sexta-feira, 18 de abril de 2025

Brasil Rumo à Soberania Alimentar

 

Imagem: Pão da Sophie
A Companhia Nacional de Abastecimento retoma seu papel estratégico como um dos principais instrumentos do governo federal no combate à fome e na garantia da segurança alimentar do Brasil e do mundo.

Com a maior safra de grãos da história do país, estimada em 330 milhões de toneladas, um crescimento de quase 11% em relação ao ano anterior, o Brasil consolida sua capacidade de produzir alimentos em escala recorde.

O avanço é resultado de políticas públicas robustas, como o Plano Safra 2025, que conta com investimentos históricos, em contraste com o desmonte promovido pelo governo anterior, que chegou a ameaçar a extinção da Conab.

A área cultivada também cresceu, com um aumento de mais de 2% em comparação a 2024.

Não há dúvidas da importância da reativação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, extinto no governo Bolsonaro, e vale destacar os avanços alcançados durante os governos Lula e Dilma, quando o Brasil atingiu a marca de 200 milhões de toneladas de grãos em 2015.

Na época, programas como o Mais Alimentos que oferecia crédito com juros subsidiados de 2% ao ano foram fundamentais para modernizar a agricultura familiar e impulsionar o agronegócio brasileiro.

Durante o governo Bolsonaro, muitos agricultores familiares enfrentaram dificuldades para se manter no campo, já que produzir alimentos deixou de ser economicamente viável.

Agora, com a retomada de políticas de incentivo, como crédito acessível e garantia de compra, o cenário mudou.

Uma das medidas mais importantes é a determinação de que pelo menos 30% das compras públicas de alimentos realizadas por órgãos como as Forças Armadas, hospitais universitários e instituições federais sejam provenientes da agricultura familiar.

Além disso, produtores de arroz e feijão contam com juros de apenas 3% ao ano, que caem para 2% no caso de cultivos agroecológicos.

O aumento da produção de grãos como o arroz, que saltou de 10,5 milhões para 12 milhões de toneladas, e o feijão, com crescimento de 9%, desde o retorno de Lula, beneficia diretamente o consumidor, com preços mais justos e estoques regulados pela Conab.

A companhia tem papel fundamental nesse processo, adquirindo produtos quando os preços estão baixos e liberando estoques quando há alta, garantindo estabilidade no abastecimento.

Com essa estratégia, o Brasil não apenas fortalece sua soberania alimentar, mas também se consolida como um dos principais fornecedores de alimentos para o mundo, mostrando que é possível conciliar desenvolvimento agrícola, inclusão social e sustentabilidade.


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