segunda-feira, 7 de julho de 2014

E se...

...não tivesse Copa do Mundo no Brasil?


A Copa do Mundo acabou acontecendo.  E fizemos bonito.  Ótimos estádios, boa infraestrutura para receber os turistas e jogos bastante agitados.
Agora o que vai ficar é quem fez o que ou deixou de fazer.
Em debate acontecido antes da realização do evento e que, de certa forma, ganhava as ruas, discutia-se o alto valor dos investimentos em detrimento de aplicações na saúde, educação e outros setores.
Direita e esquerda investiram pesado nesta bravata, seja para enfraquecer o governo, seja para levar a cabo algumas discussões.
Mas o fato é que não houve o que se temia.  Quebra-quebra, rebelião ou protestos.  Apenas tentativas isoladas foram verificadas aqui ou ali.
Falta de mobilização?  Força de um esporte extremamente popular?  Tomada de consciência de parte dos opositores de que, nesta altura, brigar com a copa ou enfraquecer o governo causaria uma cisão entre os grupos?  Não sei responder.
Se as manifestações ocorressem, talvez para garantir a ordem, a direção do país teria que colocar forças repressoras nas ruas o que faria com que Dilma ficasse numa grande saia justa.  Por outro lado, ser derrotado pelo próprio povo que na sua maioria se preparava para este episódio não corriqueiro de nosso cotidiano (ter uma copa em casa), era algo ruim para futuros embates.
E com isso os jogos seguem.  As poderosas seleções europeias foram aos poucos deixando o cenário.  Supreendentemente, alguns países não favoritos se sobressaíram.  Na hora do tudo ou nada, América do Sul contra Europa e esperamos que este seja o clima da final.
Eu, por exemplo, queria ver uma final sem igual: Brasil x Argentina.
Primeiro pela nossa condição de “hermanos”.  Segundo porque tenho em minhas lembranças figuras adoráveis daquele país que vizinho, acaba sofrendo ataques dos brasileiros por esta rivalidade irracional que domina o mundo do futebol.
E ai de mim se declarar aqui o que penso sobre a relação Pelé x Maradona.
Claro, acho Dieguito muito mais gente.

...a inflação voltar?


Terminada a Copa do Mundo, talvez venha à tona a discussão sobre a volta da inflação, pois a própria oposição não terá muitos pontos para atacar.
Neste sentido, de duas, uma.  Ou o governo tem respostas imediatas ou então corre riscos de sofrer um discurso terrorista e que faz parte do repertório de horror da mídia.
Quando o assunto é inflação, vale lembrar que o Brasil foi um dos países que mais sofreu sobre sua mortal presença a qual fazia corroer, diariamente, o valor do salário dos trabalhadores.
Acostumados a viver nesta situação pessoas de minha faixa etária acreditam que podem muito bem enfrentar qualquer ocorrência de desvalorização monetária sem traumas.  Mas as novas gerações não estão habituadas e Deus queira, jamais fiquem a viver em condições tão cruéis.
Eu, particularmente tenho a convicção de que o Governo trabalha diuturnamente para enfrentar qualquer perigo de aumento, além das metas, dos índices inflacionários.  Mas assumo que os constantes aumentos da SELIC, desde abril, não são desprezíveis.


...a oposição crescer?


Eu fiquei surpreso quando vi que o PSDB acabou encontrando uma solução caseira para compor sua chapa.  O escolhido para vice do mineiro Aécio Neves foi o tucano rio-pretense Aloysio Nunes.
Protagonista de um episódio recente nada recomendável a pessoas públicas ficou conhecido nas redes sociais como deselegante e mal educado. 
Ao ser entrevistado por um blogueiro que perguntou sobre seu possível envolvimento em um escândalo de desvio de dinheiro do Metrô de São Paulo, o político se destemperou e agrediu o “repórter” com palavrões de baixíssimo escalão.
Mas antes fossem estes os problemas da candidatura  do vice de Aécio à presidência.  Aloysio também foi marcado no recuo do partido que pedia CPIs para investigar o PT e teve que se calar quando parlamentares do Partido da Presidente Dilma convencionaram a abertura da CPI à abertura de CPIs para investigarem escândalos do PSDB.  
Aécio também fez das suas.  Cabeça de chapa, ao ser perguntado sobre se ficava incomodado quando o ligavam ao uso de cocaína, se destemperou também.
A escolha de um tucano para ser o vice da chapa, longe de representar puritanismo revela a deficiência de composição do partido que não consegue, nem internamente, ser coeso.

...pudéssemos entrar no Clube de Bilderberg?


Composto por magnatas, líderes de nações da Europa e dos Estados Unidos, membros influentes do mundo industrial, armamentista ou militares, o grupo chamado de Clube de Bilderberg domina o mundo e define quem pode o que no planeta.
Recentemente me interessei por este assunto e fiquei espantado ao ver que tão poucas pessoas exercem tanta influência no mundo em que vivemos.
Por que isto nunca foi abertamente discutido?  Por que este assunto fica restrito ao universo paralelo da informação e nunca faz parte da mídia?
Convido os amigos deste blog e outros tantos com quem tenho conversado a se informarem a respeito.
E brincando ou não já avisei minha mulher:  Qualquer doença ou acidente que eu tiver, inesperadamente ou mesmo, gradativamente, lembre de que, certo dia, fui curioso a respeito de um assunto proibido.
Ela ri, mas devo confessar que a coisa é bem pesada.

...Joaquim Barbosa for candidato?


Extremamente polêmico e para mim, longe de representar o “super herói” brasileiro, o ex-ministro Joaquim Barbosa deixou a presidência do Supremo Tribunal Federal.
Criticado por grandes figuras do mundo jurídico, Joaquim Barbosa ganhou notoriedade por enfrentar os acusados do Mensalão, mas não teve a mesma coragem para enfrentar a mídia e a opinião pública, fazendo um julgamento diferenciado e dentro do que era esperado.
Além disso, suas negativas em ouvir os clamores para julgar o mensalão mineiro (mensalão tucano) o colocaram em grande descrédito.
Em nenhum momento o ex-ministro se preocupou em esconder suas relações fraternas com membros da cúpula tucana.  Também jamais explicou situações colocadas contra ele.
Para soterrar a confiança daqueles que o vislumbram como um “messias” só falta ele ser candidato a algum cargo eletivo, pois aí estará deixando claro o que já sabemos.  Que todo seu posicionamento no processo do mensalão fora político.

Um comentário:

  1. Não creio tenha o J. Barbosa ambiente para "encarar" uma campanha eleitoral, pois tem espírito individualista, fato que não coaduna com J. Barbosa candidato. Fica meio complicado vê-lo inserido num partido político, pois deve pensar em ser candidato pelo candidato.

    ResponderExcluir

Obrigado por contribuir com sua opinião. Nossos apontamentos só tem razão de existir se outros puderem participar.

Proletarier aller Länder, vereinigt Euch!

FOTO - BRASIL DE FATO Nilson Dalleldone nilsondalledone@gmail.com   Edição do riso A OTAN caiu numa armadilha... Divirta-se! A Rússia ridicu...