quinta-feira, 28 de agosto de 2025

A unidade democrática contra o golpismo e o imperialismo

 

 

Imagem - Site Oficial do PT

Na tarde desta quarta-feira, vulgo ontem, em Brasília, um gesto político de grande relevância aconteceu.  Partidos do campo democrático se reuniram para reforçar a defesa da democracia e da soberania nacional diante dos ataques da extrema direita, dos bolsonaristas e, de maneira preocupante, do próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O encontro, realizado na sede nacional do PT, contou com lideranças do PDT, Rede, PV, PSB, PCdoB, Psol e Cidadania.

Mais do que uma reunião protocolar, tratou-se de um movimento de resistência e afirmação.  A compreensão de que a democracia brasileira está sob pressão constante, e que a resposta só pode ser dada de forma unida e corajosa.

O presidente do PT, Edinho Silva, destacou que esta já é a segunda reunião entre os dirigentes partidários, mas reconheceu que a conjuntura se agravou com as atitudes de Trump contra o Brasil, suas instituições e seu povo. Ainda assim, Edinho foi enfático ao sublinhar a capacidade de resposta do presidente Lula e dos partidos democráticos, baseada no diálogo e na mobilização popular.

Essa mobilização tem um marco simbólico próximo: o 7 de Setembro. A data que consagra a independência nacional deve ser, mais uma vez, momento de afirmação da soberania frente a qualquer tipo de tutela estrangeira e de repúdio a qualquer tentativa de golpe. O presidente do PT lembrou a necessidade de convocar o povo para ser protagonista dessa defesa, pois não há soberania sem participação popular.

A presidenta do Psol, Paula Coradi, ressaltou que o momento exige mais do que alianças eleitorais.  É preciso construir uma agenda política comum para enfrentar o bolsonarismo e os ataques imperialistas. Em suas palavras, a articulação golpista liderada pela família Bolsonaro busca apenas salvar a pele de quem atentou contra a democracia. Por isso, a unidade não é apenas desejável, é uma necessidade histórica.

A reunião contou com a presença de lideranças experientes, como Carlos Lupi (PDT), Paulo Lamac (Rede), Carlos Siqueira (PSB), Nádia Campeão (PCdoB), Reynaldo Moraes (PV) e Regis Cavalcanti (Cidadania). Um conjunto diverso de vozes, mas que compartilham um entendimento comum.  A democracia brasileira, tão jovem e conquistada a duras lutas, não pode ser submetida nem ao golpismo interno nem ao assédio externo.

O Brasil vive um momento em que a defesa da soberania nacional e da democracia não pode ser tarefa de um só partido ou de um só líder. É missão coletiva. As diferenças programáticas existem e são legítimas. Mas há algo maior que nos une.  O compromisso de impedir que o país seja sequestrado por forças antidemocráticas ou por interesses estrangeiros que desprezam nossa independência.

A história já nos ensinou que a liberdade e a democracia nunca vêm de graça.  São conquistas que exigem vigilância, coragem e unidade. O gesto feito em Brasília, nesta quarta-feira, aponta nessa direção. Cabe agora ampliar esse chamado e transformar a unidade em força política capaz de enfrentar e derrotar qualquer tentativa de retrocesso.

Porque, em tempos de ataque, resistir não é apenas uma opção, mas uma obrigação com o povo e com o futuro do Brasil.


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