sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Uma História de Luta Compartilhada pela Democracia e pelo Brasil

Fotos: Murilo Nascimento
Nesta quinta-feira, em Brasília, o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Edinho Silva, marcou presença no 16º Congresso do Partido Comunista do Brasil ao lado do presidente Lula e de lideranças históricas da esquerda brasileira.

Recebido com carinho pela presidenta comunista Luciana Santos, Edinho exaltou a longa caminhada conjunta entre PT e PCdoB, uma aliança forjada nas ruas, nas lutas mais duras e nas conquistas mais luminosas de nossa história recente.

Desde 1989, quando Lula disputou sua primeira eleição presidencial ao lado de PCdoB e PSB, a união entre petistas e comunistas vai muito além de cálculos eleitorais.  É uma aliança de projeto, sustentada por sonhos comuns de justiça social, soberania nacional e democracia popular. Como bem disse Edinho.

Sua fala, no entanto, foi mais do que uma celebração de laços. Foi também um chamado à lucidez e à resistência. Edinho destacou que este congresso ocorre num “momento crucial” em que crises globais e ameaças autoritárias tentam redesenhar o mapa do poder no mundo.

Lembrou que a crise de 2008 revelou as entranhas vorazes do capitalismo financeiro, aprofundando desigualdades e reacendendo forças reacionárias que muitos julgavam derrotadas no pós-guerra. Mencionou as ofensivas conservadoras que atravessam a América Latina, como as ações do governo Trump e as constantes agressões ao povo venezuelano, exemplos dolorosos de como a extrema direita internacional opera contra a soberania dos povos.

No cenário nacional, Edinho celebrou a derrota do fascismo nas urnas em 2022, quando o povo brasileiro reconduziu Lula à Presidência, mas advertiu que ainda não “impusemos a derrota final à extrema-direita.”

O episódio de 8 de janeiro de 2023 foi, como ele lembrou, um grito de alerta onde a democracia precisa ser defendida todos os dias, com coragem e organização.

Para Edinho, garantir a reeleição de Lula em 2026 não se trata apenas de disputar um pleito, mas de assegurar a continuidade de um projeto de país, um Brasil justo, igualitário e soberano, que não se curva ao ódio nem ao autoritarismo.

Entre as bandeiras que devem pulsar no coração da esquerda, destacou o enfrentamento à concentração de renda, o fim da jornada 6x1, a tarifa zero pro transporte público, a transição energética para o Brasil sustentável e políticas de segurança pública democráticas, rompendo com a lógica do autoritarismo.

Ao encerrar sua participação, Edinho reafirmou que o PCdoB segue sendo um aliado essencial nessa caminhada, que não é de um partido isolado, mas de um projeto de país.

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