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Só esqueceram de combinar com os fatos e com o
relatório do TCU.
Um documento publicado mostra que o verdadeiro
escândalo nasceu bem antes, quando o sistema de controle dos descontos
associativos foi sendo desmontado pelo próprio bolsonarismo.
Foram anos de portas abertas para entidades
caça-níquel, como Ambec e Conafer, que surfaram nas brechas, expandiram bases
fantasmas de "associados" e avançaram sem cerimônia sobre aposentados
e pensionistas, graças a uma Dataprev enfraquecida, um INSS desmantelado e um
governo que via no consignado a solução mágica pra tapar a crise, mesmo que
isso empurrasse os velhinhos brasileiros direto nos braços de organizações
obscuras.
E agora, quem plantou essa farra quer CPI? Que
venha.
Mas é bom os moralistas de plantão prepararem seus
melhores advogados, porque a CPI pode acabar sendo um daqueles casos clássicos
de "tiro pela culatra".
Afinal, as digitais dessa farra estão mais
espalhadas no período 2019-2022 do que gostariam de admitir.
O governo Lula está justamente limpando a sujeira,
fortalecendo as investigações e colocando as instituições pra funcionar.
Se querem CPI, que façam. Mas estejam prontos para
encarar a verdade: o bolsonarismo transformou o INSS num parque de diversões de
estelionatários digitais.
Quem viver, verá.
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