sexta-feira, 5 de março de 2010
Mentalidade "marginalizante"
Um comentário, dia desses na Interativa FM de São José do Rio Preto, me chamou bastante a atenção.
Pena que não guardei o nome do autor daquele texto, que lido, convidou-me a uma reflexão bastante interessante sobre o caso dos “seguranças” que espancaram o ambulante na Rodoviária da cidade.
Tem tudo a ver com o espírito de “higiene” social apregoado por alguns setores e governantes da nossa sociedade. Nós é que não nos damos conta disso.
Em São Paulo, o prefeito “quase” cassado Kassab, mandou molhar os colchões de indigentes e andarilhos, após limitar e fechar alguns albergues na cidade.
O governador, pré-candidato à presidência da República, manda instalar sob as marquises de alguns prédios públicos, instrumentos impeditivos para que os “sem teto” pernoitem sob elas.
Enquanto isso, cadeias e presídios de todo o país, numa justiça bem mais rápida que a que acabou de condenar o casal Garotinho e Rosinha, se enchem com pessoas pobres.
O que os seguranças fizeram, foi, do seu modo, reproduzir este comportamento excludente e marginalizante, que tira das ruas quem não contribui para o “MERCADO”. Afinal, este é o grande imperativo do capitalismo. E quem dele não participa, evidentemente, o prejudica.
Já ouvi histórias assim no passado... “Se os pobres, favelados, andarilhos, atrapalham... tire-os de lá”. Me parece que esta prática está de volta e agora, impregnando até mesmo parte da população.
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É óbvio que nada justifica o procedimento que o seguranças tiveram, e que foi providencial a sua demissão por não estarem preparados para resolver tal situação, porém, foi noticiado que o rapaz que apanhou é useiro e vezeeiro na arte de colocar sua esposa e filhas para mendigar enquanto ele fica vendo televisão. Há erro das duas partes, mas a intensidade maior do erro foi dos seguranças; que estão lá para assegurar o bem estar dos comerciantes e transeunts, e seus atos ultrapassaram os limites do que lhes compete fazer.
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