Frutas se pode colher do pé, nas árvores das calçadas ou no interior das propriedades, sempre abertas aos amigos. Mangas, jabuticabas, amoras, limões, laranjas, pitangas, tamarindos e várias outras.
Flores não dá nem pra comentar. Tem as de primavera, as de verão e até as de inverno com tons que variam do roxo mais perfeito ao prata. Acredite.
As árvores são belas, fazem sombra e garantem o clima ameno, cerca de 1 ou 2 graus a menos que na cidade mais próxima.
Saguis, teiús, jabutis, gambás e uma série de outros bichos legais, invadem a casa da gente sem qualquer cerimônia, o que também o fazem outros animais nem um tanto apreciáveis como sapos, pernilongos e besouros.
Borboletas eu acho sensacionais, não fosse pelo fato de suas larvas atacarem a couve das nossas hortas. Mas a beleza de asas multicores compensa.
Esse é o lugar em que alguns de nós escolhemos para morar. Um oásis no meio das cidades com direito a céu estrelado, cheiro de terra e até os requintes de um condomínio.
Lamentavelmente, no entanto, ano após ano, pessoas que não apreciam esse ar de natureza, migram de suas casas e centros urbanos, para aqui chegarem devastando plantas, erguendo muros e construindo suas casas/mansões que divergem da tranquilidade e sensibilidade com as quais nossos lares convivem tão bem.
Já que gostam de chão de cimento, grades e outros divisores, por que não permanecem onde estão vindo limitar nossa vista, os lugares de pouso das aves e mesmo comprometer o bucolismo que elegemos desfrutar?
Essa briga não é de agora. Já a vimos antes e muito do que era, já não é mais. Me resta lamentar já que bom senso e senso crítico, só os tem quem foi presenteado pela Graça.
Cada vez que uma máquina entra em um terreno, muitas vezes até para demolir antigas construções, dói fundo imaginar que havendo tantas alternativas cidades afora, é diminuir nosso paraíso que se escolhe.
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