Imagem: Revista Terra & Cia. |
Em 14 de abril, celebramos o Dia Mundial do Café, essa bebida que é muito mais que um simples líquido escuro e aromático.
É história, trabalho e, para
muitas famílias, como a nossa, é raiz.
E não há como falar de café sem
lembrar do meu avô, José Gomes de Castro, um verdadeiro titã da
terra, cujas mãos calejadas moldaram não apenas os grãos que alimentaram um “mundão
de gente”, mas o futuro de uma família inteira.
Fazendeiro visionário, ele
transformou sua propriedade em Nova Granada em um celeiro de
prosperidade. Seu café não era apenas commodity, mas sustento,
orgulho e legado.
Enquanto muitos se perdiam nas
incertezas do tempo, ele soube cultivar não apenas a lavoura, mas também a
sabedoria.
Repartiu sua história e suas
terras, ainda em vida, garantindo que todos os seus tivessem não só um pedaço de
chão, mas um alicerce para a vida.
E que café devia ser aquele,
hein? Forte como seu caráter, rico como seu coração.
Não é à toa que o Brasil segue
como o maior produtor mundial. Homens como ele plantavam não só com técnica,
mas com alma.
Enquanto o Vietnã e a Colômbia
dividem o pódio, é nas fazendas, como a dele, que a verdadeira essência do café
brasileiro se revelaram.
Quem guarda sua lembrança, sabe
que grandes homens deixam marcas que não se apagam com o tempo. E
cada xícara que tomamos é uma pequena homenagem a essa história.
Então, ergamos nossas
xícaras não apenas ao café, mas aos homens como Seu Zé Gomes, que
fizeram dessa bebida um símbolo de resistência, família e prosperidade.
Porque café bom mesmo é aquele que
vem carregado de memórias e as dele, com certeza, estão entre as mais
saborosas.
Saúde, vovô.
E hoje, o café é por você!
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