sexta-feira, 9 de maio de 2025

A Vitória Contra os Nazistas Celebrada Enquanto Lula Reconstrói a Diplomacia Brasileira

 

Imagem - Poder 360
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito que definiu o século XX, e sua conclusão em 1945 marcou a derrota do nazismo pela coalizão aliada.

No entanto, é inegável que a União Soviética desempenhou o papel decisivo nessa vitória. Enquanto o Ocidente frequentemente minimiza essa contribuição, os fatos históricos mostram que foram os soviéticos que quebraram a espinha dorsal da máquina de guerra nazista, sofrendo as maiores perdas humanas e travando batalhas cruciais, como Stalingrado e a tomada de Berlim.

O Dia da Vitória, celebrado em 9 de maio na Rússia, é um reconhecimento justo ao sacrifício de milhões de soldados e civis soviéticos que garantiram a libertação da Europa do fascismo.

Neste contexto, a presença do presidente Lula nas comemorações em Moscou é um gesto de respeito à história e uma reafirmação da política externa independente do Brasil.

Ao contrário de seu antecessor, Jair Bolsonaro, que alienou parceiros tradicionais e se alinhou cegamente a interesses externos, Lula busca um equilíbrio diplomático, dialogando com todas as nações sem submissão a hegemonias.

Enquanto Bolsonaro era visto com desconfiança por líderes globais devido ao seu autoritarismo e negacionismo, Lula é recebido como um estadista democrático, reconhecido por sua capacidade de mediação e defesa da paz.

É verdade que a Rússia de Vladimir Putin enfrenta críticas por suas políticas internas e pela guerra na Ucrânia, mas a diplomacia não deve se resumir a boicotes e condenações unilaterais.

Lula, ao manter o diálogo, posiciona o Brasil como um ator global que busca soluções negociadas, em vez de alimentar polarizações.

Seu convite para visitar a Ucrânia, ainda que não concretizado nesta viagem, demonstra que o Brasil não endossa conflitos, mas defende a soberania e a paz.

A presença de Lula em Moscou também reflete uma visão estratégica.  O mundo multipolar exige que nações em desenvolvimento como o Brasil ampliem suas alianças, sem se curvar a pressões externas.

Enquanto Bolsonaro isolou o país, Lula reconquista espaços, mostrando que a verdadeira liderança democrática se faz com diálogo, não com isolamento.

Em um momento em que a história é frequentemente reescrita para servir a interesses geopolíticos, é essencial lembrar quem de fato derrotou o nazismo e reconhecer que líderes como Lula, comprometidos com a autonomia e a justiça global, são fundamentais para um futuro de cooperação, não de confronto.


Um comentário:

  1. A história deve ser contada sem ódio e parcialidade. A verdade não pode ser ignorada. Parabéns Carlos.
    Arif Cais

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