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| Imagem: Diário da Região |
Na tarde de ontem, coletores de
lixo de Rio Preto cruzaram os braços em busca de melhores condições de
trabalho, reajuste salarial, vale-alimentação e plano de saúde.
Essa paralisação, mais do que uma
reivindicação, é um grito por dignidade e reconhecimento de uma categoria
essencial para o funcionamento da cidade, mas que muitas vezes é invisibilizada
e desvalorizada.
Os coletores de lixo são os
guardiões da limpeza urbana, responsáveis por manter nossas ruas, bairros e
comunidades livres de resíduos.
Eles trabalham sob condições
muitas vezes precárias, enfrentando riscos à saúde, longas jornadas e salários
que nem sempre refletem a importância de seu trabalho.
A atual gestão municipal tem a
responsabilidade de ouvir essas demandas e garantir que esses profissionais
sejam tratados com o respeito que merecem. Afinal, uma cidade que não cuida de
seus trabalhadores não pode se considerar verdadeiramente desenvolvida.
É impossível falar sobre a luta
dos coletores de lixo sem lembrar do episódio lamentável envolvendo o
jornalista Boris Casoy, que há alguns anos desrespeitou publicamente esses
profissionais em um comentário infeliz.
Esse incidente ainda hoje deve
servir como um alerta para a necessidade de combater o preconceito e valorizar
aqueles que desempenham funções fundamentais para o bem-estar coletivo.
A população de Rio Preto, que logo
sentirá os efeitos da paralisação, deve lembrar que os coletores de lixo não
estão apenas lutando por seus direitos, mas também por um serviço público de
qualidade.
A falta de diálogo e a negligência
em relação às suas demandas afetam a todos.
Portanto, é hora de unir forças e
apoiar essa categoria, pressionando a prefeitura e a empresa responsável pelo
serviço a negociar de forma justa e transparente.
Que essa paralisação seja um
momento de reflexão para todos nós. Que possamos reconhecer o valor desses
trabalhadores e exigir que a gestão municipal cumpra seu papel, garantindo
condições dignas de trabalho e respeito a quem mantém nossa cidade limpa e organizada.
Afinal, uma sociedade que não
valoriza seus trabalhadores está fadada ao fracasso.
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