domingo, 31 de outubro de 2021

Fé na vida, fé no Homem... Fé.

 

O bom de ter um blog só da gente é que podemos escrever o que quiser. Não importa se alguém vai ou não ler e principalmente se vai ou não concordar. Menos ainda se escrevemos corretamente, ou se deslizes gramaticais aparecem.

O ato de escrever nos permite botar os pensamentos em ordem.  Pensar um pouco, que é como já disse várias vezes, diferente de ter pensamentos.

Quando me dedico alguns minutos a essa tarefa de fazer minha autocrítica, digitando no silêncio de meu quarto, quase sempre dou cabo de alguma questão que estava pendente. E basta escrever que  aquilo vai clareando e me dando um tiquinho mais de paz.

Como agora em que estou tentando traçar um paralelo entre o materialismo que fundamenta minha prática política e o espiritualismo que me orienta para a transcendência.

E quer saber?  Não vejo contraditório em se crer na vida após a morte e ao mesmo tempo lutar por uma vida mais justa e mais completa enquanto se está na Terra.

Aliás, muitos dos que brigam por direitos, ou que agem na defesa de questões humanistas, são bastante mais eficazes do que certos espiritualistas que se fecham no casulo da pseudo-santidade.

Claro que também parece ser uma regra que os grandes pensadores, sábios ou teóricos professem o ateísmo.  Mas só parece.  Conheço, aliás conhecemos, muitos grandes homens de fé que escreveram teses fantásticas no mundo das ciências.

O fato é que viver com fé faz muita diferença quando a gente se depara com situações sombrias.

A perda de alguém querido, o sofrimento de uma tragédia pessoal, seja financeira ou familiar, sentir na pele a injustiça ou o peso de uma grande decepção são coisas que podem nos derrubar se não tivermos o apoio incondicional da crença no “algo superior” que pode ser Deus, a inteligência infinita, o Universo, ou nosso “eu verdadeiro”.

Pensar que se pode recorrer ou que se é assistido nas aflições, atenua a dor. 

Mas espere.  Ter fé não é forçar para crer e tampouco se iludir.  A fé é um presente, uma dádiva, uma virtude que se ganha sem pedir, mas que se pode alimentar ou esvaziar com o esforço de sua prática.

Vou ter que repetir o que dizia no início.  Não há incompatibilidade entre fé e luta política.  Entre se crer na justiça divina e promover a justiça entre os Homens.

E pra provar isso, poderia discorrer sobre a história de Buda, Jesus, Maomé e tantos outros, profetas ou desconhecidos, que mesmo com suas contradições, jamais deixaram que o amor pelo ser humano fosse menor que qualquer outra finalidade de suas vidas.

Esses e outros personagens, fizeram mais política do que qualquer outro líder de direita ou esquerda.

Ao seu modo, garantiram inclusão e atenção aos mais necessitados, confrontaram tiranos e mudaram destinos.  E isso é sim fazer política com P maiúsculo.

Posto isso, não há que se ficar pensando mais na incongruência de se ler Marx e o Evangelho ao mesmo tempo.

Se a fé nos ajuda a sermos mais fortes, melhores, transformadores, tanto mais útil será às outras ações que resolvermos assumir.

A mim a fé ilumina, abranda o coração, dá coragem.  Sustenta, renova, aguça a criatividade, reforça o sentimento fraterno e de solidariedade.  A fé me impõe agir com justiça, temperança e amor.

Quanta diferença isso não faz caso eu decida colocar-me ao serviço da minha comunidade?

Sobre fé, quisera tê-la maior, mais perfeita, mais forte.  Mas por enquanto é suficiente.  Essa centelha que persiste em arder no meu peito, pode melhorar muito afim de abrasar todo meus ser.  E espero muito por esse dia.

Sei que ainda é bastante menor que o grão da mostarda, trôpega e manca, um dia quem sabe, moverá montanhas.

Enquanto isso, anjos e demônios digladiam em meu interior na busca de minha alma.  E descuidar disso, não vou.

Acabo de refletir sobre sua relevância para mim.  A fé é inerente a minha condição de ser humano.

Ter fé em Deus (dê a Ele o nome que quiser) não pressupõe descrer do Homem.  Muito pelo contrário.

Fico com aquela velha expressão de Tomé:  “Senhor e Deus, eu creio, mas aumentai a minha fé”.

sábado, 30 de outubro de 2021

Happy Halloween pra você também.

Já fui contrário a todo tipo de influência norte americana na vida dos brasileiros. Achava que isso prejudicava a nossa cultura, as nossas artes e até nosso intelecto, além é claro, de fazer propaganda gratuita ao modus vivendi estadunidense. Coisa aliás que Hollywood e as gravadoras se encarregam há muito tempo e com grande competência.

Como se adiantasse eu esbravejar.  Afinal, vivemos num mundo sob influência permanente de algum império.  Houve um tempo em que todos deviam aprender o Grego, depois o Latim e por fim o Francês.  Agora, persiste o Inglês, que deverá perder lugar ao Árabe, se mantida a expansão muçulmana pela Europa, ou ao Mandarim, com o gigantismo econômico da China.

É isso, como diria meu pai em relação ao futebol: "quem não faz, toma". 

O Brasil podia estar ocupando um importante lugar nisso tudo, transmitindo ao resto da humanidade, seu folclore, a beleza do samba raiz, das danças nordestinas, da cultura e costumes sulistas. Podia também expandir várias de suas criações teatrais, seu cinema e outras coisas.  Mas enfim, se descuida, acostumado a viver à reboque de países que encaram com maior responsabilidade o desempenho  das pastas governamentais.  Aqui, o amigo do amigo cuida de nossa cultura, mesmo que não tenha qualquer noção disso.

Como cansei desse debate, faço aqui uma outra reflexão. Por que nossos filhos e sobrinhos se divertem muito mais com o halloween do que com as festas juninas, por exemplo?

Bem, antes é bom lembrar que as festas juninas também não são originariamente brasileiras.  Então parece que tá tudo bem.

A pergunta talvez fosse diferente.  Por que as crianças gostam mais de se fantasiar de vampiro, bruxa, esqueleto do que de cuca, saci ou mula sem cabeça?

Cá entre nós, talvez novamente por conta do cinema estrangeiro.  Ou talvez porque esses monstros são criaturas mais aterrorizantes.  Sabe-se lá.

O fato é que eu já não vejo qualquer sentido em se negar o óbvio.  O costume da festa do "dia das bruxas" trazido pelas escolas de idiomas é realidade e está definitivamente inserido no nosso calendário.  Senão com força total, com grandes chances de ser readaptado como aconteceu com a comida japonesa.

Vi uma escola que se enfeitou para o halloween com imagens de curupira e outros personagens de nosso folclore.  Mas acho que não funciona tão bem, do ponto de vista do marketing, quanto a escola de línguas que fica quarteirões adiante, coberta de teias de aranha sintética e morcegos de borracha.

Quem sabe a compreensão do que representa essa festa não seja mais adequada do que fingir que isso nos incomoda tanto?

O dia 1º de novembro é o dia "de todos os santos", pelo menos para os católicos.  Mas para os anglo saxões, era o dia dos mortos, que nós celebramos em 2 de novembro.  Mortos e santos, parecem receber uma conotação parecida quando se volta para os Celtas, de onde provém a influência daqueles povos.  Hallow (termo antigo para santo) e eve (véspera) formava o termo para dizer véspera do dia dos santos, adaptado mais tarde para o conhecido nome que recebe hoje.

Os Celtas acreditavam que ao início do tempo mais frio, sobretudo na noite que antecedia o dia dos mortos (santos), esses se levantavam para assombrar os vivos.  E por isso, as pessoas se fantasiavam afim de iludirem os espíritos caminhantes.  Aos poucos, como na questão do papai Noel, outras alegorias foram se juntando à festa que se popularizou sobretudo na Irlanda, dessa para a Inglaterra e por fim aos países por ela influenciados, como os Estados Unidos, sua ex-colônia.

Legumes com vela dentro (como uma lanterna), simbolizavam o jovem morto que jamais entrou no céu e não foi aceito no inferno. Por isso, usava aquela luz para vagar durante a noite. Gerou-se então o Jack da abóbora que ao invés de expressar terror fez com que a festa virasse alegria no feriado norte-americano de todos os santos.

Pra quem acha isso inusitado, resta saber que no México a festa do dia dos mortos, lá também em 2 de novembro, é a mais popular e alegre das comemorações. Retirada dos povos indígenas, a crença chegou aos mexicanos que acreditavam que no dia de finados os mortos eram autorizados a voltar e visitar seus parentes.  Por isso os vivos se enfeitavam e festejavam para esperá-los. Caveiras e cores, são espalhados pelo México nessa ocasião até hoje e muitos se divertem bastante.

Pronto.  Pra que radicalizar e resistir, se no fundo, todo humanista verdadeiro gostaria de viver num mundo universalizado em que as pessoas partilham da liberdade de seguir seus credos, culturas e outros costumes?

Então tá. Viva o saci, a cuca, a mãe d'água, o boto, o Jack cabeça de abóbora e as festas populares de todos os povos da terra.  


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

O armamento civil.


 


Por 

Gabriel Gouvêa Gomes




O armamento civil na contemporaneidade é completamente inaceitável. Apenas as instituições governamentais responsáveis pela segurança, devem possuir a licença para a posse de arma. Civis inexperientes e com pouco preparo psicológico possuindo um objeto mortal, é de extremo risco para a segurança de si e de outros, e também, um ato de irresponsabilidade. Um objeto altamente mortífero nas mãos de um cidadão qualquer, significa um completo desamparo a integridade social.

Inicialmente, a posse de arma vem atrelada ao aumento no número de suicídios e homicídios. No Brasil, a cada cem habitantes há oito que possuem uma arma. Não é por acaso que o número de homicídios é de 20 a cada 100 mil habitantes, nos Estados Unidos, por exemplo, a cada 100 civis 90 possuem uma arma de fogo. Mesmo assim, sua criminalidade só aumenta. De acordo com pesquisadores da Universidade de Stanford, foi concluído que anualmente, ocorrem aproximadamente 2.715 mortes de jovens e crianças por arma de fogo – 62,1% homicídios e 31,4% suicídios. Uma vida inocente sendo tirada por uma irresponsabilidade governamental, acreditar que com a liberação da posse de armamento para civis a criminalização irá diminuir é totalmente incoerente. Pelo contrário, a maioria dos países que tem uma grande circulação armamentista entre habitantes normais, são os que mais aumentam o número de criminalidade e violência.

Além disso, de acordo com o FBI, um relatório publicado em 2011, homicídios cometidos por cidadãos comuns são duas vezes maiores do que os cometidos por pessoas criminosas. Ou seja, uma maior circulação de armas de fogo significa um aumento no número de homicídios. Com base no pensamento do coordenador do IPEA (instituto de pesquisa econômica aplicada), Daniel Cerqueira “muitos crimes letais, como brigas de bar e de trânsito, poderiam ser evitadas caso o cidadão não tivesse em mãos uma arma durante a discussão.” Assim, fica claro que a regulamentação ou a liberação do porte de arma exacerbado causa mais danos do que repara. A isenção do armamento acaba elevando os números de suicídios e homicídios, consequentemente ampliando a violência social.

Concluindo, é dever do governo proteger o povo, e não o de civis. O ministério de justiça, deve trabalhar de forma contínua em campanhas nacionais, estimulando a entrega voluntária de armas. Por meio da televisão, rádios, jornais e redes sociais. Com o objetivo de alertar a população quanto à situações de vulnerabilidades que o porte de arma pode expor uma família. Desse modo, cada vez menos cidadãos serão responsáveis por crimes e ocasiões hediondas. Para ilustrar o real problema das armas na sociedade, pode-se citar uma frase de um dos maiores filósofos e políticos romanos, Marco Cícero “no meio das armas, calam-se as leis.”  

Até onde, meu Deus?




Por

Carlos Alberto Gomes




Até aquele momento não tinha dúvida alguma: Esse fora o momento mais assustador que já experimentara em toda a minha vida.

O homenzinho que me facilitara a entrada àquela sala, por si só já era um tanto preocupante.  Seu olhar penetrante fazia com que um tremor gelado percorresse todo o meu corpo, fazendo-me pensar em abrir a porta que mal se fechara atrás de nós e me levasse a sair correndo para o longo corredor que nos levara até ali. Na verdade, não o poderia fazê-lo pois eu precisava levar a cabo a missão assumida ante a Zuleica e o Zezé e, para isso eu ali me encontrava. Procurava seguir o homenzinho, agora mais rápido, pois ele apressara seus passos e eu só não o perdia de vista naquela escura penumbra porque ele era cambaio e isso, me facilitava segui-lo.  Outra porta e, desta feita, a sala, bem menor que a anterior, nos parecia bem mais assustadora. Aquele silêncio ensurdecedor gelou-me dos pés à cabeça.  Mas, que poderia eu esperar? Afinal, o ambiente de um frigorífico de um Instituto Médico Legal não nos devia assustar, pois toda a sala fica a uma temperatura bem baixa. Não havia dúvida de que eu desempenharia a função que assumira com meus amigos e daria no pé.  Para isso eu não gastaria mais do que dez a quinze minutos, tinha absoluta certeza.  O homenzinho me parecia até mais interessado do que eu em cumprir seu trabalho para poder se mandar e, tão logo entrou na sala foi puxando as gavetas e me chamou para que fosse observando os corpos trazidos nesse dia, à media em que ele os descobria. Eu, Zezé e Zuleica nos considerávamos como irmãos de coração e ela tinha certeza de que eu jamais me enganaria e reconheceria o corpo de seu pai, caso ali se encontrasse.

Foram puxadas, salvo engano meu, umas dez gavetas que eu, à medida que o homenzinho ia puxando o lençol ia verificando.  Em todas elas um corpo, todos corpos cobertos por um lençol que, à medida que ele os puxava eu olhava e fazia sinal negativo com a cabeça, após o que ele fechava e, ato contínuo, arrastava outra para fora dando prosseguimento à sua tarefa.  Ali, com certeza, seu Quinzinho não se encontrava.

Agradeci ao homenzinho num tom de voz quase inaudível e aprecei-me a sair.  Quase corria e, o toc de meus sapatos agora me pareciam sobrepujar os gritos ensurdecedores daquela sala, já completamente silenciosa. 

Ainda corria quando passei pelo portão que dava acesso à rua onde se inseria o Instituto Médico Legal da zona leste, quase derrubando meu amigo que, exatamente naquele momento, entrava no portão.

Também eles nada haviam descoberto o que levou Zuleica aos prantos. Pudera! A carga estava sendo pesada para que ela conseguisse suportar e, de fato, não o conseguiu.  Eu conhecia a forma afetiva que, sorridente, seu Quinzinho dedicava aos filhos.  Estes, motivo pelo qual eu procurava ajudar no máximo que pudesse, não mais que vinte ou trinta dias atrás, haviam perdido a mãe.  Infelizmente, não seriam meus afagos de amizade que os consolaria nesse triste momento.  Daí, veio-me à mente, relatórios da CPI da Pandemia que ousei a assistir pela TV, o que me magoou muito ainda que já tivesse conhecimento de fatos havidos com outros amigos e, tantos outros fatos que, via mídia, nos chegara ao conhecimento.  Isto nos revoltou e nos levou a condenar os maiores culpados pelo grande aumento de casos fatais havidos em nosso Brasil e, o que é pior, causados justamente por aqueles que deveriam estar lutando com todas as forças para erradicar tão grande mal.  Se Deus quiser, meus amigos amanhã encontrarão o corpo do pai, mas temos conhecimento de que, muitos daqueles que Papai do Céu levou, foram considerados como indigentes e, se o Ministério da Saúde não fizer um relatório comunicando o paradeiro de tais corpos, infelizmente seus parentes não os localizarão.

Por esta razão, eu me revolto e invoco para que os responsáveis por esse aumento tão drástico de vítimas havidos no Brasil sejam punidos pela justiça.  Como pode um país maravilhoso como o nosso chegar a esse ponto?  Aqui, a pergunta é obsoleta pois conhecemos e muito bem a resposta.  Nossos governantes enlouqueceram e a avareza tomou conta deles a tal ponto que a vida de um ser humano nada significa para eles.  A ganância os leva a cometer tantos crimes, até mesmo hediondos, que os levaram a se julgarem verdadeiros semideuses inatingíveis pelas leis que regem nossa magna carta, a Constituição, mas que, felizmente, darão de frente com a justiça que lhes deve ser implacável.  Isto, por certo há de acontecer tanto aos governantes como a seus defensores, principalmente de nosso legislativo, de onde surgiram alguns senadores e deputados que teimam, ainda que conscientes dos tremendos crimes que cometem, a defende-los e justifica-los.  Sinceramente, não consigo aceitar que tais políticos, subestimem seus eleitores, a quem deveriam servir e respeitar e pensem que eles não tem senso de justiça, no que eles se enganam e os verão se afastar de si fazendo que não mais venham a se eleger.  Também não aceito sequer imaginar que alguns médicos (alguns que se levantaram contra tais desvios de padrões me deixaram orgulhosos de saber que ainda nos resta esperança de que tudo pode se modificar) ignorando o julgamento de Hipócrates que fizeram ao término da faculdade e ao qual sob pena de morte colocariam acima de qualquer circunstância a saúde e segurança de seus pacientes, passaram a ministrar em seus pacientes procedimentos e medicamentos não aprovados pela ANVISA e pela Organização Mundial de Saúde, mesmo conhecendo que tais medidas agravariam o estado dos mesmos e podendo até mesmo levá-los mais rápido a óbito.  Tudo isso por falso idealismo e ganância pelo dinheiro.  Não me venham tentar justificar que esses médicos não sabem da realidade e da desgraça que tais medidas podem gerar e mais rapidamente matar seus pacientes, principalmente os de classes menos favorecidas, maiores vítimas dos maus políticos que teimam em emergir da lama na qual se atolam cada vez mais.

Não somos tolos e sabemos perfeitamente quem é o verdadeiro culpado por essa situação e para mim, quem o colocou no poder e não reconhecer sua culpa, não tenho dúvidas de que é também um insano.  Suas atitudes mefistofélicas já não nos surpreendem, mas assustam.  Ouvindo os relatórios de familiares de vítimas da COVID 19.  Nos conscientizamos de que urge em tirá-lo do poder e puni-lo severamente por todos os seus crimes.  Seus asseclas teimam em defende-lo e justificá-lo, mas na verdade são levados pela avareza e por falso idealismo de político totalmente desprovido de quaisquer sentimentos democráticos e mesmo humanos.  Tais elementos, principalmente de nossos órgãos legislativos, hão de se haver com a justiça, não duvidem.  Pode até mesmo demorar um pouco, mas a luz da razão do povo medra de seu consciente e, quando menos se espera seus asseclas tomam atitudes inesperadas e exigem medidas dos órgãos judiciais.  E é justamente aí que esses políticos hão de perder seus eleitores e serem banidos para sempre de nosso meio político: Mesmo porque nosso povo não merece passar por vexame internacional, não precisa andar armado, cultua a democracia e se identifica com seus compatriotas.  Enfim, o povo todo ama o Brasil. De momento, o que necessitamos é nos livrar do terrível cancro que assola nosso país.



Amarelo



Por

Daniel Gouvêa Gomes



Todos os dias têm sua presença em quadros, 

pinturas, natureza, mais a mais deslumbrante 

é a do sol escaldante, brilhante 

que faz lindos quadros de sol.


Sua escaldante cor traz o sentimento de felicidade e paz, 

nos torna capaz de fazer o que quisermos, 

basta sentir a sua presença e nossas vidas que com apenas uma cor 

as coisas ficam totalmente diferentes.                                        


Sua cor cura a dor, sua cor transforma dor em amor, 

sua cor transforma  tristeza em felicidade, 

sua cor muda como o tempo, 

muda mas sem você o mundo estará perdido.

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Importante quebrar tabus.




 Na natureza e em todo o universo, esse é o ciclo que deve ser encarado.

Tirar algum tipo de proveito disso, deixando bem a quem amamos, faz muita diferença, sobretudo quando não estamos mais entre eles.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Virou febre

Em tempos de incerteza econômica, nada como substituir algo por seu equivalente mais barato, sem tirar-lhe a devida beleza e qualidade.

Um exemplo disso é a grande procura pelas alianças fabricadas com moeda antiga.

As moedas foram produzidas com material durável afim de que resistissem a todo tipo de manuseio, tempo e processos de desgastes, além é claro, de não oferecer riscos à saúde dos seus portadores e usuários.

Já para utilizar o material que compõe essas alianças alternativas, aproveitou-se do bronze e do alumínio que fazem parte da estrutura das moedas antigas brasileiras.

Essa material conserva a cor dourada que, se constantemente polida com pasta de dente ou cera pra carro, fica nova de novo e de novo num brilho bem semelhante ao do ouro.

Acostumados com uso de semi joias, muitos usuários têm preferido essas alianças que hoje são a coqueluche do momento.

Não ficam pretas, não descascam e ainda são revestidas pelo lado de dentro com aço inox que não dá alergia e evita o contato do material dourado com o ácido úrico, que muita gente produz em excesso.

As alianças de cuproníquel (moedas antigas), são bem mais em conta que as tradicionais de ouro e prata, mas tão bonitas quanto.  É por isso que sua procura só faz aumentar.

Acho até que vieram “pra ficar”.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Por que ter proteção para Responsabilidade Civil Profissional?

 

Todo mundo que trabalha, seja como autônomo, seja como empresário, está sujeito a cometer erros ou se omitir involuntariamente em alguma questão que mais tarde poderá representar algum dano a outra pessoa ou mesmo a uma empresa.

Pessoas jurídicas e físicas que prestam serviços a terceiros, correm o risco de ações judiciais por falhas na execução de seu trabalho.

Mesmo sem intenção, esse tipo de ocorrência pode gerar prejuízos altíssimos e originarem ações extra judiciais ou condenações vultosas.

E se não há como prever ou evitar, com segurança, que tais problemas ocorram, o melhor mesmo é estar amparado por um seguro adequado.

Ter que indenizar alguém por erros e omissões causados por serviços de um profissional é uma obrigação denominada: Responsabilidade Civil Profissional.

O seguro que responderá por essa indenização é chamado de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional.  E é importante salientar que ele cobre não só o pagamento de indenizações a terceiros lesados, mas também as despesas advocatícias de defesa do respectivo processo.

Profissionais como dentistas, advogados, contabilistas, corretores de imóveis e seguros, engenheiros e arquitetos, agentes de viagem, profissionais da área da tecnologia e principalmente médicos devem contratar essa apólice, pois um pequeno deslize e poderão sofrer uma perda irrecuperável na indenização a um cliente prejudicado.

O mesmo serve para clínicas, construtoras, escritórios contábeis e outros, em que seus funcionários estão sujeitos ao risco pelo desempenho profissional.

De custo módico, se comparado à proteção que oferece, o seguro é de fácil contratação.

Se você é um desses profissionais, ou mesmo se utiliza o serviço de um deles, seria bom certificar-se de que há amparo para reveses dessa natureza.

Nem sempre uma empresa, por mais sólida que seja, resiste a um alto e inesperado valor de indenização.

 

sábado, 9 de outubro de 2021

Meus dois "EU"s.

Há uma diferença enorme entre ter pensamentos e pensar.

Eu acordo e fico na cama olhando pro teto e os pensamentos desfilam como que a me mostrar o quanto "um alguém", que vive dentro de mim, tem planos, projetos, medos, crenças etc.

Não se preocupe quem me quer bem, acreditando que eu esteja desenvolvendo algum tipo de esquizofrenia.  Isso, na verdade, é muito mais normal do que imaginamos.

Esse alguém, que sou eu, tendo pensamentos diversos é o principal influenciador do outro alguém, que sou eu "de fato".

Se ele estiver bem (tiver tido uma boa noite de sono, um bom dia anterior), esses pensamentos serão bons, agradáveis e me farão sair da cama bem humorado, disposto e motivado. No entanto, um desarranjo gástrico, uma noite de insônia ou pernilongos, farão com que essa "chuva" de pensamentos me jogue pra baixo, me fazendo lembrar o quanto eu tenho dívidas, compromissos, o quanto dói minha cabeça, o quanto estou triste, a lâmpada queimada do farol do carro e por aí vai.

É muito difícil lidar com essa força interior que me deseja dominar o tempo todo. Mas tenho aprendido, graças ao exercício diário da meditação, que posso sim tomar o controle e ser o autor da minha própria vida.  O dono único de minhas decisões.

Claro... fácil não é.

Mas acredite.  Dá pra decidir se terei ou não um bom dia, independente do dia anterior e independente das preocupações que o "outro eu", faz questão de me trazer o tempo todo na memória.

O "eu de fato" precisa interferir nos pensamentos e dizer em alto e bom som para esse outro alguém:

 "Eu recuso esse pensamento, aquele e aquele outro.  Trate agora de pensar nisso, nisso e nisso".

E pronto.  Isso é pensar e não ter pensamentos.

Ao jogar xadrez, preciso tomar decisões.  Então preciso pensar e não ter pensamentos.  Um jogador de xadrez que fica preocupado com o tempo, com o talento do adversário, com os barulhos e a temperatura do ambiente, está tendo pensamentos e não irá ganhar a partida.  Para lograr vitória, deverá "pensar".  Pensar em si como um grande jogador, estrategista e sobretudo pensar nas ações, nas jogadas e fazer aflorar lembranças de certas atitudes que já o fizeram vitorioso.

O mesmo cenário serve para  tudo na vida.

Ao contrário, temos o hábito infeliz de ficar vivendo do passado e de sensações ruins, muitas delas oriundas de problemas que nem teremos, mas com os quais nos preocupamos o tempo todo.

O que estou dizendo, não tem nada a ver com "polianismo", autoajuda ou o que o valha.  Isso tem a ver com as experiências que tenho realizado e que estão fazendo, na minha vida, uma diferença incrível.

Desculpe se esse texto vai assim, meio jogado.  Ainda tenho dificuldades de guardar para mim, tanto coisas boas, quanto as nem tanto.  Por isso, registro também aqui essa reflexão para que amigos ou próximos possam tentar também.

Dominar a si mesmo é lutar contra aquele outro eu interior, que na verdade está no comando desde que nascemos.  Seu modus operandi é ficar nos entupindo de pensamentos inúteis e ruins, ou nos forçando a ligar o rádio do carro ou a TV afim de fazer barulho constante e suficiente pra evitar que pensemos.  Esse "cara" precisa levar um "fora daqui" para que possamos, enfim, assumir o comando.

Juro que serei e seja você também o protagonista do seu destino.



quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Amizades Líquidas


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DANIEL GOUVÊA GOMES

Estudante do 8o ano Ens. Médio







Nos tempos de hoje tudo se dissolve como água em sua mão. Um exemplo disso é a amizade virtual que uma hora está tudo bem com a pessoa em que você considera um amigo teoricamente importante em sua vida, mas que pode sumir ou se dissolver no meio da internet.

Não é de hoje que sabemos que a era virtual passa por rápidas mudanças, e nisso você pode conseguir ou perder um amigo como água em suas mãos que passa pelas frestas de seus dedos e com isso você pode ser considerado fixo.

Na minha opinião, é importante ter amizades não importa o meio, mas sim a qualidade de sua amizade, mesmo que você nunca veja essa pessoa, você sente como se ela estivesse ao seu lado e pelo menos, mesmo que você a perder ainda restarão bons momentos.

Quero agradecer a todos, espero que, de alguma forma, eu possa ter ajudado alguém mesmo que indiretamente e que este conhecimento vá para muitas pessoas daqui para frente.

Agradecimento, Daniel.


(Meu filho, Daniel Gouvêa Gomes tem 13 anos de idade e vem escrito textos muito legais.  Alguns deles, vou passar a reproduzir aqui nesse espaço.)

sábado, 2 de outubro de 2021

Quem não conhece um Zé.

Olha só.  Eu conheço um Alexandre José.  E sabe o que é incrível?  Eu também conheço um José Alexandre.

José era o nome do meu avô paterno.  Também do meu ex-sogro.  Primos tenho uns quatro.  Amigos não sei nem dizer.  José Luiz, José Antônio, José Roberto, Paulo José, apenas José.  São tantos que eu deixaria alguém de fora numa lista de convidados.

Minha cidade tem esse nome.  São José do Rio Preto.

Aliás, o IBGE aponta José como o nome que mais batiza brasileiros do sexo masculino.  E isso porque não leva em conta as Marias José.

José está no nome de mais de 5.700.000 brasileiros.

Talvez, ou melhor, com certeza, as pessoas ganham esse nome em homenagem ao pai de Jesus.  

O bom carpinteiro, esposo de Maria, era sem dúvidas um homem exemplar.  Educou o Cristo e o ensinou a andar, a falar e sabe-se lá mais o quê. Não duvido que o tenha ensinado a fazer uma mesa, por exemplo.

São José era trabalhador e como tal decora várias imagens, como a de São José Operário ou São José de Botas.

Os milhões de patrícios que carregam seu nome, por certo também carregam suas profissões, qualidades e características.  Deve ter José de todo tipo.  Médico, professor, veterinário, policial, garçom, agricultor.  Deve ter técnicos de todas as áreas, jovens, idosos e até crianças em idade escolar.

Engraçado e simpático, José vira Zé no popular.  E é por isso que eu não titubeio.  Sempre que preciso sei que um deles estará por perto.

E você também.  Se tiver algum problema, não hesite.  Liga pro Zé.

Proletarier aller Länder, vereinigt Euch!

FOTO - BRASIL DE FATO Nilson Dalleldone nilsondalledone@gmail.com   Edição do riso A OTAN caiu numa armadilha... Divirta-se! A Rússia ridicu...