sábado, 19 de fevereiro de 2022

EUA x RUSSIA?

 



Prof. Dr. Nilson Dalledone

nilsondalledone@gmail.com





Sei que hoje sua preocupação já não é com a saúde simplesmente, mas com a vida. Um grande e, talvez, último desastre global pode acontecer. Os EUA e a Inglaterra continuam concentrando tropas na Lituânia, Polônia (a 18 km de Kaliningrado) e na Romênia. O deslocamento de armas pesadas é intenso. Também, os imperialistas norte-americanos concentraram grande número de navios e submarinos no Mar Negro. O objetivo é atacar a Rússia, como parte de um plano de domínio mundial antigo. A Rússia convocou reservistas, está ajudando na evacuação de civis (crianças, mulheres e homens sem condições de combater) de Luhansk e Donetsk, na Ucrânia, regiões que não obedecem ao governo FASCISTA da Ucrânia. 


A Rússia tem feito todos os esforços possíveis e imagináveis para evitar a guerra, mas os imperialistas norte-americanos e alguns de seus aliados da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte precisam da guerra para gerar lucros para sua indústria armamentista. O desastre pode acontecer a qualquer momento. Desta vez, os fantoches são os nazistas e fascistas da Ucrânia que sequer levam em conta os oito milhões de ucranianos mortos na Segunda Guerra Mundial.


Você gostaria de entender melhor o que está acontecendo e saber do tamanho do risco... Então, conversemos... 


Há risco de guerra na Europa e há risco de guerra global. O atual governo da Ucrânia não é simplesmente um governo fraco. É mais que isso. Do mesmo modo que houve muitos golpes de Estado em muitos países, organizados por serviços de inteligência norte-americanos, denominados de "revoluções coloridas" ou "primavera árabe",  ou impeachment de 2016 no Brasil, do mesmo modo, na Ucrânia houve um golpe de Estado. Sem analisar, em geral, as culpas e irresponsabilidades dos governantes que sofreram tais golpes, no caso da Ucrânia, chegaram ao governo fascistas e nazistas. 


Então, seria uma situação semelhante à brasileira? Não, porque o Brasil, ainda que país neocolonial, nunca foi invadido por uma potência militar da magnitude da Alemanha, nos tempos do nazismo. As tropas alemãs à época foram recebidas como um exército de libertação e foram saudadas com flores por uma multidão de ucranianos. Milhares de ucranianos serviram no Exército alemão, inclusive, nas tropas SS e, mais precisamente, muitos ucranianos se tornaram guardas de campos de concentração nazistas. Esse passado não acabou.


Hoje, as forças especiais ucranianas e as que estão na linha de frente, são formadas por nazistas, muitos, inclusive, são descendentes de colaboracionistas que serviram no Exército alemão. Estima-se que um terço dos ucranianos são simpatizantes do nazismo e um grande número está organizado em grupos e partidos nazistas. É nessa chusma que a OLIGARQUIA dos EUA, primeiro, os neoconservadores, apostam, para provocar guerra. Se você disser que 30% da população ucraniana fica feliz COMO CAPACHO DA ALTA BURGUESIA ESTRANGEIRA, antes alemã e hoje norte-americana, não tiro sua razão. No Brasil, a mesma História se repete com gente da chamada classe média bolsonarista...


Seria uma guerra artificial? Sem dúvida, até porque a Rússia não tem interesse algum em guerra contra a Ucrânia ou outro país.


O que ganhariam os norte-americanos? Já estão ganhando muito, com venda de armas, de treinamento de tropas e de forças de segurança. Sem guerras, o complexo industrial-militar norte-americano não tem para quem vender armas. Que mais ganhariam os imperialistas norte-americanos? Freariam o desenvolvimento da Rússia, hoje, um país em desenvolvimento acelerado e, tanto mais, em razão de sua parceria com a China Popular. 


Mas esses são objetivos táticos. O grande objetivo é esfacelar a Rússia e completar o que os traidores internos não conseguiram fazer, quando a União Soviética foi conduzida à DESINTEGRAÇÃO, um dos maiores desastres humanitários de todos os tempos.


O alvo seguinte, conquistado todo o espaço da ex-União Soviética, seria esquartejar a China Popular e, desse modo, ter o completo domínio do mundo, num momento de crise e bancarrota dos EUA. 


A Europa? Os europeus não querem ser arrastados para uma guerra com a Rússia, mesmo que seja muito mais débil do que a URSS, porque sabem que, primeiro, a Rússia é um excelente mercado para seus produtos e é de onde vem o gás, vital para a sobrevivência da Europa, não só no sentido econômico, mas também social. Ao mesmo tempo, a China Popular é aliada da Rússia e o mercado chinês é aquele que se apresenta muito promissor para as empresas europeias. Seria péssimo negócio criar problemas com esses dois parceiros por indução da oligarquia norte-americana. E a Europa sabe que em minutos estará em ruínas, se cometer o erro de confrontar a Rússia.


Enquanto Bolsonaro e sua quadrilha estavam em Moscou, o vice-presidente da Rússia estava na Venezuela para um "poderoso acordo militar". A Argentina está amarrada à China Popular por acordos que ultrapassam 23 bilhões de dólares. A Argentina tende a não ser mais satélite atrasado dos EUA, mas a ganhar autonomia com apoio chinês. Cuba e Nicarágua são amigas íntimas de China e Rússia... A China Popular ajudou Cuba, cancelando uma dívida de sete bilhões de dólares. E o apoio prossegue sob múltiplas formas. Conhecendo detalhadamente a realidade brasileira, a diplomacia russa atraiu militares brasileiros, de fato, agentes norte-americanos, para um acordo militar. O genocida Jair Bolsonaro serviu de espantalho... E os russos abriram o leque de propostas. A OLIGARQUIA NORTE-AMERICANA SE ENFURECEU, mas perdeu em seu próprio quintal, mesmo tendo um agente seu como presidente do Brasil...


A diplomacia russa é fantasticamente hábil. Enquanto analistas olhavam para Bolsonaro e sua quadrilha em Moscou, ninguém prestava atenção à Venezuela... 


E armas de última geração estão embarcadas e a poucos quilômetros dos EUA. Desta vez, a guerra atingirá os EUA. Basta tentar colocar armas nucleares na Ucrânia a 300 km de Moscou... Será o fim para a humanidade e a Rússia avisou.



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