quinta-feira, 15 de maio de 2025

A oposição pede CPI, mas esqueceu que as digitais no INSS são deles mesmos

 

Imagem - G1
A oposição bolsonarista agora ensaia seu número favorito: CPI tendo como alvo da vez o INSS, com a narrativa já manjada de que o “maior escândalo da história” teria nascido no governo Lula.

Só esqueceram de combinar com os fatos e com o relatório do TCU.

Um documento publicado mostra que o verdadeiro escândalo nasceu bem antes, quando o sistema de controle dos descontos associativos foi sendo desmontado pelo próprio bolsonarismo.

Foram anos de portas abertas para entidades caça-níquel, como Ambec e Conafer, que surfaram nas brechas, expandiram bases fantasmas de "associados" e avançaram sem cerimônia sobre aposentados e pensionistas, graças a uma Dataprev enfraquecida, um INSS desmantelado e um governo que via no consignado a solução mágica pra tapar a crise, mesmo que isso empurrasse os velhinhos brasileiros direto nos braços de organizações obscuras.

E agora, quem plantou essa farra quer CPI? Que venha.

Mas é bom os moralistas de plantão prepararem seus melhores advogados, porque a CPI pode acabar sendo um daqueles casos clássicos de "tiro pela culatra".

Afinal, as digitais dessa farra estão mais espalhadas no período 2019-2022 do que gostariam de admitir.

O governo Lula está justamente limpando a sujeira, fortalecendo as investigações e colocando as instituições pra funcionar.

Se querem CPI, que façam. Mas estejam prontos para encarar a verdade: o bolsonarismo transformou o INSS num parque de diversões de estelionatários digitais.

Quem viver, verá.


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