Imagem - Site Oficial do PT |
Na tarde desta quarta-feira, vulgo ontem, em Brasília, um gesto político de grande relevância aconteceu. Partidos do campo democrático se reuniram para reforçar a defesa da democracia e da soberania nacional diante dos ataques da extrema direita, dos bolsonaristas e, de maneira preocupante, do próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O encontro, realizado na sede nacional do PT,
contou com lideranças do PDT, Rede, PV, PSB, PCdoB, Psol e Cidadania.
Mais do que uma reunião protocolar, tratou-se de
um movimento de resistência e afirmação.
A compreensão de que a democracia brasileira está sob pressão constante,
e que a resposta só pode ser dada de forma unida e corajosa.
O presidente do PT, Edinho Silva, destacou que
esta já é a segunda reunião entre os dirigentes partidários, mas reconheceu que
a conjuntura se agravou com as atitudes de Trump contra o Brasil, suas
instituições e seu povo. Ainda assim, Edinho foi enfático ao sublinhar a
capacidade de resposta do presidente Lula e dos partidos democráticos, baseada
no diálogo e na mobilização popular.
Essa mobilização tem um marco simbólico próximo: o
7 de Setembro. A data que consagra a independência nacional deve ser, mais uma
vez, momento de afirmação da soberania frente a qualquer tipo de tutela
estrangeira e de repúdio a qualquer tentativa de golpe. O presidente do PT
lembrou a necessidade de convocar o povo para ser protagonista dessa defesa, pois
não há soberania sem participação popular.
A presidenta do Psol, Paula Coradi, ressaltou que
o momento exige mais do que alianças eleitorais. É preciso construir uma agenda política comum
para enfrentar o bolsonarismo e os ataques imperialistas. Em suas palavras, a
articulação golpista liderada pela família Bolsonaro busca apenas salvar a pele
de quem atentou contra a democracia. Por isso, a unidade não é apenas
desejável, é uma necessidade histórica.
A reunião contou com a presença de lideranças
experientes, como Carlos Lupi (PDT), Paulo Lamac (Rede), Carlos Siqueira (PSB),
Nádia Campeão (PCdoB), Reynaldo Moraes (PV) e Regis Cavalcanti (Cidadania). Um
conjunto diverso de vozes, mas que compartilham um entendimento comum. A democracia brasileira, tão jovem e
conquistada a duras lutas, não pode ser submetida nem ao golpismo interno nem
ao assédio externo.
O Brasil vive um momento em que a defesa da
soberania nacional e da democracia não pode ser tarefa de um só partido ou de
um só líder. É missão coletiva. As diferenças programáticas existem e são
legítimas. Mas há algo maior que nos une.
O compromisso de impedir que o país seja sequestrado por forças
antidemocráticas ou por interesses estrangeiros que desprezam nossa
independência.
A história já nos ensinou que a liberdade e a
democracia nunca vêm de graça. São
conquistas que exigem vigilância, coragem e unidade. O gesto feito em Brasília,
nesta quarta-feira, aponta nessa direção. Cabe agora ampliar esse chamado e
transformar a unidade em força política capaz de enfrentar e derrotar qualquer
tentativa de retrocesso.
Porque, em tempos de ataque, resistir não é apenas
uma opção, mas uma obrigação com o povo e com o futuro do Brasil.
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