terça-feira, 16 de setembro de 2025

Anistia ou justiça social? O Congresso precisa escolher de que lado está.

 

Imagem - ICL Notícas
A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, promessa feita ao povo trabalhador e compromisso central do governo Lula, virou campo de batalha em Brasília.

O governo enviou em março uma proposta clara de isentar do imposto quem ganha até R$ 5 mil. A medida beneficiaria 20 milhões de brasileiros, trazendo alívio imediato para famílias da classe média e das bases populares. Em julho, ela avançou na comissão especial da Câmara. Mas desde então, o projeto está congelado no plenário.

E por quê? Porque a pauta da anistia sequestrou a agenda do Congresso. Deputados decidiram priorizar a autoproteção de golpistas em vez de colocar o povo em primeiro lugar.

O resultado é grave. Se a isenção não for aprovada em 2025, só poderá valer em 2027. Ou seja, dois anos de atraso para o trabalhador, dois anos de aperto a mais no bolso da população, tudo porque a Câmara preferiu correr para salvar quem atentou contra a democracia.

Enquanto isso, o Senado tenta puxar o freio de mão dessa irresponsabilidade. Renan Calheiros anunciou que vai resgatar um projeto de 2019 para acelerar o processo e não deixar a promessa se perder na poeira da anistia. É um gesto político que escancara a contradição. Quando o assunto é cuidar do povo, tudo é lento, emperrado, cheio de desculpas. Mas quando é para salvar a pele de poderosos, a pressa aparece.

O povo brasileiro não pode aceitar essa chantagem silenciosa. Não é apenas uma disputa técnica entre Câmara e Senado, mas uma escolha política sobre quem merece prioridade: o trabalhador que sua para sobreviver ou os golpistas que tentaram calar a democracia.

Por isso, precisamos estar atentos e mobilizados. Precisamos gritar nas ruas, nas redes e nos espaços de luta.
Não à anistia dos golpistas.
Sim à isenção do Imposto de Renda já.

Não deixaremos que o direito do povo vire moeda de troca. Se não houver pressão popular, a promessa pode se transformar em mais um adiamento injusto. E quem paga essa conta é sempre o mesmo povo trabalhador.

A democracia não se protege com silêncio. Protege-se com voz, com luta e com mobilização. É hora de escolhermos entre a autoproteção de poucos, ou a justiça social para milhões.

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