domingo, 16 de março de 2014

Inovação

O que seriam das coisas antigas se elas não inovassem?  Já não existiriam mais.
O discurso da inovação, aparentemente presentes nos livros de autoajuda ou então nas palestras de empreendedorismo e motivação, representa, na verdade, uma fórmula para se manter vivo após as variações do Mercado e mesmo diante das exigências do público.
Há um certo tempo, esteve em minha cidade (São José do Rio Preto-SP), um pequeno circo de picadeiro, daqueles convencionais.  Ingresso baixo, não maior que R$ 10 o adulto e R$ 5 o infantil.
Não consegui levar meus filhos por nada.  Queria que tivessem a experiência e a emoção que já se fizeram presentes na minha infância.
"Que coisa sem graça, pai... Por favor!" - argumentou meu mais velho.
Recentemente, no entanto, R$ 75 era o mais barato dos ingressos e tive que enfrentar uma fila enorme para adquirir dos mais caros e poder levar meus filhos que, durante dias, esperavam para ver o espetáculo no Circo Thiany. 
Inovador, com ar condicionado, um excelente jogo de luzes, cores e atrações, o circo é outro.  A exemplo da equipe canadense do Cirque Du Soleiul, mudaram o conceito e permaneceram vivos e bem vivos num Mercado praticamente livre para cobrarem o que quiser.
Meus filhos gostaram... Eu gostei.  Ao mesmo tempo que matei a saudade do antigo, vivi no presente, o novo.  Parabéns.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por contribuir com sua opinião. Nossos apontamentos só tem razão de existir se outros puderem participar.

Proletarier aller Länder, vereinigt Euch!

FOTO - BRASIL DE FATO Nilson Dalleldone nilsondalledone@gmail.com   Edição do riso A OTAN caiu numa armadilha... Divirta-se! A Rússia ridicu...