A saúde pública no Brasil tem sido palco de transformações significativas ao longo dos últimos dois anos, graças ao trabalho e gestão comprometida, sobretudo no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), promovidos pela Ministra Nísia Trindade.
E agora, seu
sucessor, Alexandre Padilha, que deixou um legado incontestável em sua gestão
anterior, deverá dar prosseguimento aos avanços e também a imprimir marcas contundentes
de sua participação à frente da Saúde no Brasil.
Ambos, em
momentos distintos, demonstraram que é possível recuperar e fortalecer o SUS,
mesmo diante de desafios históricos e estruturais.
A nomeação de Nísia Trindade como ministra da Saúde em 2023 foi um marco histórico. Além de ser a primeira mulher a ocupar o cargo, Nísia trouxe consigo uma vasta experiência em saúde pública e uma visão estratégica para enfrentar os desafios do SUS. Sua gestão foi marcada pela recuperação do SUS após os desmontes promovidos pelas políticas de Temer e a desastrosa gestão de Bolsonaro.
Nísia
assumiu o ministério em um momento crítico, pós-pandemia, quando o SUS estava
sobrecarregado e com recursos limitados.
Ela
priorizou a reestruturação da atenção primária, a ampliação do acesso a
medicamentos e a modernização da infraestrutura hospitalar.
Com uma
trajetória acadêmica e profissional dedicada às políticas de saúde, Nísia
implementou ações voltadas para populações vulneráveis, como indígenas,
quilombolas e mulheres, reforçando o compromisso do SUS com a equidade.
Como
pesquisadora e ex-presidente da Fiocruz, Nísia trouxe para o ministério uma
visão inovadora, integrando ciência, tecnologia e saúde pública. Seu trabalho
foi fundamental para consolidar o SUS como referência internacional.
Antes de
Nísia Trindade, Alexandre Padilha já havia deixado sua marca no
Ministério da Saúde.
Durante sua
gestão (2011-2014), Padilha implementou políticas que transformaram a saúde
pública no Brasil com destaque ao programa Mais Médicos.
Uma de suas
maiores contribuições, o programa levou profissionais de saúde para regiões
carentes, reduzindo desigualdades e melhorando o acesso à atenção básica.
Padilha
ampliou a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e investiu na
modernização de hospitais, garantindo atendimento de qualidade para milhões de
brasileiros.
Sua gestão
foi marcada por campanhas eficazes de prevenção e tratamento de doenças como
HIV/AIDS, diabetes e hipertensão, além de políticas pioneiras no controle do
tabagismo.
Com a Rede
Cegonha, programa voltado para a saúde da mulher e da criança, que garantiu
atendimento humanizado desde o pré-natal até o pós-parto, reduziu a mortalidade
materna e infantil.
Embora
tenham atuado em contextos diferentes, Nísia Trindade e Alexandre Padilha
compartilham um mesmo compromisso: o fortalecimento do SUS como política
pública essencial para a vida dos brasileiros.
Enquanto
Nísia trouxe uma visão inovadora e focada na equidade, Padilha consolidou
programas que transformaram a realidade da saúde no país.
A gestão de
Nísia Trindade representa a continuidade de um projeto que Padilha ajudou a
construir. Juntos, eles demonstram que é possível, com planejamento e
compromisso, recuperar e fortalecer o SUS, garantindo que ele cumpra seu papel
de oferecer saúde universal e de qualidade para todos.
O legado de
Nísia Trindade e Alexandre Padilha nos lembra que a saúde pública é um pilar
fundamental para o desenvolvimento do país. Seus trabalhos exemplares mostram
que, mesmo diante de desafios, é possível avançar na direção de um SUS mais
forte, justo e eficiente.
O SUS é um
patrimônio de todos nós. Cabe a nós, cidadãos, reconhecer e valorizar o
trabalho de gestores como Nísia Trindade e Alexandre Padilha, que dedicaram
suas carreiras a fortalecer esse sistema. Que suas trajetórias inspirem novas
gerações de líderes comprometidos com a saúde pública e o bem-estar da
população.
É minha
torcida.
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