quinta-feira, 31 de julho de 2025

Boas notícias bateram à nossa porta, e com força histórica.

 

Imagem - Jovem Pan
O Brasil acaba de registrar a menor taxa de desemprego da série histórica. Contínua 5,8% no trimestre de abril a junho de 2025. Sim, você leu certo. Em tempos de tanto desalento noticioso, eis um número que não apenas alivia, mas orgulha. O trabalho voltou e voltou com carteira assinada.

A força de trabalho não apenas cresceu, mas bateu recorde em participação, ocupação e formalização. São mais de 102 milhões de pessoas ocupadas, 39 milhões com carteira assinada no setor privado, e o nível de ocupação igualando o melhor patamar da história. A informalidade caiu, os desalentados estão em menor número desde 2016, e o rendimento médio atingiu seu maior valor, com R$ 3.477,00 por mês. Ou seja: mais gente trabalhando, com melhores salários e menos incertezas.

Tudo isso em meio a um cenário global ainda instável, com guerras, inflação, crises diplomáticas e redes sociais cheias de videntes do apocalipse. Contra todas as previsões catastróficas, o país vem virando o jogo. E veja que curioso: cresceu o número de empregos justamente nos setores ligados à educação, saúde e administração pública, ou seja, o Estado voltou a investir nas áreas que estruturam o bem-estar social. Não é só uma questão de emprego, mas de projeto de país.

É uma conquista da classe trabalhadora, do SUS, das universidades públicas, da agricultura familiar, dos pequenos empreendedores e, sim, das políticas públicas que resistiram à lógica do desmonte. Enquanto alguns apostavam no “quanto pior, melhor”, o povo brasileiro foi à luta, e agora começa a colher os frutos. Os dados são frios, mas o sentimento que eles carregam é quente e de esperança.

Ainda há muito a fazer, é claro. A desigualdade não evaporou, o sul global continua pressionado, e a informalidade ainda ronda milhões. Mas celebrar conquistas é também uma forma de fortalecê-las. Os dados do IBGE são como um raio de sol que atravessa as nuvens da descrença. Indicam que é possível construir um país mais justo, com trabalho digno, carteira assinada e comida na mesa.

Neste Brasil que tanta gente tentou vender como inviável, a realidade mostrou que há, sim, um caminho possível e que o povo brasileiro, com sua resiliência e capacidade de reinvenção, é o verdadeiro protagonista dessa virada.

Que venham mais trimestres como esse. E que as más línguas sejam silenciadas pelo barulho bom da dignidade sendo restaurada.


sexta-feira, 18 de julho de 2025

Bolsonaro, tornozeleira e silêncio forçado: a Justiça que chega.

 

Imagem - G1
Na manhã desta sexta-feira, o Brasil acordou com uma imagem simbólica: Jair Bolsonaro, ex-presidente, alvo de mais uma operação da Polícia Federal, agora passará a ostentar uma tornozeleira eletrônica, marca de quem, enfim, responde por suas escolhas.

O Supremo Tribunal Federal determinou medidas restritivas. Bolsonaro não poderá acessar redes sociais, não pode sair de casa entre 19h e 7h, não pode se aproximar de embaixadas, nem manter contato com diplomatas ou outros investigados, inclusive o próprio filho Eduardo Bolsonaro.

A operação, que cumpre mandados de busca e apreensão em endereços do ex-presidente e do Partido Liberal, é mais um capítulo na longa crônica de crimes que Bolsonaro acumulou enquanto zombava das instituições, incitava golpe e minava a democracia por dentro.

Por muito tempo, sustentou-se numa aura de impunidade, em proteção de militares cúmplices e num populismo que explorava a boa-fé de milhões de brasileiros. Agora, o cerco fecha e fecha tarde.

Não se trata apenas de restrições físicas, mas de restrições simbólicas.  Silenciar Bolsonaro nas redes é silenciar a fábrica de mentiras que alimentou a violência política e o caos institucional que desembocou no 8 de janeiro.

Ao mesmo tempo, mantê-lo sob monitoramento eletrônico é uma mensagem clara de que nenhum poder pessoal, por maior que se julgue, está acima da lei.

A decisão do STF veio poucos dias depois de Donald Trump ameaçar o Brasil com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, num aceno claro de apoio ao bolsonarismo em crise. Coincidência ou não, a Justiça brasileira deu sua resposta: a soberania popular é maior do que qualquer conluio entre golpistas daqui e de fora.

Agora, Bolsonaro vai provar de um pouco do medo que espalhou em quem resistiu: medo de ser perseguido, calado e isolado.

Que a cena de pavor no seu rosto acovardado sirva de lembrete: o Estado Democrático de Direito pode tardar, mas chega.

Golpe não se esquece, não se perdoa, se pune. E, se depender da vigilância de quem não arreda o pé da luta, a história cobrará cada ato de traição à democracia.


domingo, 13 de julho de 2025

Bolsa Família não é muleta. É dignidade.

 

Imagem - Agência Brasil
Li o artigo do deputado Danilo Campetti, publicado no Diário da Região de hoje (13/07), sobre o programa SuperAção, recém-lançado pelo governo Tarcísio em São Paulo.

É curioso notar como, na ânsia de exaltar o novo programa estadual, o deputado não perde a chance de atacar o Bolsa Família, insinuando que ele “perpetua dependência” e que o SuperAção seria uma “superação”.

Primeiro, é preciso refrescar a memória de quem prefere distorcer os fatos: o Bolsa Família, desde que foi criado em 2003, é reconhecido mundialmente como um dos maiores programas de transferência de renda condicionada do planeta, exemplo citado pela ONU e referência para políticas semelhantes em dezenas de países.

Foi o Bolsa Família, esse “programa ultrapassado”, segundo Campetti, que tirou milhões de brasileiros da fome extrema, manteve crianças na escola, reduziu mortalidade infantil e fortaleceu a economia de centenas de cidades do interior, onde o comércio local gira com o dinheiro que chega à mesa do povo.

É também mentira dizer que o Bolsa Família não promove autonomia: ao contrário, condiciona o recebimento a frequência escolar, vacinação em dia, pré-natal e acompanhamento social, abrindo portas para políticas complementares de qualificação e inserção no mercado de trabalho.

Não é muleta, mas dignidade, é direito, é base para um futuro possível para quem antes só via miséria.

É positivo que o governo paulista amplie programas de transferência de renda, afinal, quanto mais gente amparada, melhor. Mas dizer que é “superação” de algo que não se pretende superar, mas sim ampliar e complementar, é puro marketing eleitoral.

O próprio SuperAção, com “apoio psicossocial” e “orientação profissional”, nada mais faz que repetir diretrizes que o Bolsa Família e o CadÚnico já conectam há anos com os CRAS, o CREAS, os SENACs, os cursos do PRONATEC, as frentes de qualificação e o Microcrédito do CREDIAMIGO, muitos dos quais foram desmontados pelos mesmos que agora fingem inventar a roda.

No mais, se o governo paulista quer falar em “superar a dependência”, deveria também garantir emprego decente, salário digno, tarifa de transporte justa, energia barata, investimento em educação técnica e universidade pública, ao invés de só vender radar, pedágio e privatização de água. Isso sim dá autonomia.


sábado, 12 de julho de 2025

Os 35 anos do ECA - compromisso com nossas infâncias

Há exatos 35 anos, no dia 13 de julho de 1990, o Brasil deu um passo civilizatório decisivo. 

Fez nascer o Estatuto da Criança e do Adolescente, nossa lei que tirou do papel o princípio de que meninos e meninas são sujeitos de direitos, com prioridade absoluta em qualquer política pública.

Inspirado na Convenção da ONU, o ECA consolidou a doutrina da proteção integral, que virou referência para o mundo.

De lá pra cá, não foi pouca coisa.  Os Conselhos Tutelares saíram do papel e hoje são a primeira porta de defesa em todos os municípios.

O sistema de justiça juvenil ganhou regras claras e humanas, acabando com punições indiscriminadas e priorizando medidas socioeducativas.

O combate ao trabalho infantil ganhou fôlego, a proteção contra a violência doméstica ficou mais estruturada, e o direito à convivência familiar e comunitária se fortaleceu como norte de toda política de acolhimento.

Foi o ECA que ajudou a colocar na mesa debates antes invisíveis como a regulação da publicidade infantil, a responsabilização de quem lucra explorando crianças, a atenção ao abuso sexual, à adoção responsável, à saúde integral, à educação inclusiva e a certeza de que nenhuma criança ou adolescente é problema.  É sim prioridade, é futuro, é direito vivo.

Mas os desafios permanecem e o tempo exige atualização.

O ECA precisa enfrentar riscos novos como a violência digital, o aliciamento virtual, o acesso precoce a conteúdos impróprios.

Precisa reforçar a rede de proteção, garantir orçamento, formar conselheiros, valorizar profissionais, escutar as próprias crianças e adolescentes.

Celebrar os 35 anos do ECA é celebrar conquistas, mas também é reafirmar compromisso. O Brasil não pode dar um passo atrás: proteger a infância é proteger o amanhã. É dever do Estado, da família, de cada um de nós.

O ECA é conquista viva e cabe a nós mantê-lo forte, respeitado e aplicado todos os dias.

Presidir o PT em Tempos de Desafios e Esperança

 


Em tempos de bolsonarismo decadente, mas ainda barulhento, agora alimentado até por delírios do Trump, que acha que pode dar palpite no Brasil, presidir o PT, seja em São José do Rio Preto, em São Paulo ou no Brasil, é uma tarefa que exige coragem, diálogo e compromisso com o povo.

Não é tarefa pequena. É carregar o peso de uma história de lutas e conquistas, mas também a responsabilidade de renovar a esperança, defender a democracia e fazer frente a quem sonha em sabotar o país só para proteger privilégios de poucos.

O PT de Rio Preto, assim como no resto do país, sofre das mesmas dores: a necessidade de respeitar os mais antigos, que trouxeram sua experiência e resistência à repressão dos anos de chumbo, aliando a chegada dos novos militantes, com sua esperança vigorosa.

É saber que as ruas agora se dividem com as redes sociais e que a verdade histórica precisa enfrentar o combate desonesto e cruel das fake news.

Temos, pela frente, uma missão clara: garantir a reeleição do presidente Lula, que hoje simboliza a retomada do crescimento, a recuperação da soberania do Brasil no cenário internacional e as reformas que o povo tanto exige, a começar pela justiça tributária, que finalmente tira um pouco do peso dos mais pobres e cobra mais de quem deve mais.

Mas isso não se faz sozinho. Se faz com união da esquerda, com diálogo firme entre correntes, partidos, movimentos populares e cada militante que veste a camisa do PT na rua, na fábrica, na escola, no bairro, no sindicato.

E isso se faz também com a união do próprio petista, que precisa estar mobilizado, participando, defendendo o legado que construímos juntos e apontando para frente.

A batalha é municipal, estadual e federal. É aqui em Rio Preto, onde precisamos fortalecer a base, abrir as portas para novas lideranças e garantir que o partido volte a ocupar as cadeiras do legislativo local.

É no estado de São Paulo, onde ainda enfrentamos a máquina do conservadorismo.

E é no Brasil inteiro, onde o PT sempre foi, e seguirá sendo, a voz do trabalhador, da juventude, da diversidade e da democracia. O desafio é grande e é por isso mesmo que vale a luta.

sábado, 5 de julho de 2025

Justiça fiscal: um passo necessário para corrigir a desigualdade histórica no Brasil

 

Imagem - Estadão
Por muito tempo, o Brasil conviveu com uma distorção gritante. Quem tem menos, paga mais.

O trabalhador que acorda cedo, enfrenta ônibus lotado, paga prestação, compra comida cara no mercado, ainda vê boa parte do salário escoar em impostos.

Enquanto isso, quem detém fortunas bilionárias, investimentos gordos e rendas milionárias, conta com isenções que se arrastam por anos, protegidas por lobbies discretos, mas poderosos.

É justamente essa desigualdade que o governo Lula enfrenta de peito aberto.

Não se trata de aumento de impostos para o povo, como tentam gritar os que sempre lucraram em silêncio. O que está em curso é uma correção de distorções. É justiça tributária. É a coragem de dizer que quem pode mais, deve contribuir mais.

Entre as mudanças propostas, está o fim da isenção para aplicações financeiras de alto valor, aquelas acima de R$ 100 mil em LCI e LCA, por exemplo, que até hoje escapam do Imposto de Renda.

Também está previsto o aumento da tributação sobre empresas de apostas online, as chamadas “bets”, que faturam alto explorando o lazer de milhões, mas recolhem uma fatia irrisória.

Enquanto isso, o trabalhador comum, aquele que faz milagre com o salário mínimo, paga aluguel, prestações, faz reserva na poupança para uma emergência, não será afetado. Pelo contrário. Quem ganha até R$ 5 mil por mês ficará isento do Imposto de Renda, o que deve aliviar o bolso de cerca de 20 milhões de brasileiros. Para quem recebe até R$ 7 mil, haverá desconto progressivo. É dinheiro que volta pra mesa do povo e aquece o comércio local.

E para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais, essa minoria que acumula privilégios, o que se pede é uma contribuição justa.  Uma alíquota máxima de 10% de Imposto de Renda para compensar o alívio concedido à base da pirâmide.

Nada mais legítimo num país onde 1% detém 63% de toda a riqueza, enquanto metade da população vive com apenas 2% do patrimônio nacional.

Mesmo assim, há quem espalhe que o governo quer “aumentar imposto do pobre”. Balela. É a velha tática de espalhar medo pra manter os privilégios intocados.

Mas dessa vez, o povo sabe ler as entrelinhas.

O Brasil precisa de um novo pacto. Um ajuste fiscal com justiça social, equilíbrio com inclusão. Cortar do BPC, desvincular salário mínimo da aposentadoria, reduzir verbas de saúde e educação, isso sim é injustiça social, é empurrar o mais fraco para o abismo enquanto se protege o topo.

É hora de cada brasileiro entender que nada muda sem mobilização. Quem lucra com a desigualdade não vai entregar privilégios de bandeja. Só pressão popular faz o Congresso trabalhar por quem mais precisa. E nisso, o governo Lula já mostrou que não foge da briga.

Faz acordo quando é necessário, enfrenta quando é preciso, mas nunca esquece pra quem governa.

Um país mais justo não nasce sozinho.  Depende de todos nós.

Quem pode, contribui. Quem precisa, é protegido.

Isso é justiça fiscal. Isso é Brasil pra todos.


terça-feira, 1 de julho de 2025

Plebiscito Popular 2025: o povo decide

 

Imagem - Agência Brasil
Na tarde de ontem a Subsede da CUT de São José do Rio Preto pelo seu coordenador Amarildo Pessoa, abriu as portas da APEOESP para um encontro que planta uma semente poderosa. 

O Plebiscito Popular 2025 começou a ganhar forma na região.

Representantes de sindicatos, partidos e movimentos sociais se reuniram para organizar núcleos de base, que vão levar às ruas e às redes uma pergunta simples, mas ampla e fundamental: 

Você quer uma jornada de trabalho menor, sem cortar salário? Quer o fim da escala 6x1? Acha justo que quem ganha mais de R$ 50 mil pague mais imposto para isentar quem recebe até R$ 5 mil?

De 1º de julho até setembro, urnas físicas estarão em escolas, sindicatos, praças, terminais de ônibus e também online, combinando votação presencial com QR Code.

É o povo tomando de volta o direito de decidir sobre a própria vida.

Porque justiça social se constrói com voz, voto e luta coletiva.
Rio Preto já começou. Participe, divulgue e vote.


Porque a criança não pode esperar.

 

Imagem DL News
Na tarde desta segunda-feira, mais conhecida como ontem, o vereador João Paulo Rillo do PSOL de São José do Rio Preto, minha cidade, fez o que todo representante do povo deveria fazer.  Ouvir a comunidade, respeitar a lei e pressionar para que direitos básicos sejam garantidos.

Rillo protocolou uma representação no Ministério Público e na Defensoria Pública cobrando a criação de mais dois Conselhos Tutelares na cidade, uma necessidade gritante que não dá mais para empurrar com a barriga.

Rio Preto tem quase 500 mil habitantes. Pela recomendação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, deveria ter um Conselho Tutelar para cada 100 mil moradores. Hoje, a cidade conta com apenas dois, um na Zona Norte, outro na Zona Sul e sobrecarregados, com dez conselheiros se desdobrando para atender uma demanda cada vez maior.

Quem conhece a realidade da proteção à infância sabe que a falta de estrutura fragiliza o combate à violência contra crianças e adolescentes, compromete o acompanhamento de famílias em situação de vulnerabilidade, atrasa respostas urgentes em casos de abuso, abandono ou negligência.

Uma cidade que cresce precisa ampliar a rede de cuidado e não fechar os olhos para as suas crianças.

A Prefeitura, por sua vez, diz que já está tomando providências para ampliar o atendimento. Que bom, né?  Então que assine embaixo da representação de Rillo e mostre serviço, porque direito de criança não é favor, mas prioridade constitucional.

Quando um vereador se junta ao Ministério Público, à Defensoria e à sociedade civil para exigir políticas públicas de verdade, é um sinal de que a democracia respira mesmo num ambiente político tão adverso para quem defende direitos humanos.

Mais conselhos tutelares não são só um número a mais. São braços, olhos, ouvidos e voz para proteger quem mais precisa. São mais conselheiros de portas abertas em cada bairro, mais presença do poder público onde muitas vezes só chega a omissão.

Portanto, todo apoio ao mandato do vereador João Paulo Rillo, que honra o papel fiscalizador, cobra o Executivo e caminha lado a lado com quem luta para fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente.

A infância não pode esperar. E quem fecha os olhos para isso, pactua com a violação de direitos.

Que Rio Preto tenha coragem de ser exemplo. Mais proteção, mais cuidado, mais presença do Estado onde a criança é prioridade absoluta.

UFSCar em São José do Rio Preto. Um marco histórico para a educação e o desenvolvimento.

  São José do Rio Preto vive um momento histórico.  A implantação do futuro campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na cidade....