A escolha por Geraldo Alckimin, ex-governador de São Paulo, para uma possível dobradinha com Lula, deixou muita gente preocupada.
Como governador, o apelidado “picolé de chuchu” não foi
muito amigo de professores e outros servidores públicos. Nunca teve uma visão de extremado humanista e
pouco se preocupou com as classes menos favorecidos. Ainda, fez perpetuar uma administração de
amigos que por quase uma década comandam São Paulo dividindo entre si cargos,
prefeituras e outras fontes de manutenção de poder.
Mas, como todos sabemos, no universo político não há
vestais e nem santos. Quando honestos (o
mínimo que se pode esperar de membros da classe política), são
vaidosos. E Alckimin não foge à
regra.
Vale lembrar, no entanto, que nada se pode imputar a ele de
corrupção direta, de roubalheira ou atos de desonestidade. Prestigiar poderosos e apaniguados é algo
corriqueiro entre os que militam na direita ou centro. Se para realizar uma aliança ampla e
palatável a certos setores da Economia é preciso que Lula de fato faça um
acordo com essa ala, Geraldo é sem dúvidas a melhor escolha.
Não há no momento outro José Alencar que soube ser leal ao
presidente sem trair “sua classe". Mas
traição também não é o que se espera do mais novo “namoradinho” de Lula. Não está no perfil dele, pelo menos até
agora.
Assim, o que tenho a manifestar a amigos, companheiros e
camaradas da militância, nada mais é do que minha plena aceitação desse fato e
meu total apoio à decisão do PT e de seu candidato.
Indiscutível que o crescimento dessa aliança passará, num
segundo turno, pela adesão responsável de Ciro, Boulos, Manuela e outros que
fortalecerão os propósitos e propostas da chapa que derrotará e soterrará o
fascismo no Brasil.
É fundamental essa compreensão e a partir de agora, a
adesão de todos os que desejam um Brasil retomando seu rumo e sua pujança.
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