domingo, 31 de agosto de 2025

Fortalecimento e Mobilização: o Encontro Estadual do PT-SP em São Paulo

 


Nos dias 29 e 30 de agosto de 2025, o Partido dos Trabalhadores de São Paulo realizou seu aguardado Encontro Estadual na capital paulista, mobilizando lideranças, dirigentes e filiados de todo o estado.

Essa instância de debate político e organizativo teve como objetivo central reforçar a articulação interna e preparar o partido para os desafios eleitorais de 2026, especialmente a reeleição do presidente Lula e as eleições legislativas. A mobilização ficou evidente desde a divulgação do evento.

Durante o encontro, foram discutidas diretrizes operacionais, estratégias de comunicação, atuação por território, diálogo com movimentos sociais e critérios para a composição das chapas proporcionais. A importância de articular uma base atuante e unida foi destacada como fundamental para garantir uma atuação política e social consistente no estado.

Foi consenso que São Paulo deve desempenhar papel decisivo na construção da agenda nacional do PT, atuando como trincheira política e referência estratégica para o país. O fortalecimento da militância local, a capacitação de novos quadros e o fomento à diversidade interna (com atenção especial às pautas de gênero, juventude e representatividade) foram tratados como prioridades instigantes e urgentes.

Além disso, o encontro consolidou a ideia de que o PT-SP deve agir como protagonista na defesa da soberania nacional, anticolonialismo interno e resistência democrática, em sintonia com os encontros nacionais realizados recentemente, como o 17º Encontro Nacional em Brasília, ocorrido no início de agosto.

O resultado prático foi a construção de um plano estadual que inclui:

  • diálogo estratégico com a direção nacional;
  • formação política permanente em polos municipais e regionais;
  • mobilização eleitoral com foco nos pleitos de 2026;
  • defensiva da democracia e autonomia nacional.

Em síntese, o Encontro Estadual do PT-SP firmou um compromisso coletivo. São Paulo vai mais longe, se organiza, se fortalece e assume protagonismo.


quinta-feira, 28 de agosto de 2025

A unidade democrática contra o golpismo e o imperialismo

 

 

Imagem - Site Oficial do PT

Na tarde desta quarta-feira, vulgo ontem, em Brasília, um gesto político de grande relevância aconteceu.  Partidos do campo democrático se reuniram para reforçar a defesa da democracia e da soberania nacional diante dos ataques da extrema direita, dos bolsonaristas e, de maneira preocupante, do próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O encontro, realizado na sede nacional do PT, contou com lideranças do PDT, Rede, PV, PSB, PCdoB, Psol e Cidadania.

Mais do que uma reunião protocolar, tratou-se de um movimento de resistência e afirmação.  A compreensão de que a democracia brasileira está sob pressão constante, e que a resposta só pode ser dada de forma unida e corajosa.

O presidente do PT, Edinho Silva, destacou que esta já é a segunda reunião entre os dirigentes partidários, mas reconheceu que a conjuntura se agravou com as atitudes de Trump contra o Brasil, suas instituições e seu povo. Ainda assim, Edinho foi enfático ao sublinhar a capacidade de resposta do presidente Lula e dos partidos democráticos, baseada no diálogo e na mobilização popular.

Essa mobilização tem um marco simbólico próximo: o 7 de Setembro. A data que consagra a independência nacional deve ser, mais uma vez, momento de afirmação da soberania frente a qualquer tipo de tutela estrangeira e de repúdio a qualquer tentativa de golpe. O presidente do PT lembrou a necessidade de convocar o povo para ser protagonista dessa defesa, pois não há soberania sem participação popular.

A presidenta do Psol, Paula Coradi, ressaltou que o momento exige mais do que alianças eleitorais.  É preciso construir uma agenda política comum para enfrentar o bolsonarismo e os ataques imperialistas. Em suas palavras, a articulação golpista liderada pela família Bolsonaro busca apenas salvar a pele de quem atentou contra a democracia. Por isso, a unidade não é apenas desejável, é uma necessidade histórica.

A reunião contou com a presença de lideranças experientes, como Carlos Lupi (PDT), Paulo Lamac (Rede), Carlos Siqueira (PSB), Nádia Campeão (PCdoB), Reynaldo Moraes (PV) e Regis Cavalcanti (Cidadania). Um conjunto diverso de vozes, mas que compartilham um entendimento comum.  A democracia brasileira, tão jovem e conquistada a duras lutas, não pode ser submetida nem ao golpismo interno nem ao assédio externo.

O Brasil vive um momento em que a defesa da soberania nacional e da democracia não pode ser tarefa de um só partido ou de um só líder. É missão coletiva. As diferenças programáticas existem e são legítimas. Mas há algo maior que nos une.  O compromisso de impedir que o país seja sequestrado por forças antidemocráticas ou por interesses estrangeiros que desprezam nossa independência.

A história já nos ensinou que a liberdade e a democracia nunca vêm de graça.  São conquistas que exigem vigilância, coragem e unidade. O gesto feito em Brasília, nesta quarta-feira, aponta nessa direção. Cabe agora ampliar esse chamado e transformar a unidade em força política capaz de enfrentar e derrotar qualquer tentativa de retrocesso.

Porque, em tempos de ataque, resistir não é apenas uma opção, mas uma obrigação com o povo e com o futuro do Brasil.


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Valdemar e Tarcísio no país da fantasia. A direita brasileira e seu interminável stand-up.

 

Imagem - G1
Valdemar Costa Neto resolveu inovar no campo da comédia política.  Comparou Jair Bolsonaro a Che Guevara.

Sim, Che Guevara, o revolucionário que inspirou movimentos de libertação no mundo todo, virou agora sósia ideológica de um ex-presidente inelegível, preso em casa por descumprir medidas cautelares e acusado de planejar golpe de Estado.

O paralelo é tão absurdo que, se não fosse trágico, poderia render um quadro em programa humorístico.

Segundo Valdemar, Bolsonaro ainda tem “chances de ser candidato em 2026”. O detalhe é que ele já está inelegível. É como dizer que Pelé tem chances de jogar a próxima Copa.

Mas o presidente do PL não se incomoda com a realidade.  Prefere viver no universo mágico onde planejar um golpe ou um assassinato não é problema, desde que não se execute. A tese é simples.  Se você conspirar, mas não levar adiante, está absolvido. Talvez até condecorado.

E para reforçar o festival de pérolas, Valdemar classificou o 8 de janeiro não como golpe, mas como “20 pés de chinelo quebrando coisas”. Uma curiosa visão de mundo em que a invasão dos Três Poderes vira apenas uma micareta de desavisados, e não a tentativa mais explícita de golpe da história recente. Para esse enredo, os patriotas de camiseta da seleção são apenas foliões incompreendidos. “Pés de Chinelo”.

Enquanto isso, no mesmo evento, Tarcísio de Freitas resolveu brincar de JK.

Se Juscelino prometeu “50 anos em 5”, Tarcísio sonha com “40 anos em 4”. Fica no ar a dúvida se seriam 40 anos de atraso em 4 de mandato ou 40 pedágios novos a cada 4 rodovias.

Quem sabe? O certo é que a imaginação da direita brasileira anda cada vez mais criativa.  Transformam Bolsonaro em Che Guevara e se fantasiam de Juscelino Kubitschek, enquanto a realidade insiste em lembrá-los do óbvio. Eles não têm projeto, não têm visão e não têm sequer coerência, a não ser em camuflar corrupção.

No fim das contas, o espetáculo político parece uma grande feira de ilusões. De um lado, um líder partidário que transforma um réu do STF em ícone revolucionário. Do outro, um governador que promete acelerar o tempo, mas só consegue acelerar pedágios. É o retrato de uma direita que, em vez de oferecer futuro, insiste em vender delírios embalados em slogans em bonés.


domingo, 24 de agosto de 2025

O fantasma de 64 na eleição de 2026

 

Imagem - ICL Noticias

O debate sobre a sucessão de 2026 ganhou um ingrediente que vai muito além das pesquisas eleitorais e dos nomes que pipocam nas planilhas dos institutos.

Quem observa com atenção o cenário geopolítico sabe que o grande adversário de Lula não é uma figura interna, mas uma dama sorrateira, fria e poderosa: a CIA.

A provocação foi levantada por Xico Sá, jornalista e escritor que conhece como poucos os bastidores da política e da imprensa.

Ele lembra que a agência de inteligência americana tem um currículo invejável que vai do golpe de 1964 à parceria tóxica com Sérgio Moro na Lava Jato, passando pelo impeachment de Dilma e pela entrega do pré-sal às multinacionais.

Inelegível como Bolsonaro, mas muito mais eficaz, a CIA opera nas sombras, abrindo caminho para que a pauta dos Estados Unidos se imponha sobre a soberania nacional.

E não se trata de devaneio conspiratório.

O PT acaba de denunciar oficialmente que Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, prepara uma ofensiva contra o Brasil para derrotar Lula em 2026.

O arsenal? Redes sociais, fake news, manipulação digital e, agora, a inteligência artificial transformada em arma política.

A pressa em desestabilizar os Brics e reconquistar o “fazendão” chamado Brasil é evidente.

Não estamos falando das figuras caricatas de Bolsonaro e Malafaia. Isso vai muito além. É um jogo pesado de espionagem, pressões econômicas e uma máquina internacional de ódio, alimentada por big techs e algoritmos treinados para manipular consciências.

O mais assustador é que nem precisamos tratar isso como “teoria da conspiração”. É quase manual de instruções.  Foi assim no Chile contra Allende, na Venezuela contra Chávez, em Cuba contra Fidel, e, claro, no Brasil de 1964.

Agora querem repetir a cartilha, turbinada pela tecnologia. O que está em jogo não é apenas uma eleição, mas a própria soberania nacional.

Mas há um porém que não cabe nos cálculos da CIA ou de Trump. A força de um povo organizado.

O PT já anunciou mobilização nacional para o 7 de Setembro.

Se eles pretendem usar a máquina do ódio, nós vamos usar a energia das ruas. O 7 de Setembro não será deles, será do Brasil soberano, democrático e justo.

Trump pode até acreditar que manda no mundo, mas aqui quem decide o futuro do Brasil é o povo brasileiro. E em 2026, por mais que eles tentem impor sua cartilha, o projeto de desenvolvimento, justiça social e soberania não será derrotado.

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Golpe, púlpito e família.

 

Imagem - ICL Notícias
O Brasil amanhece com uma notícia que parece ficção, mas é realidade pura. A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

No mesmo inquérito, Silas Malafaia, o pastor de voz em si bemol e verbo inflamado, não chegou a ser indiciado, mas foi alvo de busca e apreensão, teve celular e passaporte recolhidos e aparece como personagem-chave dessa trama.

O relatório da PF tem 170 páginas e mostra Bolsonaro e Eduardo como protagonistas de uma rede que ia da tentativa de manipular julgamentos no Supremo Tribunal Federal até articulações com agentes estrangeiros.

Está lá, preto no branco.  O ex-presidente, que deveria defender o Brasil, preferiu se alinhar a Donald Trump, chegou a comemorar as tarifas impostas contra nosso país e até pedia orientação a advogados ligados à extrema-direita norte-americana para saber o que escrever em suas notas públicas. Em outras palavras, além de golpista, entreguista.

Malafaia, por sua vez, surge como o pregador que virou estrategista.

Segundo a investigação, ele não apenas combinava previamente ataques contra ministros do STF, mas orientava Bolsonaro sobre o tom e a forma dos embates. Era um pastor que, em vez de cuidar de almas, ajudava a insuflar a guerra contra a democracia, pressionando para que a religião se tornasse instrumento de intimidação política.

Como se não bastasse, os investigadores encontraram documentos que revelam o planejamento de Bolsonaro para pedir asilo na Argentina, ainda em 2024.

Não é exagero dizer que ele já ensaiava a fuga do país, como quem sabe que seu destino natural seria enfrentar a Justiça.

A cada nova revelação, fica claro que o roteiro da chamada “tempestade golpista” não foi improvisado, mas foi escrito passo a passo, com apoio de generais, filhos parlamentares e pastores convertidos em assessores de crise.

O caso agora segue para o STF, onde Alexandre de Moraes deu 48 horas para que Bolsonaro explique seus descumprimentos das medidas cautelares. O julgamento do processo principal, que trata diretamente da tentativa de golpe, já tem data.  Dia 2 de setembro.

Será o momento em que o país inteiro vai olhar para a Corte e esperar a resposta definitiva se a democracia será defendida com firmeza ou se a impunidade seguirá sendo a sombra que nos persegue.

No fim das contas, o que esse indiciamento revela é algo simples e incômodo. Bolsonaro e seus aliados transformaram o poder em trincheira, a fé em ferramenta de ataque e a política em campo de sabotagem contra o próprio Brasil.

Mas há um consolo nesse turbilhão. Por mais que tentem, não conseguiram calar a democracia. E ela segue resistindo com suas instituições, com sua gente e com sua verdade.

 


quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Brasil volta a confiar

 

Image - ICL Notícias
A nova rodada da pesquisa Quaest traz sinais claros de recuperação para o presidente Lula e para o nosso projeto político.

A aprovação do governo subiu para 46%, três pontos a mais que no último levantamento, enquanto a desaprovação caiu para 51%, dois pontos a menos.

Pode parecer pouco para alguns, mas, no acúmulo, entre maio e agosto, já são 6 pontos a mais de aprovação e 6 a menos de rejeição. Uma virada consistente, que mostra que o Brasil começa a sentir os frutos das políticas do nosso governo.

O dado mais animador vem justamente do Sudeste, região onde a mídia tradicional dizia ser terreno perdido para Lula. A desaprovação, que era de 64% em maio, caiu para 55%. E a aprovação, que estava em 32%, já chegou a 42%. São dez pontos de avanço em apenas três meses.  Isso significa que o trabalho sério do governo está sendo reconhecido até onde a oposição imaginava que reinaria absoluta.

Outro ponto importante é a comparação direta com outros políticos diante da crise criada pelo presidente estadunidense. Lula, mesmo com saldo levemente negativo de 2 pontos, aparece muito melhor que qualquer outro nome. Tarcísio amarga saldo de -11, e o clã Bolsonaro vai ainda pior.  Eduardo e Jair Bolsonaro têm ambos saldo de -31. O contraste é nítido.  Lula é visto como defensor do Brasil.  Bolsonaro, como dependente dos interesses externos.

Não é à toa que quase metade dos brasileiros (49%) acredita que Lula age em defesa do país, enquanto apenas 41% acham que ele estaria se promovendo. Já no caso de Eduardo Bolsonaro, 69% dizem que ele só defende os próprios interesses e os da família. Ou seja, o discurso falso de “patriotismo” da extrema-direita se esfarela diante da realidade.

E tem mais.  A comparação entre o governo Lula e o governo Bolsonaro voltou a favorecer o nosso presidente. 43% dizem que Lula governa melhor (+3), contra 38% que acham pior (-6). Pela primeira vez em meses, essa balança pende claramente para o lado certo, desmontando a narrativa de que “nada mudou”. Mudou sim e mudou pra melhor.

Esses números devem ser lidos pela militância como um sinal de esperança e de tarefa. Esperança porque mostram que o povo reconhece os avanços concretos.  Queda do desemprego, aumento da renda, saída do Mapa da Fome. E tarefa porque cabe a nós, em cada cidade, em cada bairro, em cada sindicato, mostrar esse Brasil real que já está em curso.

O Estadão, a velha mídia e a extrema-direita vão seguir tentando apagar essas conquistas. Mas a pesquisa mostra que o Brasil está reabrindo os olhos.

E quando o povo brasileiro enxerga a verdade, ninguém segura.


terça-feira, 19 de agosto de 2025

O Brasil real que o Estadão insiste em negar

 

O Brasil de Lula

No último sábado, o Estadão voltou ao velho hábito de confundir ficção com análise política. Em mais um editorial recheado de distorções, acusou o governo Lula de ser “fiscalmente insustentável e economicamente estagnante”. Nada mais distante da realidade. O Brasil que emerge dos números, dos empregos, da renda, da comida de volta à mesa, está a anos-luz da caricatura vendida pelo jornalão (porta voz de sabe-se lá quem).

A resposta mais categórica veio da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.  Responsabilizar Lula pela ascensão de Jair Bolsonaro é “ultrapassar todos os limites da política, da história e até do bom senso”. O que pariu Bolsonaro foi a perseguição judicial que prendeu Lula de forma ilegal em 2018, com o apoio de toda a grande mídia, incluindo o Estadão, impedindo sua candidatura quando liderava todas as pesquisas. Este é o fato que o jornal tenta apagar da memória nacional.

Comecemos pelos números que o Estadão finge não ver. O déficit primário, que em 2023 chegou a 2,12% do PIB, despencou para 0,09% em 2024, praticamente no equilíbrio fiscal, a maior redução em duas décadas. O novo arcabouço fiscal substituiu o fracassado teto de gastos e trouxe previsibilidade à economia.

O PIB cresceu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024, desempenho superior ao da média mundial e ao registrado pelas principais economias avançadas. No primeiro trimestre de 2025, o Brasil teve a quinta maior alta do planeta. Foram 1,4% em relação ao trimestre anterior e 2,9% na comparação anual.

No mercado de trabalho, são mais de 3 milhões de vagas formais criadas em pouco mais de dois anos, levando o desemprego a 5,8%, o menor da série histórica. O rendimento médio do trabalhador alcançou R$ 3.477, e o salário mínimo voltou a ter ganho real, acima da inflação.

No plano social, um símbolo basta.  O Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU, após seis anos de retrocessos nos governos Temer e Bolsonaro. O Bolsa Família fortalecido, a agricultura familiar apoiada e a retomada das políticas de segurança alimentar devolveram dignidade a milhões de brasileiros.

De forma irônica, o Estadão abre seu editorial citando o governador paulista Tarcísio de Freitas, que declarou que “o Brasil não aguenta mais Lula e o PT”. O jornal, no entanto, omite o escândalo bilionário de corrupção na Secretaria da Fazenda paulista, que pode ter movimentado até R$ 1 bilhão em propinas. A operação envolve auditores fiscais e empresas beneficiadas como a Ultrafarma, cujo dono foi preso.

Enquanto isso, Tarcísio mantém silêncio constrangedor, evita entrevistas e prefere encontros com empresários. O governador que prometeu moralizar a máquina pública precisa agora explicar por que seu “radar anticorrupção” falhou tão miseravelmente. Mas a grande imprensa prefere a conveniência do silêncio.

A verdade é que os jornalões buscam desesperadamente um candidato presidencial para chamar de seu. Tarcísio, porém, não tem a confiança plena da direita, ainda mais desgastado por sua proximidade com Bolsonaro e sua submissão ao tarifaço de Trump, que prejudica exportadores paulistas. Diante disso, resta ao Estadão fabricar narrativas contra Lula.

O editorial delirante do Estadão é apenas mais um capítulo da campanha permanente contra Lula e o PT. Mas o Brasil de hoje simplesmente não cabe nessa narrativa. Déficit em queda, PIB em alta, empregos e renda em crescimento, fome em recuo.

Enquanto o jornal insiste em ataques sem lastro, a população sente os efeitos concretos do governo. Este é o Brasil real avançando com estabilidade econômica, progresso social e esperança renovada.


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Um Novo Tempo para o PT de Rio Preto

 

Estamos vivendo um novo momento para o PT de São José do Rio Preto.

A eleição do nosso diretório municipal não é apenas a reafirmação da democracia interna do partido. É sobretudo, o renascimento da esperança de que nossa cidade volte a sonhar com um futuro progressista, inclusivo e popular.

Esse novo ciclo é reflexo direto do que o presidente Lula e o governo federal vêm realizando em todo o Brasil, com investimentos que chegam também ao interior, cuidando da nossa gente trabalhadora, das periferias e dos rincões que durante tanto tempo foram esquecidos.

Mas sabemos que nossa tarefa é grande. Precisamos enfrentar o fascismo local, derrotar as forças do atraso e construir a unidade necessária para que o PT siga sendo referência de luta, organização e esperança para o povo de Rio Preto.

Esse é o compromisso que assumimos, com coragem e generosidade, olhando sempre para o futuro que queremos.  Uma cidade mais justa, solidária e democrática.

Também é tempo de celebrar. Celebramos nossa força coletiva, nossa resistência e nossa certeza de que um novo Rio Preto é possível.

|Essa semana, o novo diretório se reunirá para compor a executiva municipal e definir a data do nosso momento festivo de posse, aberto a todos os filiados, filiadas e simpatizantes.

Será mais um passo na caminhada que estamos trilhando juntos, com fé, alegria e luta.

Viva o partido das Trabalhadoras.  Viva o partido dos Trabalhadores.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

UFSCar em São José do Rio Preto. Um marco histórico para a educação e o desenvolvimento.


 São José do Rio Preto vive um momento histórico.  A implantação do futuro campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na cidade.

Graças ao empenho do Governo Federal do presidente Lula, já estão assegurados R$ 50 milhões para a construção da infraestrutura física e mais R$ 10 milhões para a aquisição de equipamentos.

Enquanto o campus definitivo não fica pronto, as atividades devem ser iniciadas em espaços compartilhados com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), no Jardim Congonhas, e no Complexo da Swift, às margens da Represa Municipal.

Ainda neste ano, entre 40 e 50 professores devem ser contratados, e em 2026, outros 50 ou 60 se juntarão ao corpo docente, impulsionando a excelência acadêmica na região.

Essa conquista não veio por acaso. É resultado direto de um Governo Federal comprometido com a interiorização do ensino superior e com o fortalecimento das universidades públicas. Também é fruto do trabalho e da articulação de lideranças locais, como o vereador João Paulo Rillo (PSOL), que sempre defendeu a chegada da UFSCar à cidade, e da atuação incansável do Partido dos Trabalhadores em Rio Preto, com especial reconhecimento à presidenta Celi Regina, que esteve à frente do diretório municipal.

A chegada da UFSCar não é apenas um investimento em tijolos e concreto.  É um salto para o futuro.

Representa mais oportunidades para nossa juventude, mais pesquisa, inovação e desenvolvimento para toda a região.

É a prova viva de que, quando o compromisso com a educação se alia à ação política responsável, transformamos sonhos em realidade.

Valeu demais presidente Lula.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Trump, a Doutrina do Porrete e a Sombra da Intervenção na América Latina

 

Imagem - ICL Notícias
O envio de tropas americanas para o Mar do Caribe, por ordem direta de Donald Trump, não é um ato isolado, nem se limita ao pretexto de combater cartéis de drogas. É a reedição, em pleno século XXI, da velha política de intervenção militar dos Estados Unidos em território latino-americano.  Uma tradição que vai de invasões explícitas a golpes patrocinados nos bastidores. Agora, o alvo declarado são grupos como o Tren de Aragua e o MS-13, com operações planejadas por ar, mar e, possivelmente, em solo estrangeiro.

Ainda que o Brasil não esteja incluído neste primeiro momento, a pressão de Washington já se faz sentir. A pergunta dirigida a Brasília sobre por que não classificar o PCC como organização terrorista é mais que curiosidade: é um teste para medir até onde vai a adesão do governo brasileiro à lógica norte-americana de “guerra ao inimigo interno”, conceito que historicamente abre espaço para arbitrariedades, violações de soberania e repressão ampliada.

Trump, que voltou à Casa Branca anunciando uma cruzada contra cartéis, utiliza a retórica da “segurança” para justificar um aumento da presença militar na região. Mas, como tantas vezes na história, a questão real é geopolítica.  Controlar rotas, influenciar governos e reafirmar a hegemonia dos EUA sobre o hemisfério.

O México, sob Claudia Sheinbaum, já se apressou em minimizar a medida, mas as sombras de incursões unilaterais permanecem, especialmente diante de uma ordem presidencial emitida em segredo e apenas revelada por denúncias na imprensa.

O risco é duplo.  De um lado, a possibilidade concreta de mortes de civis e instabilidade política nos países-alvo.  De outro, a normalização da ideia de que forças armadas estrangeiras possam atuar livremente em território latino-americano sob justificativas amplas e pouco transparentes.

Ao transformar problemas de segurança pública em pretexto para ações militares transnacionais, Trump reforça uma agenda de controle que historicamente serve mais aos interesses de Washington do que à soberania e à paz na região.

O continente já conhece o resultado dessa receita.

O desafio agora é que governos e sociedades latino-americanas resistam à tentação de terceirizar sua segurança à potência do norte porque, como ensina a própria história, quem cede território e autoridade dificilmente recupera a independência perdida.


domingo, 3 de agosto de 2025

A Responsabilidade dos Políticos de Rio Preto

 

Ato Bolsonarista na Paulista - ICL
Neste domingo, mais uma vez, lideranças políticas de São José do Rio Preto se mobilizam para engrossar atos em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O local escolhido, o tradicional cruzamento da Andaló com o fast food, parece refletir bem o espírito da mobilização. Superficial, repetitiva e sem apetite por diálogo verdadeiro.

É claro que a liberdade de expressão e manifestação são pilares da democracia.  Pilares que, paradoxalmente, muitos desses mesmos atores não hesitaram em atacar quando se calaram ou incentivaram os atos golpistas de 8 de janeiro. Mas é preciso lembrar que ocupar as ruas exige mais do que palavras de ordem. Exige coerência, responsabilidade e, sobretudo, compromisso com a verdade.

O que nos causa perplexidade não é a existência do ato em si, mas a escolha de prioridades de certos representantes eleitos para legislar em favor do povo. Estamos falando de parlamentares que ignoram os desafios reais da cidade, como a crise habitacional, os 234 moradores em situação de rua a cada 100 mil habitantes, o sucateamento da saúde pública e a crescente desigualdade, para fazer coro a um projeto político que, a esta altura, já coleciona derrotas judiciais, escândalos internacionais e um claro distanciamento dos valores republicanos.

Eduardo Bolsonaro, por exemplo, hoje honrado por parte dessa mesma base política local, atua fora do país para atacar instituições brasileiras, sabotar acordos comerciais e deslegitimar nossa democracia em fóruns estrangeiros. Que honra há nisso? Que serviço é prestado ao povo rio-pretense ao defender alguém que, de longe, torce pelo caos aqui?

Além disso, o próprio PL, partido desses parlamentares, tem se atolado em contradições.  Se diz defensor da moral, mas acolhe condenados; prega a família, mas propaga o ódio; jura patriotismo, mas cala diante de ataques à soberania nacional. É uma incoerência que precisa ser enfrentada com firmeza e lucidez.

Este artigo não é um ataque é um convite. Um convite à reflexão, à responsabilidade pública e ao reencontro com a ética. Rio Preto merece representantes que olhem para frente, para os bairros esquecidos, para a juventude sem oportunidades, para a cidade real e não para o retrovisor de um projeto que já demonstrou seu fracasso.

sábado, 2 de agosto de 2025

Encontro Nacional do PT: A Força de um Partido Que Não Para de Lutar

 

Imagem - site do PT

O 17º Encontro Nacional do PT, iniciado em Brasília neste primeiro fim de semana de agosto, foi mais do que um evento partidário.  Foi um grande ato de reafirmação política, simbólica e programática de um partido que segue pulsando no coração do povo.

Milhares de delegadas e delegados, oriundos de todos os cantos do Brasil e eleitos no maior Processo de Eleição Direta da história do partido, se reuniram num clima de esperança renovada e responsabilidade histórica.

Entre os debates e as falas, ficou claro: o PT está se preparando, com os pés fincados na realidade e os olhos voltados para o futuro, para enfrentar os desafios do presente com unidade, garra e compromisso com as lutas populares.

A memória de nossas gestões nas cidades foi evocada como base da construção de um modo petista de governar transformador, participativo, voltado à justiça social.

Não foi por acaso que as cidades foram lembradas como berço dessa tradição: nelas germinou a democracia participativa, o orçamento popular, a humanização da gestão pública.

Ao lado disso, vozes combativas denunciaram os atentados à soberania nacional, as vergonhosas tentativas de submissão do Brasil a interesses estrangeiros e o golpismo de quem quer usar o estrangeiro como trincheira contra a democracia brasileira.

A defesa do Brasil como projeto de nação soberana foi feita com altivez, com a coragem de quem não teme o grito de fascistas do norte nem a genuflexão de falsos patriotas que se vendem por um passaporte diplomático.

Também ecoou forte, nas falas e nos gestos, o compromisso com a diversidade e os direitos humanos, afirmando que nosso partido segue sendo casa aberta para quem luta contra o preconceito, e trincheira segura para todas as identidades que fazem do Brasil um país plural.

O que se viu em Brasília foi um PT vivo, vibrante, renovado que se prepara para reeleger Lula, fortalecer sua bancada e seguir ao lado do povo nas grandes batalhas que virão.

Mais do que nunca, é hora de unidade, consciência histórica e ação firme.

Viva o PT!


quinta-feira, 31 de julho de 2025

Boas notícias bateram à nossa porta, e com força histórica.

 

Imagem - Jovem Pan
O Brasil acaba de registrar a menor taxa de desemprego da série histórica. Contínua 5,8% no trimestre de abril a junho de 2025. Sim, você leu certo. Em tempos de tanto desalento noticioso, eis um número que não apenas alivia, mas orgulha. O trabalho voltou e voltou com carteira assinada.

A força de trabalho não apenas cresceu, mas bateu recorde em participação, ocupação e formalização. São mais de 102 milhões de pessoas ocupadas, 39 milhões com carteira assinada no setor privado, e o nível de ocupação igualando o melhor patamar da história. A informalidade caiu, os desalentados estão em menor número desde 2016, e o rendimento médio atingiu seu maior valor, com R$ 3.477,00 por mês. Ou seja: mais gente trabalhando, com melhores salários e menos incertezas.

Tudo isso em meio a um cenário global ainda instável, com guerras, inflação, crises diplomáticas e redes sociais cheias de videntes do apocalipse. Contra todas as previsões catastróficas, o país vem virando o jogo. E veja que curioso: cresceu o número de empregos justamente nos setores ligados à educação, saúde e administração pública, ou seja, o Estado voltou a investir nas áreas que estruturam o bem-estar social. Não é só uma questão de emprego, mas de projeto de país.

É uma conquista da classe trabalhadora, do SUS, das universidades públicas, da agricultura familiar, dos pequenos empreendedores e, sim, das políticas públicas que resistiram à lógica do desmonte. Enquanto alguns apostavam no “quanto pior, melhor”, o povo brasileiro foi à luta, e agora começa a colher os frutos. Os dados são frios, mas o sentimento que eles carregam é quente e de esperança.

Ainda há muito a fazer, é claro. A desigualdade não evaporou, o sul global continua pressionado, e a informalidade ainda ronda milhões. Mas celebrar conquistas é também uma forma de fortalecê-las. Os dados do IBGE são como um raio de sol que atravessa as nuvens da descrença. Indicam que é possível construir um país mais justo, com trabalho digno, carteira assinada e comida na mesa.

Neste Brasil que tanta gente tentou vender como inviável, a realidade mostrou que há, sim, um caminho possível e que o povo brasileiro, com sua resiliência e capacidade de reinvenção, é o verdadeiro protagonista dessa virada.

Que venham mais trimestres como esse. E que as más línguas sejam silenciadas pelo barulho bom da dignidade sendo restaurada.


sexta-feira, 18 de julho de 2025

Bolsonaro, tornozeleira e silêncio forçado: a Justiça que chega.

 

Imagem - G1
Na manhã desta sexta-feira, o Brasil acordou com uma imagem simbólica: Jair Bolsonaro, ex-presidente, alvo de mais uma operação da Polícia Federal, agora passará a ostentar uma tornozeleira eletrônica, marca de quem, enfim, responde por suas escolhas.

O Supremo Tribunal Federal determinou medidas restritivas. Bolsonaro não poderá acessar redes sociais, não pode sair de casa entre 19h e 7h, não pode se aproximar de embaixadas, nem manter contato com diplomatas ou outros investigados, inclusive o próprio filho Eduardo Bolsonaro.

A operação, que cumpre mandados de busca e apreensão em endereços do ex-presidente e do Partido Liberal, é mais um capítulo na longa crônica de crimes que Bolsonaro acumulou enquanto zombava das instituições, incitava golpe e minava a democracia por dentro.

Por muito tempo, sustentou-se numa aura de impunidade, em proteção de militares cúmplices e num populismo que explorava a boa-fé de milhões de brasileiros. Agora, o cerco fecha e fecha tarde.

Não se trata apenas de restrições físicas, mas de restrições simbólicas.  Silenciar Bolsonaro nas redes é silenciar a fábrica de mentiras que alimentou a violência política e o caos institucional que desembocou no 8 de janeiro.

Ao mesmo tempo, mantê-lo sob monitoramento eletrônico é uma mensagem clara de que nenhum poder pessoal, por maior que se julgue, está acima da lei.

A decisão do STF veio poucos dias depois de Donald Trump ameaçar o Brasil com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, num aceno claro de apoio ao bolsonarismo em crise. Coincidência ou não, a Justiça brasileira deu sua resposta: a soberania popular é maior do que qualquer conluio entre golpistas daqui e de fora.

Agora, Bolsonaro vai provar de um pouco do medo que espalhou em quem resistiu: medo de ser perseguido, calado e isolado.

Que a cena de pavor no seu rosto acovardado sirva de lembrete: o Estado Democrático de Direito pode tardar, mas chega.

Golpe não se esquece, não se perdoa, se pune. E, se depender da vigilância de quem não arreda o pé da luta, a história cobrará cada ato de traição à democracia.


domingo, 13 de julho de 2025

Bolsa Família não é muleta. É dignidade.

 

Imagem - Agência Brasil
Li o artigo do deputado Danilo Campetti, publicado no Diário da Região de hoje (13/07), sobre o programa SuperAção, recém-lançado pelo governo Tarcísio em São Paulo.

É curioso notar como, na ânsia de exaltar o novo programa estadual, o deputado não perde a chance de atacar o Bolsa Família, insinuando que ele “perpetua dependência” e que o SuperAção seria uma “superação”.

Primeiro, é preciso refrescar a memória de quem prefere distorcer os fatos: o Bolsa Família, desde que foi criado em 2003, é reconhecido mundialmente como um dos maiores programas de transferência de renda condicionada do planeta, exemplo citado pela ONU e referência para políticas semelhantes em dezenas de países.

Foi o Bolsa Família, esse “programa ultrapassado”, segundo Campetti, que tirou milhões de brasileiros da fome extrema, manteve crianças na escola, reduziu mortalidade infantil e fortaleceu a economia de centenas de cidades do interior, onde o comércio local gira com o dinheiro que chega à mesa do povo.

É também mentira dizer que o Bolsa Família não promove autonomia: ao contrário, condiciona o recebimento a frequência escolar, vacinação em dia, pré-natal e acompanhamento social, abrindo portas para políticas complementares de qualificação e inserção no mercado de trabalho.

Não é muleta, mas dignidade, é direito, é base para um futuro possível para quem antes só via miséria.

É positivo que o governo paulista amplie programas de transferência de renda, afinal, quanto mais gente amparada, melhor. Mas dizer que é “superação” de algo que não se pretende superar, mas sim ampliar e complementar, é puro marketing eleitoral.

O próprio SuperAção, com “apoio psicossocial” e “orientação profissional”, nada mais faz que repetir diretrizes que o Bolsa Família e o CadÚnico já conectam há anos com os CRAS, o CREAS, os SENACs, os cursos do PRONATEC, as frentes de qualificação e o Microcrédito do CREDIAMIGO, muitos dos quais foram desmontados pelos mesmos que agora fingem inventar a roda.

No mais, se o governo paulista quer falar em “superar a dependência”, deveria também garantir emprego decente, salário digno, tarifa de transporte justa, energia barata, investimento em educação técnica e universidade pública, ao invés de só vender radar, pedágio e privatização de água. Isso sim dá autonomia.


sábado, 12 de julho de 2025

Os 35 anos do ECA - compromisso com nossas infâncias

Há exatos 35 anos, no dia 13 de julho de 1990, o Brasil deu um passo civilizatório decisivo. 

Fez nascer o Estatuto da Criança e do Adolescente, nossa lei que tirou do papel o princípio de que meninos e meninas são sujeitos de direitos, com prioridade absoluta em qualquer política pública.

Inspirado na Convenção da ONU, o ECA consolidou a doutrina da proteção integral, que virou referência para o mundo.

De lá pra cá, não foi pouca coisa.  Os Conselhos Tutelares saíram do papel e hoje são a primeira porta de defesa em todos os municípios.

O sistema de justiça juvenil ganhou regras claras e humanas, acabando com punições indiscriminadas e priorizando medidas socioeducativas.

O combate ao trabalho infantil ganhou fôlego, a proteção contra a violência doméstica ficou mais estruturada, e o direito à convivência familiar e comunitária se fortaleceu como norte de toda política de acolhimento.

Foi o ECA que ajudou a colocar na mesa debates antes invisíveis como a regulação da publicidade infantil, a responsabilização de quem lucra explorando crianças, a atenção ao abuso sexual, à adoção responsável, à saúde integral, à educação inclusiva e a certeza de que nenhuma criança ou adolescente é problema.  É sim prioridade, é futuro, é direito vivo.

Mas os desafios permanecem e o tempo exige atualização.

O ECA precisa enfrentar riscos novos como a violência digital, o aliciamento virtual, o acesso precoce a conteúdos impróprios.

Precisa reforçar a rede de proteção, garantir orçamento, formar conselheiros, valorizar profissionais, escutar as próprias crianças e adolescentes.

Celebrar os 35 anos do ECA é celebrar conquistas, mas também é reafirmar compromisso. O Brasil não pode dar um passo atrás: proteger a infância é proteger o amanhã. É dever do Estado, da família, de cada um de nós.

O ECA é conquista viva e cabe a nós mantê-lo forte, respeitado e aplicado todos os dias.

Presidir o PT em Tempos de Desafios e Esperança

 


Em tempos de bolsonarismo decadente, mas ainda barulhento, agora alimentado até por delírios do Trump, que acha que pode dar palpite no Brasil, presidir o PT, seja em São José do Rio Preto, em São Paulo ou no Brasil, é uma tarefa que exige coragem, diálogo e compromisso com o povo.

Não é tarefa pequena. É carregar o peso de uma história de lutas e conquistas, mas também a responsabilidade de renovar a esperança, defender a democracia e fazer frente a quem sonha em sabotar o país só para proteger privilégios de poucos.

O PT de Rio Preto, assim como no resto do país, sofre das mesmas dores: a necessidade de respeitar os mais antigos, que trouxeram sua experiência e resistência à repressão dos anos de chumbo, aliando a chegada dos novos militantes, com sua esperança vigorosa.

É saber que as ruas agora se dividem com as redes sociais e que a verdade histórica precisa enfrentar o combate desonesto e cruel das fake news.

Temos, pela frente, uma missão clara: garantir a reeleição do presidente Lula, que hoje simboliza a retomada do crescimento, a recuperação da soberania do Brasil no cenário internacional e as reformas que o povo tanto exige, a começar pela justiça tributária, que finalmente tira um pouco do peso dos mais pobres e cobra mais de quem deve mais.

Mas isso não se faz sozinho. Se faz com união da esquerda, com diálogo firme entre correntes, partidos, movimentos populares e cada militante que veste a camisa do PT na rua, na fábrica, na escola, no bairro, no sindicato.

E isso se faz também com a união do próprio petista, que precisa estar mobilizado, participando, defendendo o legado que construímos juntos e apontando para frente.

A batalha é municipal, estadual e federal. É aqui em Rio Preto, onde precisamos fortalecer a base, abrir as portas para novas lideranças e garantir que o partido volte a ocupar as cadeiras do legislativo local.

É no estado de São Paulo, onde ainda enfrentamos a máquina do conservadorismo.

E é no Brasil inteiro, onde o PT sempre foi, e seguirá sendo, a voz do trabalhador, da juventude, da diversidade e da democracia. O desafio é grande e é por isso mesmo que vale a luta.

sábado, 5 de julho de 2025

Justiça fiscal: um passo necessário para corrigir a desigualdade histórica no Brasil

 

Imagem - Estadão
Por muito tempo, o Brasil conviveu com uma distorção gritante. Quem tem menos, paga mais.

O trabalhador que acorda cedo, enfrenta ônibus lotado, paga prestação, compra comida cara no mercado, ainda vê boa parte do salário escoar em impostos.

Enquanto isso, quem detém fortunas bilionárias, investimentos gordos e rendas milionárias, conta com isenções que se arrastam por anos, protegidas por lobbies discretos, mas poderosos.

É justamente essa desigualdade que o governo Lula enfrenta de peito aberto.

Não se trata de aumento de impostos para o povo, como tentam gritar os que sempre lucraram em silêncio. O que está em curso é uma correção de distorções. É justiça tributária. É a coragem de dizer que quem pode mais, deve contribuir mais.

Entre as mudanças propostas, está o fim da isenção para aplicações financeiras de alto valor, aquelas acima de R$ 100 mil em LCI e LCA, por exemplo, que até hoje escapam do Imposto de Renda.

Também está previsto o aumento da tributação sobre empresas de apostas online, as chamadas “bets”, que faturam alto explorando o lazer de milhões, mas recolhem uma fatia irrisória.

Enquanto isso, o trabalhador comum, aquele que faz milagre com o salário mínimo, paga aluguel, prestações, faz reserva na poupança para uma emergência, não será afetado. Pelo contrário. Quem ganha até R$ 5 mil por mês ficará isento do Imposto de Renda, o que deve aliviar o bolso de cerca de 20 milhões de brasileiros. Para quem recebe até R$ 7 mil, haverá desconto progressivo. É dinheiro que volta pra mesa do povo e aquece o comércio local.

E para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais, essa minoria que acumula privilégios, o que se pede é uma contribuição justa.  Uma alíquota máxima de 10% de Imposto de Renda para compensar o alívio concedido à base da pirâmide.

Nada mais legítimo num país onde 1% detém 63% de toda a riqueza, enquanto metade da população vive com apenas 2% do patrimônio nacional.

Mesmo assim, há quem espalhe que o governo quer “aumentar imposto do pobre”. Balela. É a velha tática de espalhar medo pra manter os privilégios intocados.

Mas dessa vez, o povo sabe ler as entrelinhas.

O Brasil precisa de um novo pacto. Um ajuste fiscal com justiça social, equilíbrio com inclusão. Cortar do BPC, desvincular salário mínimo da aposentadoria, reduzir verbas de saúde e educação, isso sim é injustiça social, é empurrar o mais fraco para o abismo enquanto se protege o topo.

É hora de cada brasileiro entender que nada muda sem mobilização. Quem lucra com a desigualdade não vai entregar privilégios de bandeja. Só pressão popular faz o Congresso trabalhar por quem mais precisa. E nisso, o governo Lula já mostrou que não foge da briga.

Faz acordo quando é necessário, enfrenta quando é preciso, mas nunca esquece pra quem governa.

Um país mais justo não nasce sozinho.  Depende de todos nós.

Quem pode, contribui. Quem precisa, é protegido.

Isso é justiça fiscal. Isso é Brasil pra todos.


terça-feira, 1 de julho de 2025

Plebiscito Popular 2025: o povo decide

 

Imagem - Agência Brasil
Na tarde de ontem a Subsede da CUT de São José do Rio Preto pelo seu coordenador Amarildo Pessoa, abriu as portas da APEOESP para um encontro que planta uma semente poderosa. 

O Plebiscito Popular 2025 começou a ganhar forma na região.

Representantes de sindicatos, partidos e movimentos sociais se reuniram para organizar núcleos de base, que vão levar às ruas e às redes uma pergunta simples, mas ampla e fundamental: 

Você quer uma jornada de trabalho menor, sem cortar salário? Quer o fim da escala 6x1? Acha justo que quem ganha mais de R$ 50 mil pague mais imposto para isentar quem recebe até R$ 5 mil?

De 1º de julho até setembro, urnas físicas estarão em escolas, sindicatos, praças, terminais de ônibus e também online, combinando votação presencial com QR Code.

É o povo tomando de volta o direito de decidir sobre a própria vida.

Porque justiça social se constrói com voz, voto e luta coletiva.
Rio Preto já começou. Participe, divulgue e vote.


Porque a criança não pode esperar.

 

Imagem DL News
Na tarde desta segunda-feira, mais conhecida como ontem, o vereador João Paulo Rillo do PSOL de São José do Rio Preto, minha cidade, fez o que todo representante do povo deveria fazer.  Ouvir a comunidade, respeitar a lei e pressionar para que direitos básicos sejam garantidos.

Rillo protocolou uma representação no Ministério Público e na Defensoria Pública cobrando a criação de mais dois Conselhos Tutelares na cidade, uma necessidade gritante que não dá mais para empurrar com a barriga.

Rio Preto tem quase 500 mil habitantes. Pela recomendação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, deveria ter um Conselho Tutelar para cada 100 mil moradores. Hoje, a cidade conta com apenas dois, um na Zona Norte, outro na Zona Sul e sobrecarregados, com dez conselheiros se desdobrando para atender uma demanda cada vez maior.

Quem conhece a realidade da proteção à infância sabe que a falta de estrutura fragiliza o combate à violência contra crianças e adolescentes, compromete o acompanhamento de famílias em situação de vulnerabilidade, atrasa respostas urgentes em casos de abuso, abandono ou negligência.

Uma cidade que cresce precisa ampliar a rede de cuidado e não fechar os olhos para as suas crianças.

A Prefeitura, por sua vez, diz que já está tomando providências para ampliar o atendimento. Que bom, né?  Então que assine embaixo da representação de Rillo e mostre serviço, porque direito de criança não é favor, mas prioridade constitucional.

Quando um vereador se junta ao Ministério Público, à Defensoria e à sociedade civil para exigir políticas públicas de verdade, é um sinal de que a democracia respira mesmo num ambiente político tão adverso para quem defende direitos humanos.

Mais conselhos tutelares não são só um número a mais. São braços, olhos, ouvidos e voz para proteger quem mais precisa. São mais conselheiros de portas abertas em cada bairro, mais presença do poder público onde muitas vezes só chega a omissão.

Portanto, todo apoio ao mandato do vereador João Paulo Rillo, que honra o papel fiscalizador, cobra o Executivo e caminha lado a lado com quem luta para fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente.

A infância não pode esperar. E quem fecha os olhos para isso, pactua com a violação de direitos.

Que Rio Preto tenha coragem de ser exemplo. Mais proteção, mais cuidado, mais presença do Estado onde a criança é prioridade absoluta.

Fortalecimento e Mobilização: o Encontro Estadual do PT-SP em São Paulo

  Nos dias 29 e 30 de agosto de 2025 , o Partido dos Trabalhadores de São Paulo realizou seu aguardado Encontro Estadual na capital paulist...