sábado, 8 de março de 2025

A punição é urgente para proteger a democracia

 

Imagem: queissocamarada.com

O bolsonarismo tenta, a todo custo, reescrever a história.

Os criminosos que invadiram e depredaram os três Poderes em 8 de janeiro não são "coitadinhos" manipulados por terceiros. E os conspiradores que tramaram nos bastidores, espalhando mentiras sobre as eleições e articulando até contra a vida do presidente Lula, não são "anjos" injustiçados.

São, sim, protagonistas de um projeto autoritário que colocou a democracia brasileira à beira do abismo.

A tentativa de transformar golpistas em vítimas é uma estratégia perversa.

Quem incitou o ódio, desacreditou as urnas eletrônicas e mobilizou milhares para atacar o coração da democracia em Brasília não merece anistia. Merece punição exemplar.

A impunidade, nesse caso, não seria apenas uma falha da Justiça, mas um convite para que novos golpistas surjam, confiantes de que não haverá consequências para seus crimes.

Os eventos de 8 de janeiro não foram um ato isolado. Eles foram o ápice de uma campanha sistemática de desinformação e desestabilização, que incluiu até planos para um golpe de Estado.

Ignorar a gravidade desses fatos é subestimar a ameaça que ainda paira sobre o país.

A democracia não se fortalece com esquecimento ou perdão, mas com a certeza de que ataques contra ela serão enfrentados com rigor.

Se queremos um futuro onde a democracia seja respeitada, não podemos ceder à narrativa de que "eram apenas manifestantes", velhinhas com bíblicas ou o que o valha.

Eram criminosos. Eram conspiradores. Eram golpistas. E, como tal, devem ser julgados e punidos. E seus provocadores, organizadores, fomentadores, financiadores, inspiradores etc., devem sentir o rigor das leis dessa nação.

A história já nos mostrou que a impunidade é o combustível do autoritarismo.

Desta vez, não podemos falhar. A democracia exige coragem, e a coragem começa com a Justiça.

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