Sinceramente eu estou muito preocupado com a vida de
minha família, com os destinos das pessoas de bem que conheço e sobretudo, com
meus negócios.
Pronto, eis aqui um egoísta. Alguém que só pensa em si e no que tem
relação com a própria vida.
Só que não.
Embora eu tivesse, se assim fosse, muito mais amigos,
simpatizantes e clientes, este não sou eu.
Não sou tão umbilical assim. Não
penso só nos meus. Penso em minha
pátria. Penso na minha gente e de um
modo peculiar, penso nas pessoas mais fracas do mundo todo. Trabalhadores, excluídos de toda sorte,
marginalizados.
Santo? Não, de
forma alguma. Não sou mais especial que ninguém. Sou apenas humanista, como tantos outros que
conheço. Pessoas que gostam mais de
gente do que de dinheiro, de carro, de iates ou até de viagens. Que gostam mais de seres humanos do que de
posição social ou prestígio. Humanistas
são assim.
E é por ser assim que vivo essa aflição. Essa indignação com tudo o que está
acontecendo nos cenários mundial, nacional e ameaçam homens e mulheres em
geral.
Deixa ver se me faço entender.
Por exemplo:
Pode um transloucado chefe de Estado norte coreano, ficar
brincando de desafiar outros loucos, ainda mais destemperados que ele, sem que
de algum modo, acabe sobrando pra todos nós?
Será que Kim Jong-un acha mesmo que não fará nenhuma diferença, para ele
ou para o mundo, se algo acontecer em virtude de suas provocações irresponsáveis? Ele não vê que Americanos e Russos, já-já vão
estragar sua brincadeira e de quebra destruir o playground onde ele se diverte
com seus brinquedinhos genocidas?
E nós, em virtude desta ameaça real, como podemos acordar
tranquilamente numa manhã de quarta-feira e pegar nossa condução para o
trabalho, sem saber se psicopatas poderosos vão “ferrar” com tudo a qualquer
momento?
Quem não pensa, pelo menos alguns minutos do dia em
coisas como essa, padece de alienação grave.
Faz tempo, no entanto, que outras guerras verdadeiras já
acontecem. A da Síria, é um exemplo, que
dizima inocentes crianças e civis de todas as idades, agora mesmo enquanto
escrevo estas linhas. Outra que dura
anos e provoca o esmagamento continuado de palestinos, pelas forças de Israel,
conta com a condescendência da ONU. E se
andarmos de traz para frente na história, iremos nos deparar com Bósnia, Iraque,
Vietnã, Hiroshima, mais atrás a Armênia e assim vai. E enquanto isso, muitos
eram os que pensavam somente na compra do carro novo ou daquele vestido lindo
da vitrina.
Tudo bem. Que
ninguém se mate ou deixe de viver por que outros morrem. Mas ignorar a gravidade disso tudo não é muito
normal, é?
Guerras quase sempre, pra não dizer sempre, são
conduzidas por nefastos gananciosos que usam desculpas as mais variadas. Matam e trucidam alegando fé, liberdade,
soberania e sabe-se lá mais o quê. Mas tudo,
na verdade, por conta de petróleo, ouro, diamantes, poder e dinheiro.
Ainda falando de humanismo o que dizer da fome que
devasta, ainda hoje, boa parte da África?
Continente já tão judiado pelos
imperialismos Francês, Português, Inglês e outros povos, como árabes que invadiram,
dominaram, escravizaram e exploraram até secar.
Isso te incomoda ou também não?
Se não, você pode estar gravemente doente. Ou então é daqueles que gostam mais de
animais, de anéis, do que de crianças. A
gente não percebe, mas o mundo está cheio destes. Uma tristeza.
Mas se quisermos falar só de Brasil, então lá vai. Vamos começar do início.
Quinhentos anos de história. Mas que história? Aquela que conta como um iminente navegador
português errou seu destino chegando na costa da Bahia? Que teria, misteriosamente “descoberto”
nossas terras que misteriosamente já eram habitadas por quem a “descobriu”
primeiro?
Tudo já começa muito errado por aqui. A invasão pelos portugueses, a forma com a
qual eles tiveram que agir ao longo do tempo para garantir a posse das terras, tanto
perante os nativos, quanto perante outros países em franca expansão marítima (espanhóis,
ingleses, holandeses e franceses).
Como a coroa, a Igreja e a mídia daquela época mantinham
tudo sob controle? Com barganha e
manipulação, trocas e privilégios. Já
era propina, em todas as suas formas.
Ah, a canalhice é antiga por aqui.
E de lá para cá, o que foi diferente?
O filho do rei de Portugal declarou independência ao
voltar de um passeio e pronto. A
poderosa coroa portuguesa abriu a guarda, deixando para trás episódios insanos
como a “derrama” e a “inconfidência”. E lá
na frente, depois que tudo deu errado pro “playboy”, o ilustre filho volta pro
colo do papai. Quem acredita numa “novelinha
tão simples destas”?
E quem não se lembra das capitanias “hereditárias” que,
de certo modo, sobrevivem até hoje rincões afora? Em outro formato, claro. Sim, sobrenomes “sangue azul” que se
sobrepõem ao esforço e talento de silvas e outros humildes de sangue
avermelhado, também são comuns na história contemporânea.
Manipuladores que escrevinhavam cartas a “El Rei” já
existiam e também já havia a prevalência da mídia, que se mudou de patrões, não
mudou de donos. Ainda hoje suas matérias
estão incorporadas ao material didático distribuído nas escolas públicas a
deseducar desde a tenra idade toda uma população de subservientes expectadores.
Pois é com este tom e mesmo sabor que diversos foram
os governos que se sucederam.
Se a declaração da independência não foi assim, tão gloriosa,
tampouco o foi a declaração da República, fruto de uma traição do próprio
Marechal Deodoro ao amigo, depois de sucumbir a boatos, pondo fim a um governo
que, de forma até razoável, se apresentava como “novo”, sob a visão avançada de
Pedro II.
E o que dizer de Getúlio e um suicídio questionável,
num emaranhado de farpas onde mais uma vez a mídia se esforçou para remodelar
as cenas, depois é claro de exercer o papel de protagonista, em que pese
disfarçado, culminando com a morte do presidente?
Poderíamos prosseguir.
Falar de JK e seus devaneios. Mas
esbarraríamos num papelão, pois então não se poderia deixar de dizer que ele,
atacado com apoio geral, precisou voltar a Brasília, capital fruto destes seus sonhos,
escondido, a noite e sob a chuva, para vislumbrar emocionado a materialização
de seu visionário projeto. Sua morte, ou
a de Jango, até hoje ficaram como mero acaso do destino. Ninguém jamais se ergueu para pedir “maiores
esclarecimentos” ou para restituir-lhes o honrado lugar na história.
É... O Brasil é cheio de ingratidões. De substituir seus ídolos ao sabor dos
ventos... Mais precisamente ao sabor das “ondas” que transmitem som e imagem
pelos canais de TV, Rádio e outros veículos.
Mas a fila anda.
Depois de tudo isso e uma briga demorada de anos sem
fim, um trabalhador é finalmente içado ao governo. Não foi fácil. Teve que tomar um banho de marketing, “podar”
a grande barba e vestir uns terninhos mais ajeitados para ser “engolido” pela
classe média brasileira (grande colégio eleitoral). O duro é que o comportamento mais
contraditório de sua figura não foi a mudança de seu visual. Para governar teve que sentar, negociar e conchavar
com algumas figuras “de sempre”.
Partidos costumeiramente “mandantes” como PMDB e
outros, chefiados por oligarcas e “coronéis” do Nordeste, foram mantidos por
perto, sob a graça e as luzes do palácio.
Com isso, os ranços destas legendas permaneceram e sua atuação
historicamente criminosa, foi agora disfarçada sob a fantasia e a maquiagem de
progressistas, quiçá de esquerda.
Mas coadjuvantes?
Jamais. Essa gente não
aceita. Por um tempinho, tudo bem. Mas começaram então a perceber que um mandato
inteiro, pelo menos, iria durar este “governo do metalúrgico”. O que fazer?
O primeiro passo era “quebrar as pernas” deste projeto. E começaram ”cortando as cabeças” de toda a
possível linha sucessória de Lula. Se valeram de um processo que desnudou o tradicional
e galvanizado balcão de trocas entre legislativo e executivo, agora chamado de
mensalão, dando fim a diversas carreiras políticas. Pensadores, soldados de um partido inteiro,
foram para presídios sentados nos mesmos camburões que tradicionais e contumazes,
porém descartáveis picaretas do cenário político.
Aparentemente este ataque seria suficiente para barrar
um projeto romântico criado por intelectuais, movimentos sociais e comunidades eclesiais
de base. Mas não. Houve a reeleição. E mesmo diante de uma chuva de denúncias
envolvendo amigos e pessoas próximas do presidente, o mandato teve
sequência.
Novamente era necessário golpear e de maneira precisa
as lideranças do PT. Só que então, a
cizânia começa a surgir. Fruto talvez da
decepção de alguns, ou da falta de espaço. O resto dos eloquentes partidários do
presidente foram saindo de fininho. Uns,
talvez com medo de que se lhes descobrissem algo. Outros embalados pelo discurso comum que,
lamentavelmente, pregava que o governo se desviara para a direita, fomentando a
indústria e privilegiando banqueiros em detrimento a aposentados e a movimentos
de apoio, como o MST, por exemplo.
Destes dissidentes surgiram novos partidos que, embora
no mesmo campo, eram contrários ao governo.
Os poucos companheiros que restaram na base do PT, se dividiam então
entre fiéis, militantes aguerridos e não se pode esquecer dos interesseiros,
dos que viviam das sobras da mesa, dos carguinhos, chamados de os “da boquinha”. Já as estrelas disputavam no palitinho a
possível vaga de substituto na chapa majoritária. Foi quando a oposição deu algum tempo de
trégua. Quem sabe eles se matam sozinhos,
pensaram.
Por outro lado, não havendo “baluartes”, só restava a
indicação de vultos opacos, ou “postes”, segundo alguns. Foi quase que desafiando a este desafio dos
adversários que Lula resolveu indicar uma de suas técnicas, a ministra Dilma
Roussef.
De história intocável, iluminada pelos belos números
alcançados pelos 8 anos de PT no governo, ela foi eleita. Menos hábil e menos conciliadora, não demorou
para caminhar com poucos amigos, deixando para trás os pouquíssimos aliados que
sobraram. Mas de enfrentamento em
enfrentamento e contando com forte bancada, no início pelo menos, conseguiu
mostrar que tinha “colhões”.
Seu primeiro mandato foi bom e de certo modo
resultante de uma caminhada de sucesso, sobretudo na política externa, um dos
grandes legados do governo de seu antecessor.
Só não se contava que, para os inimigos, tinha
bastado. Era preciso, para eles, retomar
o controle. A classe trabalhadora, em
que pesem suas parcas conquistas, já tinha ficado bastante tempo no “mando do
campo”. Estava na hora de devolver o
poder a quem ele sempre pertencera. Os
oligarcas, os donos dos canais de TV, Rádio e Jornais, além da elite suja (pois
existe uma elite razoável), aquela que é submissa a Washington, mas mora em
Miami.
Secando os apoios, fechando as gavetas, sangrando dia
a dia, ameaçando e extorquindo a presidenta, se valeram de tudo. Aproveitaram até dos movimentos juvenis
contrários ao aumento de passagens. Os
oportunistas invadiram as ruas tomadas por estes jovens, tomaram-lhes os
microfones e reescreveram sua pauta de reivindicações. Como resultado, aplicaram o golpe. Amplamente apoiados pelo povo, pela mídia e
pela comoção incandescente.
Com panelaços, patos e camisas da seleção brasileira,
implantaram um falsificado movimento patriótico que culminou na devolução do
poder a quem ele sempre pertencera.
E para que?
Para que agora permanecessem. Mesmo com um histórico de corrupção ainda
maior, mais permanente e voraz que os que serviram de pretexto para o
impeachment, estava bom. Afinal, o PT
saiu.
O poder lhes foi devolvido para reintegrarem o
inacabado desmonte do país pelos neoliberais tucanos que não conseguiram
terminar sua missão, pois um mandato que previa 16 anos, durou apenas 8.
Para destruir a CLT e minguar os direitos
trabalhistas. Abalar as estruturas da
liberdade de manifestação. Impedir o
acesso dos mais pobres às faculdades, aeroportos, restaurantes e salões de
beleza. Ou seja, devolver-lhes aos
guetos. Ao servilismo.
Como resultados auxiliares, envergonharam o país
perante o mundo. Enojaram a opinião
pública dos decentes com notícias pavorosas de desvios e por fim, dissolveram
qualquer chance de um governo popular retomar na gestão do país.
Mesmo cometendo os mesmos crimes que denunciaram, em
proporções até maiores e mais descaradas, nada lhes acontece. Os três poderes nunca foram tão unidos e para
o mesmo objetivo. E o povo, sei lá do
povo. Desapareceu.
Hoje, quando nos encontramos com amigos em barzinhos
ou na feira da rua, não é incomum ouvir desabafos, opiniões quase sempre “muito
bem embasadas” sobre este ou aquele fato político. Mas quanto desta opinião não está sob a
mácula da deformação intelectual amalgamada aos pesados interesses de sempre,
desde o Brasil colônia? E é opinião
apenas, não revolta. De gente que depois
volta para o sofá de casa afim de anestesiar-se diante da novela ou do futebol.
Ser humanista implica também em pensar nisso
tudo. Pois por trás disso tudo estão as
pessoas. As vítimas, que dirigidas como “gado”
ou não, sofrem consequências diárias no preço do combustível, no desemprego
crescente ou na perda da soberania do seu país.
Trabalhadores alijados de direitos e conquistas antigas, estudantes de
universidades sem verbas, aposentados ameaçados por uma reforma previdenciária assassina
e pacientes relegados a corredores de hospitais sucateados.
Eu sei que esta é uma discussão complicada. Que muitos amigos, familiares, colaboradores
e até mesmo parceiros de negócios divergem de minha ótica. Mas ela não é só minha. Ela acompanha a opinião de jornalistas
estrangeiros, estrategistas políticos e muita gente séria, inclusive de
militância sóbria e sensata.
Mas não há como eu não defender esta narrativa. Não há como não assinar embaixo de textos que
descrevem este roteiro. Boa parte dele
foi vivido de perto por mim. Tenho 49
anos de idade e milito politicamente desde os 14.
Criei afeição muito grande pelo tema e com atuação
prática no dia a dia de comunidades, aprendi um bocado. Não é falácia de quem apenas viu algo pelas
páginas da Veja ou ouviu pela voz de Willian Bonner. Tem estrada aqui.
Mas olha, também sei fazer autocrítica e examinar
pontos contrários. Também sei estar
alerta e cobrar a verdade doa em quem doer.
É importante também valorizar conquistas. E sobretudo comparar. Sei olhar para outros tempos em que vivemos
inflação de 80% ao mês, corrupção colorida, anões do orçamento, bloqueio de
poupança e privataria criminosa.
Dá também para se avaliar o contexto. Medir a força da lei e seus reflexos sobre aqueles a quem sobram provas concretas,
enquanto se vê o que acontece sobre aqueles
sobre quem só pesam delações.
Não fica claro, pra todo mundo, quando se vê que
diante de um helicóptero recheado de drogas, malas cheias de dinheiro, contas
na Suíça, fitas gravadas com a própria voz dos bandidos e outras tantas provas
materiais, a perseguição incansável e implacável da justiça é só sobre alguns
que foram apenas delatados? E sempre os
mesmos?
Posso até morder minha língua. Ter que me humilhar ao vir declarar meu
equívoco, caso algo seja finalmente provado contra Dilma e Lula. Mas não dá pra “jogar a toalha” simplesmente
por que um ex-aliado, ou um ex-capacho como Palocci fala isso ou aquilo.
Pessoas de caráter fraco abundam na política onde quem
não é vaidoso, quase sempre é ganancioso e portanto, de caráter frágil.
A delação e a “entrega de comparsas” são típicas ações
de quem pratica a infidelidade, a mentira e a covardia. Delação é outra forma de pilantragem
oportunista. Não que a polícia não deva usar deste expediente, mas dar crédito
total e afrouxar a pena de quem comete mais este ato de “bandidagem” é demais.
Eu prefiro continuar minha busca pela verdade e enquanto
isso, embalar meu canto na direção de minha intuição. Repito, até que se me PROVE o contrário.
Não vale dizer que tenho “bandido de estimação”, pois
assim como jamais me aproveitei de R$ 1 real alheio, não conseguiria respirar o
mesmo ar de quem o faz.
Mas conclamo aos que me contradizem a examinar também
os julgadores e delatores para avaliar o crédito que se lhes impõem. Quem são eles?
E sua história, qual é? Ministros
do Supremo e juízes de primeira instância, membros do Ministério Público, foram
ou são avaliados na mesma medida de seus réus?
Pelo menos por você. Faça isso,
por favor. Nome por nome. Eu tenho tentado e não é difícil.
Por que digo isso?
Porque dei uma passada d’olhos sobre alguns julgamentos da história. E agora sei que é tênue demais a fronteira
entre justiça e injustiça.
Peguemos os julgamentos de Jesus, de Joana d’Arc, de
Jacques De Molay, das bruxas de Salem. O
que eles tiveram em comum?
Os condenados foram bons por um tempo. No início eram aclamados, seguidos e aplaudidos. Até que provocaram poderosos, arranharam os
interesses e privilégios destes. Daí, foram
acusados, presos e sofreram escárnio, descrédito e até o apoio do povo à sua
condenação. Povo este que, com a vista obnubilada
e a cabeça atordoada pela falácia dos algozes, gritavam nas praças e tribunais
pedindo-lhes a condenação e a morte. Parte
de seus julgadores, fora comprada, com dinheiro, cargos ou perdão de algum mal
feito. Por fim vieram as delações de seus
parceiros e sobretudo, uma inocência improvável, só demonstrada após o
cometimento da injustiça irreversível. A
condenação à morte.
Eu que não quero correr o risco de participar deste
show. Desta festa infame. E por isso
permaneço firme nas minhas convicções até que fatos as destruam.
Temo pelo que está por vir. Temo pelas sombras do nacionalismo, do
militarismo, do fascismo, que já rondam os céus por conta do descrédito geral e
da decepção que visitam os bem intencionados.
Mas creio e espero que esta gente
toda de minha pátria, no final de todas as contas, abra bem os olhos, a
garganta e grite novamente pela independência, agora verdadeira a nos libertar
da manipulação, da servidão, da ignorância e a quebrar as correntes da apatia
que nos mantém tolhidos de força e coragem revolucionárias.
Em dias da Pátria, o único orgulho verde e amarelo que
me resta é o de ser brasileiro apesar dos pesares. E do desfile cívico, o único
cordão que faz sentido é o dos excluídos gritando por inclusão, pois esta sim,
já longínqua, está quase condenada para sempre.
Colocaste em ordem a desordem de meus pensamentos, belo texto!
ResponderExcluirBelo texto amigo caro Carlos Alexandre; parabéns.
ResponderExcluirUma ressalva sobre o que resta do Sete de Setembro, lembro do presidente de plantão (superando a dos anos que você nasceu) com esposa e filho isolado a paisana com uma mobilização de segurança para impedir que cidadãos comuns ficassem próximos ou que mesmo não próximos portassem cartazes ou bandeiras o provocando.
Quanto ao presidente da Coreia do Norte provocar o seu par nos EUA com demonstrações de capacidade nuclear, lembro que isto é apenas um gesto desesperado de defesa posto que os EUA insistiram para desarmar o IRAQUE e a LÍBIA, que obedeceram, e logo depois da ONU confirmar que não restava nada que ameaçasse a grande potência, estes países foram bombardeados e destruídos por ela e dominados pelos verdadeiros terroristas do planeta. Eu percebi isto logo (razões), mas muitos colunistas já escreveram sobre isto na FOLHA de SP e O ESTADO de SP. Abraço.
Você tem toda razão, Pegorer, com relação ao que fala da Coréia do Norte. Mas há que se refletir acerca da forma deste "claro manifesto" do governo norte-coreano que, por sinal, agrada muito a outras potências, como sabe. Por isso o perigo.
ResponderExcluirA compreensão de que a Coreia do Norte é que seja a irresponsável já demonstra que tuas fontes estão maculadas pela grande mídia que se abastece de agências como a Reuters e cia. Então, repensa sobre isso, pois a Coreia só não está dizimada abrindo caminho para a hegemonia dos EUA no pacífico porque ainda insiste no seu belicismo. Triste isso, porque também almejo um mundo sem armas e que pratiquem o que dizem acreditar, mas enquanto isso não ocorre, por vezes se manter vivo exige uso da violência ou, no caso, uma simulação desta, já que o único país que já jogou uma bomba atômica em outros seres humanos se chama Estados Unidos. Pensa nisso. De resto, ok.
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