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Imagem - Jovem Pan |
A força de trabalho não apenas cresceu, mas bateu
recorde em participação, ocupação e formalização. São mais de 102 milhões de
pessoas ocupadas, 39 milhões com carteira assinada no setor privado, e o nível
de ocupação igualando o melhor patamar da história. A informalidade caiu, os
desalentados estão em menor número desde 2016, e o rendimento médio atingiu seu
maior valor, com R$ 3.477,00 por mês. Ou seja: mais gente trabalhando, com
melhores salários e menos incertezas.
Tudo isso em meio a um cenário global ainda
instável, com guerras, inflação, crises diplomáticas e redes sociais cheias de
videntes do apocalipse. Contra todas as previsões catastróficas, o país vem
virando o jogo. E veja que curioso: cresceu o número de empregos justamente nos
setores ligados à educação, saúde e administração pública, ou seja, o Estado
voltou a investir nas áreas que estruturam o bem-estar social. Não é só uma
questão de emprego, mas de projeto de país.
É uma conquista da classe
trabalhadora, do SUS, das universidades públicas, da agricultura familiar, dos
pequenos empreendedores e, sim, das políticas públicas que resistiram à lógica
do desmonte. Enquanto alguns apostavam no “quanto pior, melhor”, o povo
brasileiro foi à luta, e agora começa a colher os frutos.
Os dados são frios, mas o sentimento que eles carregam é quente e de esperança.
Ainda há muito a fazer, é claro. A desigualdade
não evaporou, o sul global continua pressionado, e a informalidade ainda ronda
milhões. Mas celebrar conquistas é também uma forma de fortalecê-las. Os dados
do IBGE são como um raio de sol que atravessa as nuvens da descrença. Indicam
que é possível construir um país mais justo, com trabalho digno, carteira
assinada e comida na mesa.
Neste Brasil que tanta gente tentou vender como
inviável, a realidade mostrou que há, sim, um caminho possível e que o povo
brasileiro, com sua resiliência e capacidade de reinvenção, é o verdadeiro
protagonista dessa virada.
Que venham mais trimestres como esse. E que as más
línguas sejam silenciadas pelo barulho bom da dignidade sendo restaurada.
Parabéns! Ótima análise.
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