quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CORRIGIR COM AMOR


Artigo enviado pelo amigo, sempre presente, Moacir Marques.

É interessante como somos impiedosos ao julgar os defeitos dos nossos semelhantes, principalmente quando esses defeitos nos causam algum prejuízo financeiro. Geralmente esquecemos que somos imperfeitos e exigimos dos outros esta qualidade. “Quem não tem nenhuma culpa que atire a primeira pedra”. Se levássemos essa mensagem em consideração, sairíamos ganhando. Não que devamos esquecer os erros, mas sim abordar o “pecador” com respeito. DEUS não condena o pecador, mas o pecado por ele cometido. Podemos utilizar a mesma técnica: Corrigir o erro sem ofender a pessoa que o cometeu. Vejam, a seguir, a história que a master coach e psicóloga, Marciliana Corrêa contou na reportagem publicada na revista Bem Estar do dia 30 de agosto, pp. e também veiculada pela internet:

“O ser humano caminha pelo mundo sempre em fila indiana e carrega em sua jornada duas mochilas, uma na frente e outra nas costas. Na da frente leva suas virtudes e qualidades e mantém seus olhos atentos a elas: na das costas leva seus defeitos e dificuldades. Carrega suas virtudes bem próximas ao peito, enquanto observa os defeitos e dificuldades do outro a sua frente, sem se dar conta que também tem uma mochila de defeitos e dificuldades. Julgar os outros, portanto, é uma atitude arrogante, pois temos defeitos, ainda que não os enxerguemos. Seria como se nos colocássemos numa posição superior, quando na verdade outros podem ver em você os mesmos defeitos ou até piores”, afirma Marciliana.

A história acima não está aconselhando a deixar de mostrar os erros cometidos; seria falta de caridade ou de colaboração. Entendemos que temos obrigação de melhorar o mundo e isto só acontecerá na medida em que o fizermos através do outro que está ao nosso lado. Corrigir com amor os defeitos e desequilíbrios é colaborar na construção de uma vida melhor e mais justa.


Moacir Rodrigues Marques

Um comentário:

  1. Carlinhos, bom dia!

    Vi e li com entusiasmo os artigos do Moacir e do Caprio, cabendo ao primeiro artigo a lição que teimamos em não aprender, ou seja, apontamos com freqüência os erros dos outros esquecendo-nos das nossas próprias falhas.

    O texto é curto, mas atinge o seu objetivo ao propor uma reflexão sobre o nosso comportamento diante do próximo, e esse próximo pode ser nossa esposa, filhos e amigos queridos. Diante de um problema é mais fácil dispararmos as farpas da incompreensão do que buscarmos a solução de forma mais racional e comedida. O resultado disso não pode ser outro senão das constantes tribulações entre os envolvidos, minando dia após dia o relacionamento conjugal, paterno e social, com conseqüências previsíveis e, algumas vezes, irreparáveis.



    O texto do professor Caprio mostra, de forma precisa e real, o outro lado dos bastidores do poder. A sua crítica é um alerta do que poderá acontecer em breve se analisarmos a outra face da moeda. A ganância pelo poder já se faz refletir em outras intervenções do governo atual e essa apenas confirma o que já temos observado em outros governos da América Latina. Busca-se aos poucos e com ações maquiadas para satisfazer o povo, meios de concretizar o sonho de tornar-se presidente vitalício de um país que tem, em seu meio político, os piores exemplos de conduta e ética, sem compromissos com a verdade, sem moral.

    Abraços do amigo,

    Zé Antonio.

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