Imagem: Brasil de Fato |
Donald Trump acabou de dar um esperado tapa na cara do Brasil com sua nova política de taxar todos os nossos produtos em pelo menos 10% e o que era para ser uma crise diplomática virou um reality show de humilhação bolsonarista.
Enquanto exportadores brasileiros
entram em pânico calculando prejuízos, a família Bolsonaro e seus seguidores,
que posam orgulhosos com bandeiras estadunidenses, agora
devem estar a morder a língua com força.
A cena é quase cômica: os mesmos “vira-latas”
que chamavam Trump de "herói conservador" hoje engolem seco enquanto
ele trata o Brasil como república de banana. O mais delicioso é ver a ginástica
mental da extrema-direita tentando justificar o injustificável.
Enquanto o agronegócio, base
eleitoral de Bolsonaro, se contorce com a taxação da soja, do café e da carne, por exemplo,
os gurus bolsonaristas nas redes sociais inventam teorias mirabolantes.
A realidade, porém, é simples:
Trump sempre enxergou o Brasil como um pária comercial, e os Bolsonaro(s) como
úteis idiotas dispostos a vender o país por um retweet.
A cereja do bolo? Tarcísio de
Freitas, o governador que vestiu o bonezinho de apoio a Trump, agora evita o
assunto como diabo foge da cruz.
Enquanto isso, a esquerda brasileira, aquela mesma que os bolsonaristas chamam de "anti-EUA", está rachando o bico com essa aula prática de geopolítica.
Afinal foi Lula quem
realmente defendeu os interesses nacionais e diversificou nossos parceiros comerciais, não
os puxa-sacos de Washington.
No final, a lição é clara. Patriotismo de hashtag não paga conta. E Trump, com seu tarifaço, acabou de
entregar de bandeja o troféu de "Vira-Lata do Ano" para a turma que
achava que selfie com gringo era política externa.
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