terça-feira, 19 de agosto de 2025

O Brasil real que o Estadão insiste em negar

 

O Brasil de Lula

No último sábado, o Estadão voltou ao velho hábito de confundir ficção com análise política. Em mais um editorial recheado de distorções, acusou o governo Lula de ser “fiscalmente insustentável e economicamente estagnante”. Nada mais distante da realidade. O Brasil que emerge dos números, dos empregos, da renda, da comida de volta à mesa, está a anos-luz da caricatura vendida pelo jornalão (porta voz de sabe-se lá quem).

A resposta mais categórica veio da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.  Responsabilizar Lula pela ascensão de Jair Bolsonaro é “ultrapassar todos os limites da política, da história e até do bom senso”. O que pariu Bolsonaro foi a perseguição judicial que prendeu Lula de forma ilegal em 2018, com o apoio de toda a grande mídia, incluindo o Estadão, impedindo sua candidatura quando liderava todas as pesquisas. Este é o fato que o jornal tenta apagar da memória nacional.

Comecemos pelos números que o Estadão finge não ver. O déficit primário, que em 2023 chegou a 2,12% do PIB, despencou para 0,09% em 2024, praticamente no equilíbrio fiscal, a maior redução em duas décadas. O novo arcabouço fiscal substituiu o fracassado teto de gastos e trouxe previsibilidade à economia.

O PIB cresceu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024, desempenho superior ao da média mundial e ao registrado pelas principais economias avançadas. No primeiro trimestre de 2025, o Brasil teve a quinta maior alta do planeta. Foram 1,4% em relação ao trimestre anterior e 2,9% na comparação anual.

No mercado de trabalho, são mais de 3 milhões de vagas formais criadas em pouco mais de dois anos, levando o desemprego a 5,8%, o menor da série histórica. O rendimento médio do trabalhador alcançou R$ 3.477, e o salário mínimo voltou a ter ganho real, acima da inflação.

No plano social, um símbolo basta.  O Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU, após seis anos de retrocessos nos governos Temer e Bolsonaro. O Bolsa Família fortalecido, a agricultura familiar apoiada e a retomada das políticas de segurança alimentar devolveram dignidade a milhões de brasileiros.

De forma irônica, o Estadão abre seu editorial citando o governador paulista Tarcísio de Freitas, que declarou que “o Brasil não aguenta mais Lula e o PT”. O jornal, no entanto, omite o escândalo bilionário de corrupção na Secretaria da Fazenda paulista, que pode ter movimentado até R$ 1 bilhão em propinas. A operação envolve auditores fiscais e empresas beneficiadas como a Ultrafarma, cujo dono foi preso.

Enquanto isso, Tarcísio mantém silêncio constrangedor, evita entrevistas e prefere encontros com empresários. O governador que prometeu moralizar a máquina pública precisa agora explicar por que seu “radar anticorrupção” falhou tão miseravelmente. Mas a grande imprensa prefere a conveniência do silêncio.

A verdade é que os jornalões buscam desesperadamente um candidato presidencial para chamar de seu. Tarcísio, porém, não tem a confiança plena da direita, ainda mais desgastado por sua proximidade com Bolsonaro e sua submissão ao tarifaço de Trump, que prejudica exportadores paulistas. Diante disso, resta ao Estadão fabricar narrativas contra Lula.

O editorial delirante do Estadão é apenas mais um capítulo da campanha permanente contra Lula e o PT. Mas o Brasil de hoje simplesmente não cabe nessa narrativa. Déficit em queda, PIB em alta, empregos e renda em crescimento, fome em recuo.

Enquanto o jornal insiste em ataques sem lastro, a população sente os efeitos concretos do governo. Este é o Brasil real avançando com estabilidade econômica, progresso social e esperança renovada.


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