ciência.
E por aí vai.
Individualmente, a maioria de nós também promete mudanças.  Seja nos hábitos alimentares, seja no fato de buscar mais progresso cultural, espiritual, financeiro etc.
Eu mesmo faço isso todo início de ano... Me comprometo a ler mais, a participar mais da vida escolar de meus filhos, ir mais ao teatro e cinema,  fazer uma viagem para um lugar desconhecido, namorar mais com minha mulher, estar mais com meus pais e irmão, orar mais e fazer exercícios.  Quase sempre consigo levar tudo à cabo até meados de março, quando então as coisas começam a voltar ao normal.
E você?  Tem seus compromissos de Ano Novo?




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