Imagem: Brasil de Fato |
Se há desorientação no campo
bolsonarista, o Planalto não pode perder tempo: é hora de trocar a
defensiva pela ofensiva e recolocar o Brasil nos trilhos.
Os recentes reveses do
ex-presidente no STF e a contradição do bolsonarismo com as tarifas de Trump
mostram uma direita sem rumo.
Seus aliados no Congresso insistem
em pautas irrelevantes (como a anistia aos golpistas do 8/1), enquanto o país
clama por soluções econômicas.
O governo deve explorar essa
divisão, isolando os extremistas e negociando com o Congresso uma agenda
realista e imediata.
A aprovação rápida de medidas
contra as tarifas norte-americanas prova que, quando o foco é o interesse
nacional, até oposicionistas colaboram.
A Câmara, no entanto, ainda
emperra em birras bolsonaristas.
O Governo Federal e a Câmara dos
Deputados têm a chance de enterrar pautas radicais e priorizar o que importa.
A queda de aprovação do Governo
nas pesquisas reclama a falta de protagonismo, não falta de
oportunidades.
Lula já mostrou que sabe articular
crises internacionais a seu favor. E trabalha na virada de página das rixas
ideológicas, para adotar um tom unificador.
Acelera
projetos populares, como o
aumento real do salário mínimo e crédito para pequenos negócios enquanto expõe a
hipocrisia bolsonarista que apoiava Trump, mas agora sofre com suas
tarifas.
A direita está enfraquecida, mas o
governo não colherá frutos se ficar à espera.
A hora é de retomar a
agenda econômica, pressionar o Congresso e mostrar à população que,
enquanto bolsonaristas brigam por privilégios, Lula está trabalhando pelo
Brasil.
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