Atribuída a muitos, a frase "falem bem ou falem mal, mas falem de mim" guarda uma profunda verdade. O "falado" fica mais conhecido e os interesses, mesmo de quem não estava nem "dando bola" pra ele, serão enfim atraídos. Por isso é importante não pronunciar o nome da marca, da pessoa ou da coisa que você não quer ver fortalecida.
Nesses momentos de campanha eleitoral, esse cuidado nunca foi tão importante.
Às vezes, acreditando estar combatendo uma ideia, podemos reforçá-la chamando a atenção de quem não estava "ligado" no assunto, ou na pessoa em questão.
Sem falar em tempos de avançada tecnologia da informação em que os tais algorítimos trabalham justamente para registrar, catalogar e potencializar o item digitado muitas vezes.
Por isso, já estou, a partir de hoje, me corrigindo nesse sentido. Quando eu quiser falar mal de algum candidato, cuidarei de apelida-lo ou então destacar suas características (ruins), mas não mais mencionarei seu nome.
Por exemplo: "Aquele da Bíblia e da Teoria da Conspiração". "O velhote da economia que trabalhou para os grandões". "O que diz que surgiu agora, mas que era o provável banqueiro por trás da sua conta". "O gritão misógino que nunca produziu um projeto no seu Estado". "A cansada e seu lero-lero". "Aquele das merendas desviadas e da Educação que nunca priorizou". E por aí vai.
Faça o mesmo. Evite dar IBOPE pra maluco ou enganador.
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