Divulgo com orgulho esse trabalo:
A independência e as ações diretas não-violentas foram e continuam sendo nossa principal bandeira de transformação
Nesta semana, o Greenpeace comemora 38 anos de existência. Tenho certeza que em 15 de setembro de 1971 Bob Hunter ou qualquer outro membro da tripulação do velho barco Phyllis Cormack não imaginavam que, após uma frustrada aventura de protesto contra testes nucleares em Amchitka, no Alaska, o nome Greenpeace se consolidaria como uma importante parte do movimento ambientalista mundial.
De lá para cá muita coisa aconteceu. Foram muitas vitórias, contra a caça de baleias, utilização dos oceanos ou países em desenvolvimento como latas de lixo, moratória do mogno, proteção do Ártico, fim da pesca de arrasto no Pacífico, entre outras. Hoje temos mais de 3 milhões de colaboradores no mundo em 41 países, contamos com presença nacional no Brasil, Índia, China e Sudeste Asiático. Nosso próximo diretor executivo internacional será um sul-africano com raízes na luta contra o apartheid.
Mas algumas coisas não mudaram. Continuamos utilizando a ação direta não-violenta como nossa principal bandeira de transformação. Continuamos independentes, buscando doações de indivíduos, sem aceitar doações de governos ou empresas. Buscamos mobilizar pessoas ao redor do mundo para promover o desmatamento zero, a revolução energética com fontes renováveis e a proteção dos oceanos.
Nosso trabalho é especialmente desafiador em 2009. Este é um ano especial, pois em dezembro seremos testemunha ocular de um grande acordo climático que poderá iniciar uma mudança em nosso paradigma de desenvolvimento. Esse é o início de uma nova era, que priorizará as energias limpas, o fim do desmatamento, a geração de empregos verdes, a implementação de uma agricultura sustentável. A mudança não virá da noite para o dia. Será um processo que exigirá a mobilização de milhares de pessoas nas ruas de São Paulo, Pequim, Bruxelas e Washington, só para citar algumas.
Celebramos nossos 38 anos de existência indo para as ruas lutando por um planeta mais verde, mais justo e mais pacífico.
Marcelo Furtado
Diretor executivo
Greenpeace Brasil
O mundo só tem que agradecer e colaborar com o Grupo, que independente de qualquer coisa, tem demostrado a preocupação com o planeta.
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