Imagem - ICL Notícas |
O governo enviou em março uma proposta
clara de isentar do imposto quem ganha até R$ 5 mil. A medida beneficiaria 20
milhões de brasileiros, trazendo alívio imediato para famílias da classe média
e das bases populares. Em julho, ela avançou na comissão especial da Câmara.
Mas desde então, o projeto está congelado no plenário.
E por quê? Porque a pauta da anistia
sequestrou a agenda do Congresso. Deputados decidiram priorizar a autoproteção
de golpistas em vez de colocar o povo em primeiro lugar.
O resultado é grave. Se a isenção não
for aprovada em 2025, só poderá valer em 2027. Ou seja, dois anos de atraso
para o trabalhador, dois anos de aperto a mais no bolso da população, tudo
porque a Câmara preferiu correr para salvar quem atentou contra a democracia.
Enquanto isso, o Senado tenta puxar o
freio de mão dessa irresponsabilidade. Renan Calheiros anunciou que vai
resgatar um projeto de 2019 para acelerar o processo e não deixar a promessa se
perder na poeira da anistia. É um gesto político que escancara a contradição. Quando
o assunto é cuidar do povo, tudo é lento, emperrado, cheio de desculpas. Mas
quando é para salvar a pele de poderosos, a pressa aparece.
O povo brasileiro não pode aceitar
essa chantagem silenciosa. Não é apenas uma disputa técnica entre Câmara e
Senado, mas uma escolha política sobre quem merece prioridade: o trabalhador
que sua para sobreviver ou os golpistas que tentaram calar a democracia.
Por isso, precisamos estar atentos e
mobilizados. Precisamos gritar nas ruas, nas redes e nos espaços de luta.
Não à anistia dos golpistas.
Sim à isenção do Imposto de Renda já.
Não deixaremos que o direito do povo
vire moeda de troca. Se não houver pressão popular, a promessa pode se
transformar em mais um adiamento injusto. E quem paga essa conta é sempre o
mesmo povo trabalhador.
A democracia não se protege com
silêncio. Protege-se com voz, com luta e com mobilização. É hora de escolhermos
entre a autoproteção de poucos, ou a justiça social para milhões.
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