terça-feira, 30 de março de 2010
Greve dos Professores do Estado de São Paulo
Não bastasse a imprensa não dar o devido destaque ao protesto de professores no estado para não macular a imagem do "candidatíssimo" José Serra, agora tenta desqualificá-los.
Mostrou um ônibus com militantes "pagos" que participariam de um piquete em uma rodovia.
Cada um receberia R$ 20,00 para ir protestar com bandeiras e camisetas. Não se preocupou em saber se era pagamento ou refeição.
Achar que as pessoas se vendem por miseráveis R$ 20,00 é menosprezar demais as pessoas, nénão?
Eu mesmo já estive em movimentos como a Passeata dos Cem Mil em Brasília, contra as privatizações, unindo-me aos Sem Terra no Pontal do Paranapanema. Na bagagem, uma organização era preparada para que todos tivessem o que comer ou recebessem uma verba de alimentação, pois não adianta protestar e desmaiar ou então protestar e ainda "meter a mão no bolso", pois muitas vezes estávamos perdendo um dia de serviço, devidamente descontado pelos patrões.
Quer saber? Independente de qualquer coisa, essa gente, paga ou não, está realizando uma mobilização por uma causa bastante justa e em nome não só de uma classe profissional, mas de toda a sociedade. Gritam por melhores salários à categoria que forma nossas gerações. Melhores condições a este grupo que sofre inclusive agressões físicas nas salas de aula. (Não adianta tentar desmentir, sou filho de pai e mãe professores). Melhores condições também de ensino, já que o Governo do Estado faz uma propaganda mentirosa em cima da atual situação da Educação no Estado.
A imprensa devia explicar direito a história do tal bônus. Devia falar para os pais da progressão continuada. Devia contar como andam os corredores das escolas públicas do Estado. Montar um Globo Reporter sobre a condição de vida de quem tem que enfrentar a maratona de uma classe de adolescentes a cada período do dia.
Seria uma idéia genial, não é?
Mania de espiar (Big Brother).
A opinião pública, chefiada evidentemente pela mídia de massa, dá mais atenção ao caso da menina Isabela que ao do ex-governador Arruda, do Distrito Federal.
Algúem poderá me corrigir e dizer: "Esse insensível não vê a gravidade composta pelo drama de uma família"? Eu responderia: "Tu o disses". É o drama de uma família. Sem dúvidas algo grave. Uma criança indefesa, vítima de doentes, ou no mínimo, desprotegida por quem devia ter zelado por sua segurança. Mas é o caso particular de uma família. Hà muitas Isabelas no dia-a-dia, tenha certeza. Crianças que são desamparadas por quem devia delas tomar conta. Crianças violentadas, agredidas ou abusadas por pais, padrastos, tios, vizinhos... Que passam incólume por não pertencerem sequer à classe média.
Há dois anos este caso toma as manchetes, burila as discussões nos barzinhos numa insana necessidade de "meter-se na vida alheia" que todos adquirimos.
Ao inverso de tudo isso, questões públicas como o desvio de dinheiro evidentes em casos como do governo do Distrito Federal ficam em segundo ou terceiro plano. Ninguém sequer comentou o fato da Interpol ter colocado os Maluf no código vermelho.
A dengue em Rio Preto segue violenta. E por aí vamos.
Sim, são notícias que saem, aparecem... mas em "caixa pequena".
Enquanto isso ficamos valentes, nos achando justificados porque os Nardoni pegaram 30 anos de prisão.
Partilho sim da dor desta mãe, como partilho da dor da mãe de todas as crianças assassinadas, esfomeadas, agredidas, desaparecidas... Mas desejo de coração que nossa imprensa se paute em questões menos particulares e tripudie menos sobre a dor das pessoas, dedicando-se à relevância do conjunto (sociedade). Desculpe se pareço cruel.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Seminário - Brado
O Marcão do Brado está programando um novo Seminário de Estudos Críticos sobre Educação para o próximo mês de maio nas dependências da UNESP de Rio Preto. São sempre eventos muito interessantes e conclamo aos visitantes do blog para que prestigiem. Será, com certeza, enriquecedor para quem puder participar. No dia 18, Marcos informa que haverá uma apresentação de teatro, seguida pela abertura. O horário do início é às 19h30. Mais adiante volto a apresentar este convite.
Sucessos aos organizadores. Estaremos lá.
Sucessos aos organizadores. Estaremos lá.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Imperador Marco Aurélio
Ontem conversava com amigos que me visitaram gentilmente e da conversa surgiu-me uma lembrança bem legal. Algo escrito pelo imperador romano Marco Aurélio, filósofo estóico.
"Como pode um homem encontrar uma forma sensata de viver? Através de uma única maneira, de um único caminho - a filosofia. E minha filosofia significa manter aquela chama vital dentro de você, livre de danos e de degradação, usando-a para transcender a dor e o prazer, fazendo tudo com um propósito, evitando as mentiras e a hipocrisia, não se baseando nas ações, nos sucessos ou nos fracassos das outras pessoas. Significa aceitar tudo o que acontece e tudo o que é concedido como originários da mesma fonte espiritual."
Quando converso com amigos, fico sempre mais rico.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Que é "ilson" Mailson?
Dizer que ao realizar audiência pública coletiva com a presença do Ministério Público, os envolvidos no caso, o Poder Público e a Polícia Militar estaria-se intimidando os magistrados? Pressionado pelo latifundiário, ele não se intimida?
Por favor, né?
Por favor, né?
Censura...
Eu acho engraçado que certos setores da imprensa digam que o PNDH tem em seus objetivos, amordaçar a imprensa num verdadeiro ato de censura. A imprensa, no entanto, não se preocupa em fazer uma autocrítica. Diz o que quer, da maneira que quer e sem compromisso com a verdade.
Quantos fatos distorcidos e quantas meia-verdades sendo divulgadas como verdades concretas.
Programas no rádio e televisão mexem, diariamente, com a opinião de milhares de pessoas em brincadeiras e outras "bobeiras" sem a responsabilidade sequer de garantir um bom português.
São dezenas de "profissionais" despreparados que imprimem num instante sua opinião pessoal e noutro representam o interesse de seus patrões em comentários encomendados.
Em graduação menor, reporteres e jornalistas que poderiam envergar um destaque em suas carreiras, estão mais preocupados em agradar este ou aquele setor.
Tenha dó...
E pra piorar, artigos e crônicas assinados, tripudiam da razão e do bom senso ao revelarem sua ideologia impregnada de evidentes vícios.
Sou pelo uso do blog como grande alternativa de debate e conclamo aos amigos que boicotem ou critiquem a má imprensa.
Censura é impor nas cabeças de nossas crianças, via apostilas escolares ou outros métodos não menos incorretos, posições que os impeçam de pensar por conta própria e os moldem no velho estilo da Ditadura Militar que eu e meus irmãos de geração sofremos.
É ainda enfiar goela abaixo certa opinião unilateral, visões fantasmagóricas e caricatas de certos líderes latinoamericanos sem nenhum aprofundamento dialético.
Fazer a opinião pública acreditar que os Estados Unidos são contra ditaduras, tendo eles historicamente sustentado as ditaduras da América Latina por anos.
A imprensa que sofreu tanto naquele período já se esqueceu por conta de que?
Sejamos francos. Não adianta espernear. Pode-se criticar o discurso do presidente, suas visitas, sua política externa. Eu mesmo tenho minhas ressalvas aqui e ali. Mas nunca antes se viu tanta gente prestando contas à Polícia Federal. Nunca se viu uma relação tão verdadeira entre Brasil e certas nações que hoje nos recebem.
Será que alguém tem dúvidas entre Palestina e Israel? Lula fez ridículo? Como é imparcial nossa imprensa... Desde sempre, aliás. Desde o "caçador de marajás".
Por que não se preocupa em fazer uma matéria completa e profunda sobre os motivos diversos da greve dos professores do Estado?
Ah,já sei... Só não quero é dizer.
Democracia, utopia ou ficção?
Crônica do amigo Antônio Cáprio de Tanabi.
Lendo aqui e ali e escrevendo, em algumas vezes encontramos textos ou artigos que nos encantam pela simplicidade e objetividade, bem como um realismo que transcende a qualquer amontoado de palavras. Rubens Alves é um destes estudiosos que merece destaque. Seu livro ‘Desfiz 75 anos’ da ed.Papirus,2009, trás um artigo denominado ‘ Lições de Política’, que, resumidamente diz: em razão da democracia, os cidadãos escolhem seus representantes nas três esferas de governo por meio de votos. Atenas fazia assim há um bom tempo. O sistema de voto representativo lembra nossa Atenas. Desta forma, eleito um vereador, um deputado, um senador, um prefeito, um governador, um presidente, estes abrem mão de seus interesses para cuidar apenas dos interesses do povo que eles representam. É assim na teoria.
Na prática, as raposas, devotas de são Francisco, sabem que é dando que se recebe. Assim, movidas por esse ideal espiritual, elas dão muito milho para as galinhas. As galinhas, interesseiras e tolas, tomam esse gesto das raposas como expressão de amizade. A abundância do milho as faz confiar nas raposas. E como expressão da sua confiança nascida do milho, elas elegem as raposas como suas representantes. Eleitas por voto democrático, às raposas é dado o direito de fazer as leis que regularão o comportamento das galinhas.
As leis que regem o comportamento das raposas não são as mesmas que regem o comportamento das galinhas. Sendo representantes do povo, precisam de proteção especial. Essa proteção tem o nome de ‘privilégios’, isto é, leis privadas que se aplicam aos poucos especiais. Privilégio é assim: raposa julga galinha. Mas galinha não julga raposa. Raposa julga raposa. Logo, raposa absolve raposa.
Na democracia todos os cidadãos são livres e têm o direito de exercer a sua liberdade. As galinhas são vegetarianas e têm direito de comer milho. As raposas são carnívoras e têm o direito de comer as galinhas. A vontade das galinhas, ainda que seja a vontade de todas as galinhas, não tem valia. Vontade de galinha solitária só serve para escolher seus representantes. A vontade que tem poder é a das raposas.
Permanece a sabedoria secular de santo Agostinho, que diz: tudo começa com uma quadrilha de tipos fora da lei – criminosos,ladrões,corruptos,doleiros,burladores do fisco,mafiosos,mentirosos,traficantes. Se essa quadrilha de criminosos se expande, aumenta em número, toma posse de lugar, de cargos, de ministérios, da presidência de empresas e fica poderosa a ponto de dominar e intimidar os cidadãos, estabelecendo suas leis sobre como repartir a corrupção, e então ela deixa de ser chamada de quadrilha e passa a ser chamada de Estado. Não por ter-se tornado justa, mas porque aos seus crimes se agregou a impunidade.
O livro de George Orwell (Eric Blair), A Revolução dos Bichos( Animal Farm), publicado em 1945,não diz diferente o mesmo assunto e há muito tempo. Os jornais repetem esta situação de forma cotidiana. Isto nos força a afirmar que a democracia é uma das formas mais perfeitas da regulação entre os homens,mas, pode tornar o homem mais escravo do que os métodos instituídos pelos mais perversos sistemas de dominação.
Tanabi, março de 2010.
Prof. Antonio Caprio
Analista político, escritor e membro do IHGG – Rio Preto.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Para Reflexão
terça-feira, 16 de março de 2010
Telinha
Eu tenho uma mania odiosa de falar mal de algumas pessoas da TV. Devia ficar quieto e pronto... Mas não dá...
Por exemplo... tem um comentarista no jornal do SBT às 6h da manhã que me irrita demais. É um tal de "não sei quem" que "vai direto ao assunto"... não tem onde ser mais ridículo e parcial. E nem consigo decorar o nome dele. E já que estou falando de SBT é bom lembrar os laços que Hebe Camargo sempre teve com algumas figuras como Maluf e outros "figurões" da elite paulistana bastante polêmicas. Não é porque ficou doente, que virou santa.
O mesmo ocorre com a Xuxa... eu acredito que as pessoas deviam parar quando estão por cima... E estas duas não sabem quando, não é?
Ainda estou tentando lembrar o nome do comentarista... mas deixa pra lá.
Professores do Estado
Como já disse, sou filho de pai e mãe professores e sempre assisti de perto sua luta...
Sei do que enfrentaram em termos de insatisfação, de problemas relacionados ao descaso das autoridades e também da dificuldade de trabalharem num esquema montado pelo Estado e idealizado para burlar a imagem do fracassado ensino brasileiro.
Estou totalmente do lado e apóia a luta e a greve dos professores estaduais.
Há um milhão de motivos para isso.
Saludo Compañeros.
sexta-feira, 12 de março de 2010
As lutas na Grécia e a Crise Européia
Do boletim "Revolutas" - matéria interessante.
As lutas na Grécia jogam luz sobre a crise que atinge a Europa
Alex Callinicos
De um certo modo, a crise grega é mais um caso da conhecida chantagem e intimidação do mercado. Desistindo de ter sua própria moeda e aderindo ao euro, a Grécia uniu-se a uma das principais economias do mundo, a da Alemanha.
Isto permitiu que o Estado grego emprestasse dinheiro através de emissão de títulos públicos com taxas de juros mais baixas. Desse modo, em meados da década de 2000 a economia grega teve uma rápida expansão do crédito. Depois veio a crise.
Os bancos, maiores causadores da crise, foram resgatados com grandes custos para os cofres dos governos. Agora eles estão indignados com o conseqüente aumento do endividamento público e exigindo medidas de austeridade e cortes nos serviços públicos.
A Grécia é particularmente vulnerável, porque é uma economia relativamente pequena e fraca, e porque os mercados financeiros não têm muita confiança na capacidade de sua elite política para impor os cortes que estão exigindo.
Eles devem saber. O Banco Central da União Européia está investigando o papel desempenhado pela Goldman Sachs, provavelmente, o mais odiado do banco de Wall Street, no sentido de ajudar a Grécia a camuflar sua dívida no momento do lançamento do euro, em 2001.
O atual governo grego, George Papandreou, está atravessando momentos difíceis. Tem que levantar cerca de 30 bilhões de dólares nos próximos três meses para substituir títulos que estão vencendo. Ele esperava que seu anúncio de cortes feitos no mês passado satisfizesse os mercados.
Mas no início de março, os preços dos títulos gregos caíram fortemente. Papandreou está sendo pressionado a continuar alimentando o animal capitalista com uma nova rodada de cortes exigidos pela União Européia. Seriam o equivalente a 1,5% da produção nacional, três vezes o tamanho do pacote anterior.
Mas a crise grega também é uma crise da Alemanha, o gigante da zona euro. Governada pela coalizão entre vermelhos e verdes entre 1998 e 2005, a Alemanha sofreu uma forte reorganização econômica, que baixou os salários e aumentou a competitividade das suas empresas.
A Alemanha, como a China, é uma economia orientada para a exportação de bens manufaturados. A comparação vai mais longe, como o jornal de domingo passado “Washington Post” destacou:
“Como resultado do comércio desigual, a Alemanha goza agora de um relacionamento com seus parceiros do euro. Não muito diferente do que acontece entre China e Estados Unidos. Um, como fornecedor e financiador e os outros, como compradores”.
"Nos últimos dez anos, a Alemanha, que agora tem o maior superávit comercial do mundo, depois da Arábia Saudita, viu as vendas para a Grécia, Espanha e Portugal aumentar 66%, 59% e 30%, respectivamente”.
“Os bancos alemães também têm investido pesadamente na Grécia, Espanha e Portugal. Mas a Alemanha tem importado relativamente pouco desses paises.”
Privilégios
As pequenas economias européias estão acorrentadas por sua adesão à Zona do Euro, uma economia na qual suas empresas não conseguem competir em condições de igualdade. Além disso, uma vez que utilizam o euro, não podem desvalorizar sua própria moeda e, assim, baratear suas exportações.
Daí, a crescente pressão contra propostas de que a Alemanha ajude a Grécia. A imprensa alemã está cheia de histórias ridículas sobre os privilégios dos trabalhadores do setor público grego.
Os trabalhadores gregos são provavelmente os mais militantes na Europa. Após a greve geral na semana passada, a classe dominante grega teme um “dezembro dos trabalhadores”. Uma versão sindical da revolta dos jovens que sacudiu a Grécia em Dezembro de 2008.
Portanto, não é surpreendente que Josef Ackerman, chefe do Deutsche Bank, tenha se reunido com Papandreou em Atenas, no início de março, aparentemente para discutir um possível acordo. Mas a própria Grécia, representa apenas 2% a 3% da produção da Zona do Euro. Já a Espanha, responde por quase 12%.
Um artigo no jornal de segunda-feira do Financial Times intitulado "Mercados querem punir a Espanha", advertiu, “aconteça o que acontecer em Atenas, é quase certo que os mercados vão em breve voltar seu gélido olhar para as demais economias vulneráveis da Zona do Euro".
A besta quer ser alimentada novamente.
FONTE: Socialist Worker
SITE: http://www.socialistworker.co.uk/
PUBLICAÇÃO: 11/03/2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Ainda Resta uma Luz
Algumas coisas que a gente recebe no DNA, nos fazem parecer muito com nossos pais e avós. Detalhes físicos podem ficar escondidos por um tempo, mas chegará o dia em que aparecerão denunciando sempre a nossa origem.
O mesmo acontece com alguns dons, aptidões ou hábitos.
Minha mãe, pianista, me deixou o gosto pela música clássica. Sou fã incondicional de Bach, Bethooven e Mozart, por exemplo. Seu artesanato também gera coisas muito bonitas e seu empreendedorismo, por certo, está no meu sangue.
Meu pai,deixou-me a veia de vendedor e me legou a Corretora que hoje dirijo com minha mulher. E também vem dele o gosto que tenho, eu e meu irmão, por escrever.
Meu pai escreve poesias muito doces e recentemente publicou um livro no site Clube de Autores. Sei que tem um monte de outros trabalhos prontos e em andamento, mas queria chamar a atenção para este primeiro. Trata-se de um romance, em uma época que estas coisas não estão na prioridade dos leitores de plantão que preferem auto-ajuda, ficções do tipo "magia" e até mesmo suspense pesado.
É importante que o romantismo não desapareça e precisa mesmo ser sustentado, bem como o fazemos com certas questões ecológicas.
Nas palavras de meu próprio pai, talvez "falte isso nas atuais gerações: romantismo".
Para conferir, visite o site http://clubedeautores.com.br e pesquise o livro Ainda Resta uma Luz, de Carlos Alberto Gomes.
Será um prazer contar com sua opinião.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Mentalidade "marginalizante"
Um comentário, dia desses na Interativa FM de São José do Rio Preto, me chamou bastante a atenção.
Pena que não guardei o nome do autor daquele texto, que lido, convidou-me a uma reflexão bastante interessante sobre o caso dos “seguranças” que espancaram o ambulante na Rodoviária da cidade.
Tem tudo a ver com o espírito de “higiene” social apregoado por alguns setores e governantes da nossa sociedade. Nós é que não nos damos conta disso.
Em São Paulo, o prefeito “quase” cassado Kassab, mandou molhar os colchões de indigentes e andarilhos, após limitar e fechar alguns albergues na cidade.
O governador, pré-candidato à presidência da República, manda instalar sob as marquises de alguns prédios públicos, instrumentos impeditivos para que os “sem teto” pernoitem sob elas.
Enquanto isso, cadeias e presídios de todo o país, numa justiça bem mais rápida que a que acabou de condenar o casal Garotinho e Rosinha, se enchem com pessoas pobres.
O que os seguranças fizeram, foi, do seu modo, reproduzir este comportamento excludente e marginalizante, que tira das ruas quem não contribui para o “MERCADO”. Afinal, este é o grande imperativo do capitalismo. E quem dele não participa, evidentemente, o prejudica.
Já ouvi histórias assim no passado... “Se os pobres, favelados, andarilhos, atrapalham... tire-os de lá”. Me parece que esta prática está de volta e agora, impregnando até mesmo parte da população.
quarta-feira, 3 de março de 2010
A filha de Prestes
O Prof. Felipe Silva, tem sido um grande companheiro. Suas mensagens constantes têm aberto a possibilidade de criarmos neste espaço, discussões muito interessantes.
Coloco agora um comentário dele, seguido de uma carta da filha de Luiz Carlos Prestes. É ler e opinar.
Abraços.
Eu nunca fui "stalinista", sou contra o dito "Socialismo de Caserna". Como combinar igualdade social, justiça social com liberdade é uma grande questão para o século XXI. Sem igualdade social não há democracia. Os países que mais se aproximam deste ideal são os nórdicos, Dinamarca, Suécia, Noruega etc. Mas estes países capitalistas e sociais democratas exploram outros, suas empresas transnacionais exploram operárias e operários dos paises periféricos. É preciso mudar o modo de destruição capitalista, a natureza não suporta mais o consumismo destruidor. As pessoas de esquerda têm medo de assumir as idéias socialistas e ficam gerenciando a miséria com políticas sócio-neoliberais... bolsas disto, bolsas daquilo... Pleno Emprego?? Horror!-
Silva.
UM BELO EXEMPLO DE DIGNIDADE REVOLUCIONÁRIA.
Carta de Anita Leocádia Prestes ao Jornal " O Globo "
À Redação de “O Globo”
RJ, 13/01/2010
Tendo em vista matéria publicada em “O Globo” de hoje (p.4), intitulada “Comissão aprovará novas indenizações” e na qualidade de filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, devo esclarecer o seguinte:
Luiz Carlos Prestes sempre se opôs à sua reintegração no Exército brasileiro, tendo duas vezes se demitido e uma vez sido expulso do mesmo. Também nunca aceitou receber qualquer indenização governamental; assim, recusou pensão que lhe fora concedida pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Sr. Saturnino Braga.
A reintegração do meu pai ao Exército no posto de coronel e a concessão de pensão à família constitui, portanto, um desrespeito à sua vontade e à sua memória. Por essa razão, recusei a parte de sua pensão que me caberia.
Da mesma forma, não considerei justo receber a indenização de cem mil reais que me foi concedida pela Comissão de Anistia, quantia que doei publicamente ao Instituto Nacional do Câncer.
Considerando o direito, que a legislação brasileira me confere, de defesa da memória do meu pai, espero que esta carta seja publicada com o mesmo destaque da matéria referida.
Atenciosamente,
Anita Leocádia Prestes
Curta Biografia da Ministra Dilma
Tenho recebido dezenas de e-mails que expõe uma biografia pra lá de contraditória da Ministra Dilma, candidata à sucessão do Presidente Lula.
Cansado de ver que as pessoas não perdoam sua posição anterior de revolucionária, resolvi procurar uma curta biografia, verdadeira, que colocasse de forma um pouco mais correta a sua história.
Repito... Os revolucionários, errados ou não, cheios de equívocos ou exageros, lutaram pela liberdade de nossa gente, pelo fim da ditadura, enquantos muitos de nós e de nossos pais permaneceram tocando suas vidinhas. Pior que isso, acreditaram cegamente na contra-propaganda dos militares que puseram sempre figuras como Mariguela, Lamarca e Prestes como criminosos e pulverizaram em todo o país a idéia de que se buscava uma ditadura de esquerda.
Vamos pensar com calma... Apesar de ser candidata de Lula, Dilma tem suas diferenças, tem um passado diferente e nunca concordou com alguns fatos do atual governo que incomodam os radicais de esquerda.
Além disso, precisamos levar em conta o que foram estes anos de governo em comparação com governos anteriores...
É preciso estar desarmado para ouvir propostas e pensar no que vamos fazer de nosso país, num instante como este em que sua história passa de novo por nossas mãos.
É preciso estar vacinado contra a Globo, o Globo, Veja e tantos outros que a vida inteira nos impuseram seus candidatos polidos e "bonzinhos".
Além do mais, o governo Fernando Henrique também teve uns revolucionários no Poder como um Ministro, por exemplo e ninguém nunca ficou bravo.
14 de dezembro de 1947, Uberaba (Estado de Minas Gerais, Brasil)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, em Uberaba, Estado de Minas Gerais. Filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, faz a pré-escola no
Colégio Isabela Hendrix e, a seguir, ingressa em um dos colégios mais tradicionais do Brasil, o Sion, de influência católica.
Aos 16 anos, transfere-se para uma escola pública, o Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton Campos). Começa, então, a militar como simpatizante na Organização Revolucionária Marxista - Política Operária, conhecida como Polop, organização de esquerda contrária à linha do PCB (Partido Comunista Brasileiro), formada por estudantes simpáticos ao pensamento de Rosa Luxemburgo e Leon Trotski.
Mais tarde, em 1967, já cursando a Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Dilma passou a militar no Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que defendia a luta armada. Esse comportamento, de passar de um grupo político a outro, era comum nos movimentos de esquerda que atuavam durante o período da ditadura iniciada com o Golpe de 1964,
Em 1969, já vivendo na clandestinidade, Dilma usa vários codinomes para não ser encontrada pelas forças de repressão aos opositores do regime. No mesmo ano, o Colina e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se unem, formando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em julho, a VAR-Palmares rouba
o "cofre do Adhemar", que teria pertencido ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. A ação ocorreu no Rio de Janeiro e teria rendido à guerrilha US$ 2,4 milhões. Dilma nega ter participado dessa operação, mas há quem afirme que ela teria, pelo menos, ajudado a planejar o assalto.
Em setembro de 1969, a VAR-Palmares sofre um racha. Volta a existir a VPR. Dilma escolhe permanecer na VAR-Palmares - e ainda teria organizado três ações de roubo de armas no Rio de Janeiro, sempre em unidades do Exército.
Presa em 16 de janeiro de 1970, em São Paulo, o promotor militar responsável pela acusação a qualificou de "papisa da subversão". Fica detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde é torturada. Depois, é enviada ao Dops. Condenada em 3 Estados, em 1973 já está livre, depois de ter conseguido redução de pena no STM (Superior Tribunal Militar). Muda-se, então, para Porto Alegre, onde cursa a Faculdade de Ciências Econômicas, na Universidade Federal do RS.
Do PDT ao PT
Filia-se, então, ao Partido Democrático Brasileiro (PDT), fundado por Leonel Brizola em 1979, depois que o governo militar concedeu anistia política a todos os envolvidos nos anos duros da ditadura.
Dilma Rousseff ocupou os cargos de secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre (1986-89), presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-93) e secretária de estado de Energia, Minas e Comunicações em dois governos: Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).
Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001, coordenou a equipe de Infra-Estrutura do Governo de Transição entre o último mandato de Fernando Henrique Cardoso e o primeiro de Luiz Inácio Lula da Silva, tornando-se membro do grupo responsável pelo programa de Energia do governo petista.
Ministérios
Dilma Rousseff foi ministra da pasta das Minas e Energia entre 2003 e junho de 2005, passando a ocupar o cargo de Ministra-Chefe da Casa Civil desde a demissão de José Dirceu de Oliveira e Silva, em 16 de junho de 2005, acusado de corrupção.
Em 2008, a Casa Civil foi envolvida em duas denúncias. Primeiro, a da montagem de um provável dossiê contendo gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O dossiê seria uma suposta tentativa de silenciar a oposição, que, diante do escândalo dos gastos com cartões de créditos corporativos realizados por membros do governo federal, exigia a divulgação dos gastos pessoais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa. Depois, em junho, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, acusou a Casa Civil de ter pressionado a agência durante o processo de venda da empresa Varig ao fundo de investimentos norte-americano Matlin Patterson e seus três sócios brasileiros. Dilma Rousseff negou enfaticamente todas as acusações.
Em 9 de agosto de 2009, a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, disse ao jornal Folha de S. Paulo que, num encontro com Dilma, a ministra teria pedido que uma investigação realizada em empresas da família Sarney fosse concluída
rapidamente. Dilma negou a declaração de Lina, que, por sua vez, reafirmou a acusação em depoimento no Senado Federal, mas não apresentou provas.
Apesar de, em diferentes períodos, ter cursado créditos no mestrado e no doutorado de Economia, na Unicamp, Dilma Rousseff jamais defendeu a dissertação ou a tese.
De guerrilheira na década de 1970 a participante da administração pública em diferentes governos, Dilma Vana Rousseff tornou-se uma figura pragmática, de importância central no governo Lula, de quem é candidata à sucessão nas eleições de 2010.
Folha de S. Paulo, El País
terça-feira, 2 de março de 2010
Minha Rio Preto do Coração
Mais uma vez, minha cidade ganha as manchetes nacionais de forma vergonhosa. Quando não é desastre natural (inundações), quando não é a maior apreensão de drogas do interior, quando não é padre embriagado envolvido em acidente ou professoras em creche agredindo crianças é então seguranças da rodoviária (leia-se funcionários da EMURB), batendo e batendo covardemente e a olhos vistos.
Ah, mas tem justificativa... o cara estava transgredindo as regras, reclamou, respondeu, ofendeu...
Como sempre digo a meus filhos... bateu, perdeu a razão... E quando se bate em vítima imobilizada, aí a coisa fica pior...
Então realmente a demissão dos envolvidos fora um ato necessário.
Só nos resta lamentar...
segunda-feira, 1 de março de 2010
Dia Internacional da Mulher - 8 de março
Texto retirado do Boletim Eletrônico do Movimento de Mulheres Camponesas especial do 8 de março.
Todo o ano ao se aproximar o
Dia Internacional da Mulher – 8
de março a sociedade se mobiliza
de muitas formas. As mulheres são
convidadas para participar de audiências
públicas, festas, homenagens, recebem
flores, enquanto isso muitas mulheres
se reúnem, denunciam, reivindicam direitos,
estudam, questionam agindo no
meio em que atuam. São atividades com
objetivos bem diferentes. Algumas visam
acomodar as mulheres para suportar
e aceitar a tripla jornada de trabalho, outras,
fazem da data uma reflexão do papel
da mulher na sociedade e denunciam
a exploração dos poderosos, a opressão
patriarcal propondo novas relações.
Na historia de organização do
Movimento de Mulheres Camponesas
aprendemos e ensinamos que o Dia Internacional
da Mulher tem origem em
uma greve, que aconteceu em Nova Iorque,
em 1857. Neste fato 129 operárias
morreram depois de os patrões terem
incendiado a fábrica ocupada por elas.
Registros deste acontecimento foram encontrados
em março de 1955, na França
e também em Berlin Alemanha em 1966.
Mas será que foi assim mesmo?
O fato acima mencionado
tem sido repetido
muitas vezes, de diversas
formas e consolidou essa
idéia de que a origem
do 8 de março se deve à
morte das 129 operárias
queimadas na fábrica1.
Entretanto, alguns estudos2
que buscaram aprofundar
a importância da
luta histórica das mulheres
trabalhadoras, encontraram
registro de duas
greves que aconteceram
em épocas diferentes. A
primeira foi uma greve
geral, de costureiras, que
durou de 22 de novembro
de 1909 a 15 de fevereiro de 1910.
Durante a segunda greve em 1911, em
Nova Iorque - Estados Unidos, no dia
25 de março houve um incêndio, causado
pela falta de segurança nas péssimas
instalações de uma fábrica têxtil. Morreram
146 pessoas, na maioria mulheres
imigrantes judias e italianas. Este acontecimento
muito triste onde uma fábrica
pegando fogo, com dezenas de operárias
se jogando do oitavo andar, em chamas,
comoveu e chamou atenção de muitas
pessoas para a denúncia dos crimes cometidos
pelos patrões e pelo processo
de industrialização capitalista contra as
trabalhadoras(es). Daí a relação entre o
fato divulgado e sua relação com a data
comemorativa de luta das mulheres.
É importante lembrar que no inicio
do século XX, as mulheres enfrentavam
muitas dificuldades de trabalho na
indústria. Isso influenciou para que muitas
mulheres e homens se organizassem
propondo práticas, princípios, valores e
idéias para construir uma nova sociedade.
A jornada de trabalho das mulheres
chegava até 17 horas diárias. Trabalhavam
em condições insalubres,
eram submetidas
a espancamentos e abusos
sexuais sem contar que o
salário das mulheres chegava
a ser 60% menores
que o salário dos homens.
Esta realidade fez
com que as mulheres desencadeassem
formas de
organização e reivindicação
em muitos países. As
lutas das mulheres foram
assumindo dimensões e
perspectivas nacionais e
internacionais. Eram lutas
locais, específicas e
gerais que foram fazendo
com que às mulheres
conquistassem visibilidade. Durante a II
Conferência Internacional de Mulheres
Socialista, realizada em 1910 na Dinamarca,
Clara Zetkin, propôs que o 8 de
março fosse declarado como o Dia Internacional
da Mulher Lutadora. No ano
seguinte, muitas mulheres se manifestaram
denunciando as injustiças, violência
e exploração exigindo direitos sociais e
direito ao voto. E assim sucessivamente
o dia 8 de março ficou consolidado com
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
Na Rússia em 1913, foi realizada a
Primeira Jornada Internacional das
Trabalhadoras pelo voto feminino. As
manifestantes foram reprimidas pelo rei.
No ano seguinte todas as líderes organizadoras
da jornada foram presas. Nem a
perseguição, nem a prisão silenciaram as
mulheres. Alexandra Kolontai, dirigente
feminista da revolução socialista escreveu
em 1917: “as mulheres russas deixam
o trabalho e saem às ruas corajosamente,
no dia internacional das mulheres denunciando
a fome, a guerra e a opressão do
rei”. Esta decisão das mulheres mudou
a história da Rússia e confirmou o Dia
Internacional da Mulher como um dia de
luta por direitos e denúncia da opressão
patriarcal e da exploração do capital.
Assim em todo mundo as mulheres
se mobilizavam pelo direito ao voto,
a participação política na sociedade
e direitos sociais.
A sociedade capitalista e patriarcal
sempre tentou esconder e desvirtuar
a luta universal das mulheres por
uma nova sociedade. Para alcançar este
objetivo a ONU institui a década da mulher
de 1975 a 1985 e permite o reconhecimento
do 8 de março como o seu dia.
Logo após, em 1977, a Unesco oficializa
este dia como o Dia da Mulher, fazendo
referência às 129 operárias queimadas
vivas. Em pouco tempo o mundo todo
conta esta história desta maneira. Mas
isso não impediu a visibilidade da luta
das mulheres trabalhadoras.
As lutas pela libertação da mulher
nasceram em terra fértil do movimento
socialista mundial, no final do século
XIX e começo do século XX. Compartilhamos
das idéias de que a origem do 8
de março está associada a um conjunto
de fatos, acontecimentos e lutas contra a
exploração dos patrões, contra o machismo,
contra a desigualdade social entre
mulheres o homens, mais especificamente
nos dias atuais contra a violência do
agronegócio, do latifúndio, dos monocultivos,
que se aproveitam das desigualdades
criadas historicamente e culturalmente
para continuar impondo sobre as
mulheres uma dupla carga de opressão/
exploração.
Histórias de mulheres lutadoras,
contadas e resignificadas!
1 - http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dia-internacional-da-mulher/historia-de-8-de-marco-1.php, p1. acessado em 6 de fevereiro de 2010.
2 - 8 de março. Dia Internacional da Mulher: em busca da memória perdida. SOF - Sempreviva Organização Feminista. SOF: www.sof.org.br - sof@sof.org.br
O 8 de março continua
sendo dia de luta por
novas relações de
gênero e classe, direitos
sociais, políticas públicas
e transformação social.
Esta data vem sendo
construída em todos
os lugares por mãos
de muitas mulheres
lutadoras que desejam
e sonham com uma
vida justa, baseada na
igualdade, condição
para ser feliz.
Brasileiro reclama, mas...
Reclamamos dos políticos, do diretor da escola, dos escândalos que vemos na TV em todo noticiário, do juiz corrupto...
Brasileiro reclama de quê?
O Brasileiro é assim:
1. Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
5. Fala no celular enquanto dirige.
6. Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. Viola a lei do silêncio.
9. Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.
14. Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios,
só para pagar menos impostos.
15. Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16. Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17. Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18. Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
22. Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
23. Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
24. Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
25. Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis...
como se isso não fosse roubo.
26. Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
27. Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
28. Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
29. Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos...
Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade de deixarmos um planeta melhor para os nossos filhos
e esquecemos da urgência de deixarmos filhos melhores para o planeta (educados, honestos,
dignos, éticos, responsáveis), principalmente através dos nossos exemplos..."
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