Imagem: UNIMED |
A medida, que visa aumentar a oferta desses
produtos no mercado interno e reduzir a pressão inflacionária, foi anunciada
pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio,
Geraldo Alckmin.
A redução das tarifas ainda precisa ser aprovada
pela Câmara de Comércio Exterior, mas, segundo Alckmin, deve entrar em vigor
nos próximos dias.
A isenção de tributos sobre a cesta básica e a
redução a zero das tarifas de importação para produtos estratégicos são ações
emergenciais adotadas pelo governo.
A expectativa é que, com a maior entrada de itens
como carne, café, milho e azeite no mercado nacional, os preços possam cair,
beneficiando diretamente os consumidores.
No entanto, o governo ainda não tem uma estimativa
clara do impacto dessas medidas nos preços finais.
A medida chega em um momento crítico: alimentação
e bebidas foram os itens que mais pesaram sobre a inflação em 2024.
A alta nos preços dos alimentos é um fenômeno
global, impulsionado por fatores como a guerra na Ucrânia, os efeitos
persistentes da pandemia de Covid-19 e as mudanças climáticas, que afetam a
produção e a logística de insumos.
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo acumula altas significativas nos itens alimentícios,
pressionando o orçamento das famílias, especialmente as de menor renda.
Apesar da desaceleração da inflação geral em
janeiro, os alimentos continuam a ser um dos principais vilões do custo de
vida.
A isenção de tributos sobre a cesta básica e a
redução das tarifas de importação são medidas que podem trazer alívio imediato
aos consumidores. No entanto, especialistas alertam que, para resultados
duradouros, é necessário investir em políticas estruturais, como o aumento da
produtividade no campo, a melhoria da infraestrutura logística e o incentivo à
concorrência no mercado varejista.
Alguns economistas argumentam que a redução de
tarifas de importação pode beneficiar produtores estrangeiros em detrimento dos
nacionais, afetando a competitividade da agricultura brasileira. Além disso, a
desoneração da cesta básica pode representar uma queda na arrecadação de
tributos, o que exigirá um ajuste fiscal em outras áreas.
Outro ponto de atenção é a necessidade de garantir
que a redução de custos na importação seja repassada aos preços finais para o
consumidor.
O governo espera que as medidas ajudem a conter a
inflação e garantam o acesso da população a alimentos essenciais. No entanto, é
fundamental que essas ações sejam acompanhadas de um planejamento estratégico
para enfrentar os desafios estruturais da economia.
Enquanto isso, os consumidores aguardam para ver
se, de fato, os preços dos alimentos começarão a cair nas prateleiras dos
supermercados.
O filho do Lula é acionista da JBS; SERÁ que a JBS vai repassar essa desoneração da importação da carne para o valor da carne na ponta ?
ResponderExcluirSó vendo p/ crer !!
Até o momento, não há provas concretas ou evidências públicas que comprovem que Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seja acionista da JBS, uma das maiores empresas de carne do mundo. A JBS é uma empresa de capital aberto, e suas informações sobre acionistas são públicas e regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Se houvesse participação significativa de Luis Cláudio ou de qualquer membro da família Lula, isso estaria registrado e seria de conhecimento público.
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