quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Nísia Trindade e Alexandre Padilha: Dois Nomes pra deixar marcas na Saúde Pública Brasileira

A saúde pública no Brasil tem sido palco de transformações significativas ao longo dos últimos dois anos, graças ao trabalho e gestão comprometida, sobretudo no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), promovidos pela Ministra Nísia Trindade.

E agora, seu sucessor, Alexandre Padilha, que deixou um legado incontestável em sua gestão anterior, deverá dar prosseguimento aos avanços e também a imprimir marcas contundentes de sua participação à frente da Saúde no Brasil.

Ambos, em momentos distintos, demonstraram que é possível recuperar e fortalecer o SUS, mesmo diante de desafios históricos e estruturais.

A nomeação de Nísia Trindade como ministra da Saúde em 2023 foi um marco histórico. Além de ser a primeira mulher a ocupar o cargo, Nísia trouxe consigo uma vasta experiência em saúde pública e uma visão estratégica para enfrentar os desafios do SUS. Sua gestão foi marcada pela recuperação do SUS após os desmontes promovidos pelas políticas de Temer e a desastrosa gestão de Bolsonaro.

Nísia assumiu o ministério em um momento crítico, pós-pandemia, quando o SUS estava sobrecarregado e com recursos limitados.

Ela priorizou a reestruturação da atenção primária, a ampliação do acesso a medicamentos e a modernização da infraestrutura hospitalar.

Com uma trajetória acadêmica e profissional dedicada às políticas de saúde, Nísia implementou ações voltadas para populações vulneráveis, como indígenas, quilombolas e mulheres, reforçando o compromisso do SUS com a equidade.

Como pesquisadora e ex-presidente da Fiocruz, Nísia trouxe para o ministério uma visão inovadora, integrando ciência, tecnologia e saúde pública. Seu trabalho foi fundamental para consolidar o SUS como referência internacional.

Antes de Nísia Trindade, Alexandre Padilha já havia deixado sua marca no Ministério da Saúde.

Durante sua gestão (2011-2014), Padilha implementou políticas que transformaram a saúde pública no Brasil com destaque ao programa Mais Médicos.

Uma de suas maiores contribuições, o programa levou profissionais de saúde para regiões carentes, reduzindo desigualdades e melhorando o acesso à atenção básica.

Padilha ampliou a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e investiu na modernização de hospitais, garantindo atendimento de qualidade para milhões de brasileiros.

Sua gestão foi marcada por campanhas eficazes de prevenção e tratamento de doenças como HIV/AIDS, diabetes e hipertensão, além de políticas pioneiras no controle do tabagismo.

Com a Rede Cegonha, programa voltado para a saúde da mulher e da criança, que garantiu atendimento humanizado desde o pré-natal até o pós-parto, reduziu a mortalidade materna e infantil.

Embora tenham atuado em contextos diferentes, Nísia Trindade e Alexandre Padilha compartilham um mesmo compromisso: o fortalecimento do SUS como política pública essencial para a vida dos brasileiros.

Enquanto Nísia trouxe uma visão inovadora e focada na equidade, Padilha consolidou programas que transformaram a realidade da saúde no país.

A gestão de Nísia Trindade representa a continuidade de um projeto que Padilha ajudou a construir. Juntos, eles demonstram que é possível, com planejamento e compromisso, recuperar e fortalecer o SUS, garantindo que ele cumpra seu papel de oferecer saúde universal e de qualidade para todos.

O legado de Nísia Trindade e Alexandre Padilha nos lembra que a saúde pública é um pilar fundamental para o desenvolvimento do país. Seus trabalhos exemplares mostram que, mesmo diante de desafios, é possível avançar na direção de um SUS mais forte, justo e eficiente.

O SUS é um patrimônio de todos nós. Cabe a nós, cidadãos, reconhecer e valorizar o trabalho de gestores como Nísia Trindade e Alexandre Padilha, que dedicaram suas carreiras a fortalecer esse sistema. Que suas trajetórias inspirem novas gerações de líderes comprometidos com a saúde pública e o bem-estar da população.

É minha torcida.

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