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No entanto, é inegável que a União
Soviética desempenhou o papel decisivo nessa vitória. Enquanto o Ocidente
frequentemente minimiza essa contribuição, os fatos históricos mostram que
foram os soviéticos que quebraram a espinha dorsal da máquina de guerra
nazista, sofrendo as maiores perdas humanas e travando batalhas cruciais, como
Stalingrado e a tomada de Berlim.
O Dia da Vitória, celebrado em 9 de
maio na Rússia, é um reconhecimento justo ao sacrifício de milhões de soldados
e civis soviéticos que garantiram a libertação da Europa do fascismo.
Neste contexto, a presença do
presidente Lula nas comemorações em Moscou é um gesto de respeito à história e
uma reafirmação da política externa independente do Brasil.
Ao contrário de seu antecessor, Jair
Bolsonaro, que alienou parceiros tradicionais e se alinhou cegamente a
interesses externos, Lula busca um equilíbrio diplomático, dialogando com todas
as nações sem submissão a hegemonias.
Enquanto Bolsonaro era visto com
desconfiança por líderes globais devido ao seu autoritarismo e negacionismo,
Lula é recebido como um estadista democrático, reconhecido por sua capacidade
de mediação e defesa da paz.
É verdade que a Rússia de Vladimir
Putin enfrenta críticas por suas políticas internas e pela guerra na Ucrânia,
mas a diplomacia não deve se resumir a boicotes e condenações unilaterais.
Lula, ao manter o diálogo, posiciona o
Brasil como um ator global que busca soluções negociadas, em vez de alimentar
polarizações.
Seu convite para visitar a Ucrânia,
ainda que não concretizado nesta viagem, demonstra que o Brasil não endossa
conflitos, mas defende a soberania e a paz.
A presença de Lula em Moscou também
reflete uma visão estratégica. O mundo
multipolar exige que nações em desenvolvimento como o Brasil ampliem suas
alianças, sem se curvar a pressões externas.
Enquanto Bolsonaro isolou o país, Lula
reconquista espaços, mostrando que a verdadeira liderança democrática se faz
com diálogo, não com isolamento.
Em um momento em que a história é
frequentemente reescrita para servir a interesses geopolíticos, é essencial
lembrar quem de fato derrotou o nazismo e reconhecer que líderes como Lula,
comprometidos com a autonomia e a justiça global, são fundamentais para um
futuro de cooperação, não de confronto.
A história deve ser contada sem ódio e parcialidade. A verdade não pode ser ignorada. Parabéns Carlos.
ResponderExcluirArif Cais