terça-feira, 20 de maio de 2025

OVNIs, segredos e o medo do futuro. O que a humanidade teme em reconhecer?

 

Avistamento sobre estacionamento em
Salem nos EUA - Imagem Getty

Durante décadas, a simples menção à existência de objetos voadores não identificados foi motivo de piada, ridicularização ou silêncio constrangido.

A sociedade escolheu olhar para o céu com ceticismo seletivo, enquanto governos do mundo todo já olhavam com preocupação estratégica e muito mais informação do que nos deixaram saber.

Hoje, o véu começa a se rasgar. E o que se revela não é apenas a possibilidade de que não estamos sozinhos, mas a certeza incômoda de que aqueles que detêm o poder estão decididos a controlar essa informação como se fosse uma arma, porque talvez ela seja mesmo.

Luis Elizondo, ex-oficial do Pentágono e ex-chefe do Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP), revelou em entrevista replicada pela CNN, que os Estados Unidos, China, Rússia e outros países não apenas reconhecem a realidade dos fenômenos anômalos, mas competem em silêncio por sua tecnologia.

A corrida armamentista, ao que tudo indica, já extrapolou os limites do planeta Terra. E o risco maior não está nos alienígenas em si, mas na humanidade que pode transformar conhecimento em destruição, caso consiga decifrar o que ainda não compreende.

Elizondo expõe o óbvio que muitos evitam. O sigilo em torno dos OVNIs não é apenas fruto de superstição, mas de interesse militar e controle geopolítico.

Se algum país ou corporação for capaz de dominar sistemas de propulsão, invisibilidade, ou comunicação baseados em tecnologias não humanas, estaremos diante de uma virada civilizacional. E é isso que assusta. O desconhecido está sendo tratado como ativo bélico, e não como oportunidade de evolução coletiva.

Há quem diga que estamos diante de uma nova Guerra Fria, mas agora em direção ao cosmos. E, de novo, os povos são mantidos na ignorância, enquanto decisões são tomadas por gabinetes que preferem esconder verdades em nome da "segurança nacional". Mas segurança de quem? E contra o quê?

Como defensor da causa OVNI, me recuso a narrativa do medo. A presença de inteligências não humanas, se real, não precisa significar ameaça. Pode, ao contrário, representar um chamado à humildade, à colaboração, à reconfiguração de nossas prioridades como espécie. Mas, para isso, é preciso coragem para enfrentar o silêncio dos governos, o monopólio da informação e o fanatismo religioso ou corporativo que tenta sufocar o debate.

Não é mais ficção científica. É geopolítica de altíssimo nível. É ciência travada por segredos. É espiritualidade provocada pelo abismo de nossas certezas.

A pergunta não é mais "eles estão aqui?", mas "estamos prontos para saber a verdade... e o que fazer com ela?"

Não precisamos temer os céus. Precisamos temer os que decidem, em segredo, o que o mundo pode ou não saber.

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por contribuir com sua opinião. Nossos apontamentos só tem razão de existir se outros puderem participar.

Trump, a Doutrina do Porrete e a Sombra da Intervenção na América Latina

  Imagem - ICL Notícias O envio de tropas americanas para o Mar do Caribe, por ordem direta de Donald Trump, não é um ato isolado, nem se li...