O que seriam das coisas antigas se elas não inovassem? Já não existiriam mais.
O discurso da inovação, aparentemente presentes nos livros de autoajuda ou então nas palestras de empreendedorismo e motivação, representa, na verdade, uma fórmula para se manter vivo após as variações do Mercado e mesmo diante das exigências do público.
Há um certo tempo, esteve em minha cidade (São José do Rio Preto-SP), um pequeno circo de picadeiro, daqueles convencionais. Ingresso baixo, não maior que R$ 10 o adulto e R$ 5 o infantil.
Não consegui levar meus filhos por nada. Queria que tivessem a experiência e a emoção que já se fizeram presentes na minha infância.
"Que coisa sem graça, pai... Por favor!" - argumentou meu mais velho.
Recentemente, no entanto, R$ 75 era o mais barato dos ingressos e tive que enfrentar uma fila enorme para adquirir dos mais caros e poder levar meus filhos que, durante dias, esperavam para ver o espetáculo no Circo Thiany.
Inovador, com ar condicionado, um excelente jogo de luzes, cores e atrações, o circo é outro. A exemplo da equipe canadense do Cirque Du Soleiul, mudaram o conceito e permaneceram vivos e bem vivos num Mercado praticamente livre para cobrarem o que quiser.
Meus filhos gostaram... Eu gostei. Ao mesmo tempo que matei a saudade do antigo, vivi no presente, o novo. Parabéns.
domingo, 16 de março de 2014
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