...não tivesse Copa do Mundo
no Brasil?
A
Copa do Mundo acabou acontecendo. E
fizemos bonito. Ótimos estádios, boa
infraestrutura para receber os turistas e jogos bastante agitados.
Em
debate acontecido antes da realização do evento e que, de certa forma, ganhava
as ruas, discutia-se o alto valor dos investimentos em detrimento de aplicações
na saúde, educação e outros setores.
Direita
e esquerda investiram pesado nesta bravata, seja para enfraquecer o governo,
seja para levar a cabo algumas discussões.
Mas
o fato é que não houve o que se temia.
Quebra-quebra, rebelião ou protestos.
Apenas tentativas isoladas foram verificadas aqui ou ali.
Falta
de mobilização? Força de um esporte
extremamente popular? Tomada de
consciência de parte dos opositores de que, nesta altura, brigar com a copa ou
enfraquecer o governo causaria uma cisão entre os grupos? Não sei responder.
Se
as manifestações ocorressem, talvez para garantir a ordem, a direção do país
teria que colocar forças repressoras nas ruas o que faria com que Dilma ficasse
numa grande saia justa. Por outro lado,
ser derrotado pelo próprio povo que na sua maioria se preparava para este
episódio não corriqueiro de nosso cotidiano (ter uma copa em casa), era algo
ruim para futuros embates.
E
com isso os jogos seguem. As poderosas
seleções europeias foram aos poucos deixando o cenário. Supreendentemente, alguns países não
favoritos se sobressaíram. Na hora do
tudo ou nada, América do Sul contra Europa e esperamos que este seja o clima da
final.
Eu,
por exemplo, queria ver uma final sem igual: Brasil x Argentina.
Primeiro
pela nossa condição de “hermanos”.
Segundo porque tenho em minhas lembranças figuras adoráveis daquele país
que vizinho, acaba sofrendo ataques dos brasileiros por esta rivalidade
irracional que domina o mundo do futebol.
E
ai de mim se declarar aqui o que penso sobre a relação Pelé x Maradona.
Claro,
acho Dieguito muito mais gente.
...a inflação voltar?
Terminada
a Copa do Mundo, talvez venha à tona a discussão sobre a volta da inflação,
pois a própria oposição não terá muitos pontos para atacar.
Neste
sentido, de duas, uma. Ou o governo tem
respostas imediatas ou então corre riscos de sofrer um discurso terrorista e
que faz parte do repertório de horror da mídia.
Quando
o assunto é inflação, vale lembrar que o Brasil foi um dos países que mais
sofreu sobre sua mortal presença a qual fazia corroer, diariamente, o valor do
salário dos trabalhadores.
Acostumados
a viver nesta situação pessoas de minha faixa etária acreditam que podem muito
bem enfrentar qualquer ocorrência de desvalorização monetária sem traumas. Mas as novas gerações não estão habituadas e
Deus queira, jamais fiquem a viver em condições tão cruéis.
Eu,
particularmente tenho a convicção de que o Governo trabalha diuturnamente para
enfrentar qualquer perigo de aumento, além das metas, dos índices inflacionários. Mas assumo que os constantes aumentos da
SELIC, desde abril, não são desprezíveis.
...a oposição crescer?
Eu
fiquei surpreso quando vi que o PSDB acabou encontrando uma solução caseira
para compor sua chapa. O escolhido para
vice do mineiro Aécio Neves foi o tucano rio-pretense Aloysio Nunes.
Protagonista
de um episódio recente nada recomendável a pessoas públicas ficou conhecido nas
redes sociais como deselegante e mal educado.
Ao
ser entrevistado por um blogueiro que perguntou sobre seu possível envolvimento
em um escândalo de desvio de dinheiro do Metrô de São Paulo, o político se
destemperou e agrediu o “repórter” com palavrões de baixíssimo escalão.
Mas
antes fossem estes os problemas da candidatura do vice de Aécio à presidência. Aloysio também foi marcado no recuo do partido
que pedia CPIs para investigar o PT e teve que se calar quando parlamentares do
Partido da Presidente Dilma convencionaram a abertura da CPI à abertura de CPIs
para investigarem escândalos do PSDB.
Aécio
também fez das suas. Cabeça de chapa, ao
ser perguntado sobre se ficava incomodado quando o ligavam ao uso de cocaína, se
destemperou também.
A
escolha de um tucano para ser o vice da chapa, longe de representar puritanismo
revela a deficiência de composição do partido que não consegue, nem internamente,
ser coeso.
...pudéssemos entrar no
Clube de Bilderberg?
Composto
por magnatas, líderes de nações da Europa e dos Estados Unidos, membros
influentes do mundo industrial, armamentista ou militares, o grupo chamado de
Clube de Bilderberg domina o mundo e define quem pode o que no planeta.
Recentemente
me interessei por este assunto e fiquei espantado ao ver que tão poucas pessoas
exercem tanta influência no mundo em que vivemos.
Por
que isto nunca foi abertamente discutido?
Por que este assunto fica restrito ao universo paralelo da informação e
nunca faz parte da mídia?
Convido
os amigos deste blog e outros tantos com quem tenho conversado a se informarem
a respeito.
E
brincando ou não já avisei minha mulher:
Qualquer doença ou acidente que eu tiver, inesperadamente ou mesmo,
gradativamente, lembre de que, certo dia, fui curioso a respeito de um assunto
proibido.
Ela
ri, mas devo confessar que a coisa é bem pesada.
...Joaquim Barbosa for
candidato?
Extremamente
polêmico e para mim, longe de representar o “super herói” brasileiro, o
ex-ministro Joaquim Barbosa deixou a presidência do Supremo Tribunal Federal.
Criticado
por grandes figuras do mundo jurídico, Joaquim Barbosa ganhou notoriedade por
enfrentar os acusados do Mensalão, mas não teve a mesma coragem para enfrentar
a mídia e a opinião pública, fazendo um julgamento diferenciado e dentro do que
era esperado.
Além
disso, suas negativas em ouvir os clamores para julgar o mensalão mineiro
(mensalão tucano) o colocaram em grande descrédito.
Em
nenhum momento o ex-ministro se preocupou em esconder suas relações fraternas
com membros da cúpula tucana. Também
jamais explicou situações colocadas contra ele.
Para
soterrar a confiança daqueles que o vislumbram como um “messias” só falta ele
ser candidato a algum cargo eletivo, pois aí estará deixando claro o que já
sabemos. Que todo seu posicionamento no
processo do mensalão fora político.
Não creio tenha o J. Barbosa ambiente para "encarar" uma campanha eleitoral, pois tem espírito individualista, fato que não coaduna com J. Barbosa candidato. Fica meio complicado vê-lo inserido num partido político, pois deve pensar em ser candidato pelo candidato.
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