domingo, 23 de janeiro de 2011

Cidade que não se renova

A Cidade de Rio Preto, meu local de nascimento, parece que em matéria de política tem um daqueles carmas que necessitam de muitas vidas para ser erradicado de seu círculo das encarnações.  Não é por acaso que inicio essa crítica comparando a história política da cidade com espiritismo ou assuntos ligados ao além.  As administrações se sucedem mas as secretarias apenas se revezam entre velhos fantasmas, mostrando que, aparentemente, não existem outras competências, jovens lideranças capazes de tocar o bonde.  São sempre os mesmos e fazendo as mesmas coisas.  Há cidades crescendo, se oxigenando... mas aqui, não.  Esperemos que em 2012, alguém capaz de romper com a falta de coragem dos mandatários crie coisas novas.
A impressão que tenho é que, depois que Manoel Antunes inovou em 1982, o resto foram tentativas de copiá-lo e nada mais.  Em todas as administrações que se seguiram, mudou-se uma ou outra peça e nada mais.  Até ele, com certeza, mudaria tudo se estivesse aqui... É o que penso.

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