Avistamento sobre estacionamento em Salem nos EUA - Imagem Getty |
Durante décadas, a simples menção à existência de
objetos voadores não identificados foi motivo de piada, ridicularização ou
silêncio constrangido.
A sociedade escolheu olhar para o céu com
ceticismo seletivo, enquanto governos do mundo todo já olhavam com preocupação
estratégica e muito mais informação do que nos deixaram saber.
Hoje, o véu começa a se rasgar. E o que se revela
não é apenas a possibilidade de que não estamos sozinhos, mas a certeza
incômoda de que aqueles que detêm o poder estão decididos a controlar essa
informação como se fosse uma arma, porque talvez ela seja mesmo.
Luis Elizondo, ex-oficial do Pentágono e ex-chefe
do Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP),
revelou em entrevista replicada pela CNN, que os Estados Unidos, China, Rússia
e outros países não apenas reconhecem a realidade dos fenômenos anômalos, mas
competem em silêncio por sua tecnologia.
A corrida armamentista, ao que tudo indica, já
extrapolou os limites do planeta Terra. E o risco maior não está nos
alienígenas em si, mas na humanidade que pode transformar conhecimento em
destruição, caso consiga decifrar o que ainda não compreende.
Elizondo expõe o óbvio que muitos evitam. O sigilo
em torno dos OVNIs não é apenas fruto de superstição, mas de interesse militar
e controle geopolítico.
Se algum país ou corporação for capaz de dominar
sistemas de propulsão, invisibilidade, ou comunicação baseados em tecnologias
não humanas, estaremos diante de uma virada civilizacional. E é isso que
assusta. O desconhecido está sendo tratado como ativo bélico, e não como
oportunidade de evolução coletiva.
Há quem diga que estamos diante de uma nova Guerra
Fria, mas agora em direção ao cosmos. E, de novo, os povos são mantidos na
ignorância, enquanto decisões são tomadas por gabinetes que preferem esconder
verdades em nome da "segurança nacional". Mas segurança de quem? E
contra o quê?
Como defensor da causa OVNI, me recuso
a narrativa do medo. A presença de inteligências não humanas, se real, não
precisa significar ameaça. Pode, ao contrário, representar um
chamado à humildade, à colaboração, à reconfiguração de nossas prioridades como
espécie. Mas, para isso, é preciso coragem para enfrentar o silêncio dos
governos, o monopólio da informação e o fanatismo religioso ou corporativo que
tenta sufocar o debate.
Não é mais ficção científica. É geopolítica de
altíssimo nível. É ciência travada por segredos. É espiritualidade provocada
pelo abismo de nossas certezas.
A pergunta não é mais "eles estão
aqui?", mas "estamos prontos para saber a verdade... e o que fazer
com ela?"
Não precisamos temer os céus.
Precisamos temer os que decidem, em segredo, o que o mundo pode ou não saber.
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