Imagem: Redes Sociais |
Prof. Nilson Dalledonenilsondalledone@gmail.com
No julgamento de Bolsonaro no STF, a História sentou na primeira fila.
Hoje (25/3) a Primeira Turma do Supremo iniciou o julgamento da denúncia contra o ex-presidente por tentativa de golpe. Mas o que realmente atraiu os olhares foi quem estava na plateia: Ivo Herzog, filho do jornalista assassinado Vladimir Herzog, e Hildegard Angel, filha da estilista Zuzu Angel e irmã de Stuart Angel, torturado e morto pela ditadura.
A presença deles não era simbólica - era histórica.
E os bolsonaristas tremeram. Acusaram o STF de “associar Bolsonaro à Ditadura Militar”. Ora, senhores: quem exalta torturadores, louva o AI-5 e conspira contra eleições livres não precisa ser associado - já está colado.
O incômodo da extrema direita expõe o nervo exposto: Bolsonaro sempre usou a estética, a retórica e o autoritarismo da ditadura como inspiração política. Agora, diante do Supremo, esse passado cobra a conta.
Enquanto parlamentares bolsonaristas tentavam entrar atrasados no plenário, os familiares das vítimas de 64 já estavam lá - pontuais como a memória e implacáveis como a verdade.
Hildegard resumiu tudo com uma frase lapidar: “Estamos aqui para que não se repita a anistia perversa de 1979.”
O Brasil de 2025 ainda está em disputa. Mas uma coisa é certa: o fantasma da ditadura não será normalizado - nem pelos gritos do porão, nem pelos memes do WhatsApp.
(Por Julio Benchimol Pinto)
Nunca defenda nenhuma forma de fascismo ou nazismo. Trata-se do poder da alta burguesia, exercido por meio de métodos terroristas, geralmente, usando as mãos de pequeno-burgueses e trabalhadores incautos ou idiotizados por propaganda mentirosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por contribuir com sua opinião. Nossos apontamentos só tem razão de existir se outros puderem participar.