Imagem: queissocamarada.com |
O bolsonarismo tenta, a todo custo, reescrever a
história.
Os criminosos que invadiram e depredaram os três
Poderes em 8 de janeiro não são "coitadinhos" manipulados por
terceiros. E os conspiradores que tramaram nos bastidores, espalhando mentiras
sobre as eleições e articulando até contra a vida do presidente Lula, não são
"anjos" injustiçados.
São, sim, protagonistas de um projeto autoritário
que colocou a democracia brasileira à beira do abismo.
A tentativa de transformar golpistas em vítimas é
uma estratégia perversa.
Quem incitou o ódio, desacreditou as urnas
eletrônicas e mobilizou milhares para atacar o coração da democracia em
Brasília não merece anistia. Merece punição exemplar.
A impunidade, nesse caso, não seria apenas uma
falha da Justiça, mas um convite para que novos golpistas surjam, confiantes de
que não haverá consequências para seus crimes.
Os eventos de 8 de janeiro não foram um ato
isolado. Eles foram o ápice de uma campanha sistemática de desinformação e
desestabilização, que incluiu até planos para um golpe de Estado.
Ignorar a gravidade desses fatos é subestimar a
ameaça que ainda paira sobre o país.
A democracia não se fortalece com esquecimento ou
perdão, mas com a certeza de que ataques contra ela serão enfrentados com
rigor.
Se queremos um futuro onde a democracia seja
respeitada, não podemos ceder à narrativa de que "eram apenas
manifestantes", velhinhas com bíblicas ou o que o valha.
Eram criminosos. Eram conspiradores. Eram
golpistas. E, como tal, devem ser julgados e punidos. E seus provocadores, organizadores,
fomentadores, financiadores, inspiradores etc., devem sentir o rigor das leis
dessa nação.
A história já nos mostrou que a impunidade é o
combustível do autoritarismo.
Desta vez, não podemos falhar. A democracia exige
coragem, e a coragem começa com a Justiça.
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